Me desfiz em pequenas partes e pedaços
De leve, em calmaria mudei
Sabendo que depois a primavera viria
Contei as dores e felicidades
Felicidades foram maiores, eu sei.
E agradeci.
Que a melancolia seja menor
Que eu acredite mais nos outros e em mim
Mesmo que tudo talvez tenha um fim.
Quero menos preto e branco
Que eu tenha mais cor.
Quero mais sorrisos
Mais abraços
Mais amor.
Que as decepções sejam ralas
Que sejam fortes as cumplicidades
E abraços com calor.
Que respostas sejam francas
Quero menos sofrer
Quero um amar que eu também saiba oferecer.
Mania é esse de olhar só para o próprio umbigo.
Quero mais a palavras contigo
E menos eu, eu e eu.
Quero uma família mais unida
Amigos mais próximos
Menos brigas, separações e dor.
Indiscutivelmente desejo a todos
Um feliz amor. Um feliz amor.
Que venha meu ano.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
É "sempre" assim
Primeiro contato:
Ele – Oi, tudo bem?
Ela – Tudo e você?
Ele – Melhor agora!
Ela – ¬¬’
Ele – Você é bonitinha/engraçadinha, te amo sabia?
Ela – Mas você nem me conhece!
Ele – Mas te amo mesmo assim, quer namorar comigo?
Ela – Não!
Ele – Por favor! Blá, Blá, Blá...
Ela – Não!
Ela vai embora sozinha e ele fica com raiva.
[...]
A palavra “eu te amo” é muito forte, muito forte para ser dita ao primeiro face a face.
Conversa
Ow Deus, o que está acontecendo? Não estou entendendo nada. É uma prova? É uma prova? Se for, serei forte, serei forte. Sei que queres o melhor pra mim. Mas não consigo entender quase entendendo. É uma prova? É uma prova?
Relacionamentos não são tão fáceis assim, as coisas mudaram ou foi eu que abri mais os meus olhos?
Não quero me antecipar, mas é uma prova? É uma prova?
Se for, serei forte, serei forte. Pois sei que queres o melhor pra mim.
Dai-me paciência e sabedoria. Assim seja.
Espero respostas.
Relacionamentos não são tão fáceis assim, as coisas mudaram ou foi eu que abri mais os meus olhos?
Não quero me antecipar, mas é uma prova? É uma prova?
Se for, serei forte, serei forte. Pois sei que queres o melhor pra mim.
Dai-me paciência e sabedoria. Assim seja.
Espero respostas.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Além da reciprocidade
E você tenta dar o melhor de si
Mesmo que esse melhor nem seja tanto.
Mas que seja teu.
Espera a sinceridade crua do mundo de um amor maior.
Mas também entende que pessoas às vezes ferem
Com suas cutucadas e ferrões.
E pede socorro...
Pede que finde essa mania de esperar demais de tudo
Para que não crie mais vínculos
E deles te decepcione.
Chega ao ponto de não aceitar amor por ti
Porque algo ou alguém te diz que findará como sempre.
Mas acredita que as coisas mudam
Mudando também um pouco de si.
E tem medo...
Tem medo de tentar ser tudo e não ser.
Tem medo desta esperança estrangeira
Que teima em vigorar mesmo com as derrotas.
Diz para si - Que mude, mas que seja rápida a dor.
Não é nada fácil mudar pensamentos frios.
Drásticas mudanças podem trazer grandes consequências.
E você descobre...
Que para amar os outros é necessário amar a si.
Mas a segurança às vezes finda
E finge que está tudo bem.
E aprende que não ser sempre
Não significa não ser.
Que pessoas têm seus privilégios e preferências.
Isso não significa ser nada.
Seja tudo, seja tudo para si.
Ouça, tudo mundo tem problemas
E isto não te faz um intocável.
E entende...
Não é preciso ser amada para amar.
E os dias se tornam mais leves
As decepções mais fáceis
Os sorrisos mais largos
E as tristezas sem cor.
Porque amor que é amor
Não espera reciprocidade, ela vem.
Mesmo que esse melhor nem seja tanto.
Mas que seja teu.
Espera a sinceridade crua do mundo de um amor maior.
Mas também entende que pessoas às vezes ferem
Com suas cutucadas e ferrões.
E pede socorro...
Pede que finde essa mania de esperar demais de tudo
Para que não crie mais vínculos
E deles te decepcione.
Chega ao ponto de não aceitar amor por ti
Porque algo ou alguém te diz que findará como sempre.
Mas acredita que as coisas mudam
Mudando também um pouco de si.
E tem medo...
Tem medo de tentar ser tudo e não ser.
Tem medo desta esperança estrangeira
Que teima em vigorar mesmo com as derrotas.
Diz para si - Que mude, mas que seja rápida a dor.
Não é nada fácil mudar pensamentos frios.
