segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ele não pode ser meu

Sinto muito,
Mas ele não pode.
Broxei um pouco
Mas só um pouco.
Vinha sucedendo e crescendo uma coisa estranha e gostosa dentro de mim.
Porém sendo assim
Ele não pode ser meu.
Ponho hoje a tudo isso quase nada um fim.
Findei, e por mais que eu sinta forte que não foi desta vez
Eu estou bem.
Sim, sim. Estou.
De um bem manso que puxa o ar pra respirar.
Voltando ao começo
Pedi para que o amor se aquietasse comigo
Mas ele é teimoso e às vezes vai embora.
E de novo sendo assim
Pus um fim.
Com toda fé e vontade
Esperarei a verdade.
A verdade.
Sendo assim de novo antes até mesmo de nomear
Continuarei a esperar.
Esperar.

Resposta à volta

Sendo assim...
Não foi!

Mas tudo bem.
Continuarei a esperar, a esperar. ^^

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pra alguém que EXISTIU

Pra você que um dia pensou que não conseguiria
Pra você que temia amar e ser amado
Pra você que era solidão
Mais do que nunca te dou um punhado de felicidade
E não temas
É bom, é bom.
Creia em mim.
Pra você que gestos e falas eram tosados
Pra você que findaria a carne
Pra você que se perdeu por tanto tempo
Pra você que se feriu e não sabia o que fazer com a dor.
Mais do que nunca te dou um punhado de felicidade
E não temas
É bom, é bom.
Creia em mim.
Não penses que te desdenharei
Do teu choro e do teu sofrimento foram que vieram a minha modelação.
Diante de ser e não ser
Tu foste
Hoje eu sou.
Que eu te domine
E agora assim eu declaro que a dor termine
E que se voltar
Que ela venha em pedaço
Inteira não
Eu não aceito!
Diante do deleito ou fim
Mais do que nunca te dou um punhado de felicidade
E não temas
É bom, é bom.
Creia em mim.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tok-tok

Talvez eu custe um pouco a me acostumar
Talvez eu evite um pouco por medo do fim
Talvez eu tenha medo.
E o que é esse sentimento que me norteia agora?
Então é essa a chamada felicidade?
Gostei!
De um manso da verdade
Senti rasgar minha pele a fim de entender
Aceite, aceite, ela vinga para o teu bem
Pois bem foi assim
Me rendi
Me rendi
E por mais que eu tema sua partida talvez
Ela veio de uma vez e fincou em mim
Deixe-me rastros, semblantes e passos
De imediato pensei
“Então felicidade é assim?”
Gostei, gostei!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ontem me peguei enxugando o banheiro social em plena a madrugada.
E por quê?
Porque eu a enchi de água, ela caiu no chão e explodiu.
#eunaotinhaoquefazer

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Oi Blog, eu num te disse que voltava?! HAaa! Voltei. Rs
Vim só dar um “oiziin” e dizer:

- Ai Deus. Tu em... rs.
Te amo muito Cabeção!

“E você se acha lisonjeada por ter respostas tão diretas.”
*---------------------*
Creia, peça e receba.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ficarei sem vir por aqui no carnaval.
Tenho certeza que este carnaval vai me abrir os olhos para muitas coisas.
Que eu volte melhor, assim se Deus quiser.
Tchau Blog, sinta saudade de mim não, eu volto.
Beijos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval

Então. Hoje logo que cheguei à faculdade fui recebida por um preservativo e uma mensagem: “Aproveite o carnaval com consciência”.
Historinha:
Diz-me uma senhora que cursa enfermagem, entregando o preservativo e um recadinho:
- Tome meu amor. Aproveite o carnaval com consciência!
Olho para aquilo que ela coloca em minha mão, entendo o que é, e dou um leve sorriso dizendo:
- Obrigada!
Aliás, o que eu poderia falar? Pensei eu. “Será que ela pensa mesmo que eu vou usá-lo?” Vou até a sala matutando sobre aquilo.
[...]
Desculpe pelo os que pensam diferente de mim, mas qual é a mulher que se preza que anda com um preservativo dentro da bolsa, como se estivesse preparada para qualquer hora, com qualquer um, em qualquer lugar? “Eu em!” Não. Relação sexual não é igual dia de chuva. Daqueles que tu estás sempre preparada para abrir o guarda-chuva assim que surgir o primeiro pingo do céu.
Tudo bem, tudo bem, é muito louvável o governo apoiar o “carnaval seguro”, mas não seria muito mais útil se as escolas conscientizassem os alunos de que relação sexual é algo especial, e não um ato comum feito por seres no cio?
[...]
Com preservativo em mãos.
E agora, o que eu faço com isso?
1- Encho e brinco de balão?
2- Encho de água até explodir?
3- Tento esticar o máximo possível pra ver sua resistência?
4- Dou para minha mãe?
5- Deixo apodrecer?
6- Saio perguntando: “Alguém aí tá precisando de um preservativo?”
7- Jogo fora?
Ser ou não ser, eis a questão!

