Talvez se pergunte por que eu não divulgo o blog ou talvez se pergunte que porcaria é essa que ela escreve quase todo dia? Enfim, senti a necessidade de lhes informar que me chamou a atenção as frequentes visitas, já tem algum tempo que eu recebo cerca de 20 visitas por dia. Então, tu não tens o que fazer? Hehe. Esta noite, agora mesmo, enquanto eu tentava ir dormir mais cedo, veio-me o questionamento: Afinal, por que vêm aqui me ler?
Respondo com outra afirmação. - Talvez eu não divulgue o blog porque eu gosto desta espécie de mistério. Talvez eu goste de instigar o desconhecido. Talvez eu goste de reagir sem saber por quem serei identificada. Talvez eu goste de escrever para o alheio, porém sinto muito lhes dizer, eu quase nunca venho aqui escrever para o alheio. 99,99% das vezes, venho deixar apenas um pedaço de mim para que eu possa voltar em horas de lucidez e tentar me entender. Sim, e eu converso comigo. E me faz tão bem. Não tenho nenhum problema em que me descubram, me conheçam. Mas é que o mundo lá fora é perverso às vezes, e diante de palavra claro que vão interpretar o que quiser.
Diante da complexidade, então, o que eu sou? Ops. Desculpem-me. Lá estou eu conversando comigo de novo. Assim como diria minha querida Clarice Lispector, “Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma”.
Peço lhes que não o divulguem. Sei que estou correndo risco porque o ser humano é assim. Diante da afronta ele faz sempre o contrário. Mas é que aqui é como se me fosse um filho, um filho sabe? Daqueles que a mãe teme em dividir com pessoas erradas e teme suas más companhias.
É isso, inteh.
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