Drásticas mudanças podem trazer grandes consequências.
E você descobre...
Que para amar os outros é necessário amar a si.
Mas a segurança às vezes finda
E finge que está tudo bem.
E aprende que não ser sempre
Não significa não ser.
Que pessoas têm seus privilégios e preferências.
Isso não significa ser nada.
Seja tudo, seja tudo para si.
Ouça, tudo mundo tem problemas
E isto não te faz um intocável.
E entende...
Não é preciso ser amada para amar.
E os dias se tornam mais leves
As decepções mais fáceis
Os sorrisos mais largos
E as tristezas sem cor.
Porque amor que é amor
Não espera reciprocidade, ela vem.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Feliz natal
Oi! Eu vinha aqui reclamar e pedir uma família que goste do natal, de enfeitar a casa e cantar parabéns. Tá, tudo bem se só eu cantar parabéns. Rs Mas, ah, ando chata demais [tenho que me educar direito]. Esse ano eu sequer arrumei a árvore, pensei em montar agorinha, mas o canto que a árvore sempre fica tá cheio de bugigangas que levaremos para o interior amanhã [mãe colocou lá para não esquecê-las]. Me veio a mente se Jesus ia ficar triste porque eu não arrumei a casa pra ele. Mas conversei com ele já. Rs.
Tudo bem, tudo bem. Hoje eu tive um surto de felicidade, e por qual motivo? Nenhum, só felicidade mesmo. O natal tá chegando, eu gosto do natal. =]
Enfim, é isso! Como não vou vim por aqui no natal, deixo meu feliz aniversário adiantado.
Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de VIDA. Viva Jesus! Êhhhhh. o/
Que ele viva, que ele viva, que ele viva!
Inteh zés. FELIZ NATAL!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Afeto simples Hippies
Desde muito pequena hippies são figuras que me chamam atenção. O que leva um ser humano a viver em padrões tão diferentes do normal? O que leva eles se vestirem daquele jeito? O que leva ter um cabelo tão diferente? É verdade que quase não tomam banho? Como é uma família hippie? Quais seus modos, doutrinas, princípios? Como é saber que está sendo julgado a cada instante que é visto?
Longe de todos os questionamentos e preconceitos, venho lhe dizer que assim como qualquer ser humano, hippies também têm AMOR. Mexendo nas minhas bugigangas denominadas de especiais, lembrei-me dos motivos de duas delas. Tenho um baú pequenino que há alguns anos guardo bugigangas que me lembram de momentos ou motivos carinhos de alheios. Entre elas tenho dois anéis dado por hippies.
Não sei o que acontece, mas parece que hippies gostam de mim!
Hippies parecem uma espécie de tribo fechada, que não saem por aí falando de sua vida ou se corrompendo pelos moldes da sociedade moderna. Confesso que não posso generalizar, mas das duas oportunidades que tive de trocar algumas palavras e tentar entender um pouquinho mais, meus olhos brilharam.
[...]
Anéis...
Meu primeiro presente hippie
Eu tinha cerca de 14 anos, dois hippies jovens bateram na porta da minha casa pedindo algo pra comer, porque eles estavam com muita fome. Um a pesar do cabelo bem desarrumado e roupas velhas, era bem bonito [eu achei rs.]. Diante dos olhos honestos, mãe dar-lhes um lanchinho. Um deles me pergunta:
- Você usa destas bijuterias? [falava das bijuterias que hippies fazem, não sei como se chama na certa]
Pensei comigo: “Ele deve bem tá querendo me vender alguma.” Respondi:
- Não, não. Obrigada!
Ele ficou calado e continuou a se alimentar. Um deles acaba de comer e pega uma ferramenta dento de uma das suas bolsas e começa a moldar alguma coisa. Em menos de um minuto ele faz um anel tão “fotin”, me olha e diz que é pra mim.
Sério, eu fiquei tão feliz! Não só por ter ganhado um presente, mas sim pela a forma tão carinhosa que ele moldou aquele anel de fio de cobre e dou-me.
De uma simplicidade que me ensinou muito naquele dia. Eles vão embora.
[...]
Meu segundo presente hippie
Por incrível que pareça foi um anel também, desta vez não foi mais de fio de cobre, mas de madeira de coco. Rs.