O que estava escrito no pequeno folder:

O que eu me etentei:
O carnaval chegou e, blá,blá,blá...
Se tu tens consciência de verdade, não vais usar isso por ai, assim atoa.

É isso, me manifestei.
Bom carnaval para todos e aproveitem com consciência!
Obs: Consciência não é sinônimo de sexo.
Inteh.
Advinha?
Ganhei de mim! o/
Me duvidei e cumpri. haha..
Sinto-me orgulhosa. *-----------*

lá,lá,lá...

Então, ontem eu comprei um arco. Esse aí:

Vim com ele na cabeça até em casa, cheguei, olhei-me no espelho e disse pra mim:
- Tu vais mesmo usar isso? Ele é meio estranho!
Disse-me: - Vou!
Retruquei: - Duvido?
Me desafiei.
A estranha com flor no cabelo! Poderão me chamar assim. Lembrei-me de quando era mais moça, quando alheios ditavam minha vida e vontade. A fim de me esconder deixei de fazer vontades, o que me levou a pensar: “E o que eu ganho com isso?”
Vontade, tu és minha. Fique comigo assim quando eu quiser.
Darei passos e cantos contentes com meu arco estranho, e para aqueles que me olharem dos pés à cabeça a fim de um julgamento malicioso, sem nenhuma fala pensarei comigo. “Dane-se!”.

Vim postar um texto que fiz hoje, mas me deu preguiça de passar para o PC. Acordei melancólica, sem vontade de fazer nada. Tentei brigar comigo, contra a vontade ou falta dela. Mas deixei-a suceder. Agora tô assim. Uma espécie de morta viva. MORRI [segundos].Ressuscitei! kkkkkk...
Novidades... Achei o verso sobre meu pai. Postarei logo.
É isso. Fim.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pedaço de carne

Não sou um pedaço de carne
A fim do consumo à podridão
Se o relacionamento não vinga é porque eu não quero.
Rejeitos de convites
Não significam não gostar.
Por acaso não pode existir amizade entre homem e mulher?
Erro é daqueles prematuros de instante
Sinta, busque, procure conhecer.
De um broxamento meu senti
Quando disseste de primeira hora:
- Ficarei contigo!
É frustrante, é incolor
Da vontade sem amor
Enxergo silêncio e mais nada.
Seja incomum e manso
Como já disse e repito:
- É que o manso me encanta mais.
Beija minha testa
Dar- me a tua mão
Conheça-me e só depois me queira.
E se não pudesse me sentir, gostaria ainda de mim?
[...]
Desculpe!
Quero um amor e não um gostar
Assim que aprenderes a amar
Te darei meu todo ser...
Do toque ao amor.
Se apenas toque for assim
Darei a companhia um fim.
Pois pior que carne à podridão
É uma amar sem coração.
... Mais nada.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Perdi o verso

Vim eu aqui postar um verso sobre o meu pai, mas eu procurei, procurei, procurei e não achei. Procurando, achei vários textos que eu nem lembrava que existiam, recentes até. Tenho estranha mania de quando me vem a vontade da escrita, escrever em qualquer lugar, basta-me uma coisa que risque e um pedaço de papel. Sendo assim, onde será que sucede o texto sobre meu pai?
Brigamos! O que não é tão novidade. Costumo dizer que quando eu não morar mais “aqui em casa”, ele vai sentir falta de mim. Falta de alguém pra mudar e guardar as coisas do lugar que ele deixou, falta de alguém pra enjoar pra abaixar o volume da televisão, falta de alguém que fala pra ele parar de beber cachaça, falta de alguém pra servir de pombo correio entre ele e minha mãe, falta de alguém pra mandar ele se vestir direito, falta de alguém pra encrencar sem motivo, falta de alguém para educá-lo. Às vezes somos assim, duas crianças mimadas que grudam à teimosia.
Mãe diz: - Tu pareces uma velha chata.
Digo eu: - A senhora queria que saísse o que se juntou seu sangue com o do papai? Shuahsuas.
Às vezes sou chata demais, confesso eu, mas sou assim só com quem amo. Se deixei ou deixo de me manifestar por ti seja em prosas, versos, brigas ou amor. É porque não amo. Tenho treinado já há algum tempo a arte de tapar os ouvidos. Tem funcionado. Seja na sala, no quarto, no carro. A fim de não responder, se alguém está em discussão, suavemente levo meus dedos aos ouvidos e instigo a meditação até a poeira baixar.
Então é isso. Assim que eu achar o verso, venho postar aqui.
Inteh.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Quem é você dentro de mim?

Eu puxando assunto?
Eu? Acredito não.
O que se sucede em mim agora?
Olá, olá! Quem é você que me habita agora?
Quem é você?
O_o

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Amigos-filhos

A amizade verdadeira é semelhante à maternidade, se tens mais de um filho, não é ético dizer que ama mais esse ou assado. É possível dividir o coração de uma mãe? Pode até existir preferências, semelhanças, afetos maiores. Mas cada um tem seu espaço reservado no peito. Ao longo eternidade.
Sinto-me mãe de três, três lindas filhas que amo com todo fulgor. Se me perguntares por qual delas tenho mais amor, será impossível decidir ou dar partida a decisão, pois penso eu que amor não se mede. Pode ter intensidades, mas medidas não.
Difícil admitir, mas por anos eu temi vínculos fortes. Fui presenteada por várias vezes pelo rejeito, abandono, mentira ou solidão. A desconfiança em mim foi criando raízes e quando eu percebi já me era boa parte. Foi difícil confesso eu, tanto me afastar quanto me aproximar novamente, pensei que vínculos eu não teria mais. Mas quem diria. Hoje me vejo contente por ter três filhas do peito, três.
Amo-lhes filhas, prometo de todo o meu ser, ser tudo, e se não for, serei o máximo que conseguir.

Volta

Desta vez deixo a prosa
Da palavra honrosa
Volta a escrever versos de amor.
Não seja vontade
Não seja dor.
Pensei em ditar o mais rápido possível o que eu sentia
Da simples poesia
A fim de não esquecer.
Quão tempo foi
Foi quão tempo
Que deixei de querer.
No peito que bate
Das mãos que soam frias
Da incerteza que traz felicidade
Fazia tempo que não me sentia assim
Peguei versos contentes e castos e finquei-os em mim.
Mania essa a minha
Mas é que o manso me encanta mais.
Será? Será?
Se contentes e verdade assim for
Que se aquietem comigo amor.
... diante a melancolia
Tive mais que um dia.
Se não for
Não foi.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Doutrina amor

Perdoa-me a teimosia
A não doutrina não é um não credo
Por ti é minha fé e meu amor.
Se o fim da dor for não precisar mais de ti
Que eu tenha a infinidade das dores da alma e carne.
Preciso de ti!
Se o meu não doutrinamento for um erro
Perdoa-me e me cura
Certo tempo cansei de ouvir brigas e lutas a fim de provar um Deus maior
És de todos eu sei.
De um todo único e universal
Não me abandonastes quando eu me esqueci.
Dai-me sabedoria, paciência e forças para que eu saiba lidar comigo e com o alheio
Sei que muitos me julgarão
Mas meu amar está no coração.
Que seja feita a tua vontade
Mesmo que eu chore
Que eu sangre
Se assim vier a cura olha por mim.
De uma fé não nomeada
Tu és prova do amar infinidade
Maior que a razão
Ordeno-me que minha vontade seja assim como a tua vontade.
Diante do teu fulgor
Nomeei então...
Minha fé como amor.
Como Amor.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cabeça oca

Sim, eu sou esquecida. Ontem[01/02, não dormi ainda] fui a uma missa-aniversário de um amigo do meu pai na minha antiga cidade. Aproveitamos para rever o lugar e foi aí que eu descobrir: “Não é que eu seja esquecida, é que para as lembranças virem à tona, eu preciso ser reapresentada a elas. Rs. Visitei a igreja que fiz 1ª comunhão, a praça que eu costumava brincar, um antigo colégio que não existe mais, antigo bairro, antiga rua, antiga casa. Foi pela a reapresentação que eu fui relembrando. A frente da minha casa mudou um pouco, assim disse minha mãe, lembrava só um pouquin dela. Afinal de contas já se passaram 11 anos. Lembrei-me do salão na frente, da vizinha, do reforço, da metalúrgica, da padaria e do supermercado. Por falar nisso, sinto falta do pão de lá. Mãe diz que não existe melhor. Rs Eu bem que deveria ter levado a câmera pra tirar fotos e não esquecer tudo de novo.
Mãe diz: - Jam, tu lembra qual a rua da igreja?
Irmão diz: - A senhora pergunta logo pra ela mãe!?
Eu digo: Mãe, eu não lembro nem da frente da casa.
Mãe: Eu em.
Aos poucos fui lembrando as coisas, o que me levou a questionar: ”E onde eu guardo e escondo todas as lembranças? Estranho!”
Das coisas que reconheci, percebi que na infância o mundo parece tão maior e interessante. A gente cresce e as ruas parecem mais curtas, as casas menores, os muros mais baixos e não é mais tão emocionante dar a volta de bicicleta no quarteirão com medo da mãe descobrir. Senti falta de lembrar de mais coisas. Mesmo que não pareça possível sentir saudade do que não vem à tona na lembrança. De algum modo sei que tive momentos bons alí.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Induzir

Ouça, ouça. Seja feliz, ordeno-lhe.
Não conte cacos, pedaços nem nós. Seja feliz, só isso.
Tivestes deslumbres, momentos, prejuízos, soluções
E quem disse que findastes as causas?
Quem disse?
Tudo continua ou sucede
Seja em terra ou em sóis.
Seja feliz, só isso.
Da pausa que tive refleti:
- E por que não ser? E por quê?
Seja então.