Agora eu tinha 19 anos, estava em viagem indo ou voltando[não lembro] de um congresso que fui participar. Em uma das paradas na estrada para o jantar, eu desço do ônibus meio cansada e dou de cara com uma família de hippies sentada no banco da parada. Um homem, uma mulher e duas crianças pequenas [já citei eles aqui no blog]. No caminho do restaurante, paro para dar uma olhada naquelas bijuterias hippies, a pesar de eu não gostar deste tipo de “enfeite humano”, eu fico um bom tempo os olhando e observando também aquela família tão diferente do normal. Achei um brinco muito bonitinho, destes que só se usa um lado. Lembrei-me de uma amiga minha que gosta deste tipo de “enfeite humano”. Resolvi comprar para presenteá-la. Enquanto eu conversava com a hippie mãe, perguntando quanto custava, se “empretava”, se era daqueles que se usa só de um lado mesmo, a mãe hippie cuidava do hippie filho mais novo com taaaaaanto carinho. Vejo aquilo e acho tão fofin. *-* Compro o brinco, e vou embora. Aliás, dou dois passos e a mãe hippie me chama. Eu volto e ela diz:
- Quer um anel? Apontando para vários anéis feitos de madeira de coco.
- Quero sim! disse eu.
Apesar de saber que não era um anel de meu agrado, ela me ofereceu um presente. Eu já tinha até ido embora e ela me chamou só para me dar um de seus anéis. E eu fiquei feliz de novo. ^^ Peguei-o e coloquei-o no dedo. Fui embora!
[...]
Hoje guardo-os com muito carinho dentro do meu baú de recordações especiais.
Aqui estão
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Mudei/Mudando
Sensata demais, paciente demais, insegura demais. Note a "paradoxidade".
Ouça meu grito também. “Por favor, tente se controlar”. Descobrir que sou uma pessoa de extremidades, não há meio terno de sentimento, dor ou voz. Tenho tentado me acostumar a não esperar demais esperando demais, tenho tentado acostumar com dias que eu não esperei. E de tudo que pensei, sou obrigada a concordar que nem tudo é como a gente espera. E você se pega tentando provar para si que vale “tanto sim”, mesmo que este valor seja só teu. Horas duvida de si, da utilidade real. Mas o desdenho te soa agora como desafio e não mais como solidão. E você aprende que só ama alguém de verdade quando ama também os seus defeitos e nada pode assolar esse amor, nem mesmo o silêncio.
Ultimamente pelo o que tem sucedido, eu deveria está me sentindo sozinha, mas não estou.
[às vezes eu minto]
E é isso que me dar medo, a segurança em tamanha prontidão.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Arcaico-antes
Me vi ouvindo cações idosas
Ecoando em uma biblioteca antiga meio em penumbra.
“Eu sou assim”
Serei talvez.
De uma espécie de ser incomum
Demorei-me para acostumar.
Outra vez ouvi falar:
“Nasceste na época errada”
Fui obrigada a concordar.
Vejo meus filhos correndo pela casa
Sentido essência de baunilha com noz.
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
E a vida era bela
Será bela assim como a planejei.
Pus um pouco de realidade
Senti uma espécie de pontada no coração
De novo era só um pouco de medo
Medo da solidão.
Voltei o devaneio
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
Beijei-o na testa e fui dormir.
Ecoando em uma biblioteca antiga meio em penumbra.
“Eu sou assim”
Serei talvez.
De uma espécie de ser incomum
Demorei-me para acostumar.
Outra vez ouvi falar:
“Nasceste na época errada”
Fui obrigada a concordar.
Vejo meus filhos correndo pela casa
Sentido essência de baunilha com noz.
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
E a vida era bela
Será bela assim como a planejei.
Pus um pouco de realidade
Senti uma espécie de pontada no coração
De novo era só um pouco de medo
Medo da solidão.
Voltei o devaneio
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
Beijei-o na testa e fui dormir.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Falta minha de mim
Oi eu. Tem tempo que não venho aqui conversar contigo. Desculpa ter te esquecido um pouco, é que eu estava um pouco ocupada comigo mesma. Sabe, tenho deixado de escrever poesia constantemente e isso me leva a pensar se a pausa significa deixar de sentir. Minhas inspirações andam ralas, versos curtos, alegria ou felicidade sem cor. Não, não estou triste, não confunda. Talvez sejam fases de reflexão, mas como fazê-la se é da escrita que sou assim? Sou teimosa, eu sei.
Voltarei a te instigar eu, apesar de não ser auto-controlável a vontade de ser ou de sentir. Confesso que tem tido solução, da mais perversa contradição pude sentir aprendizagem na dor.
Peguei um fio de cabelo meu. “Nossa, és tão fino!”. Quão valioso ditam a carne de total ou nenhum. Tenho essa estranha mania de conversar comigo mesma, que eu descubra a loucura que há em mim. E sim. Eu gosto dela. Me faz companhia.
Tive outro dia um deslumbre da solidão. Será que ela me tem por medo de tê-la só? Como se eu já a tivesse para evitá-la, entende? Tenho me surpreendido comigo mesma, eu não sou mais assim. Pelo menos não tanto quanto antes. Deixei um pouco de amor externo entrar, mas por favor. NÃO SE ACOSTUME! Horas não terás ele por alí.
- Então por que amas pequeno ser?
- Eu não sei, faz parte de mim?
- É uma pergunta ou resposta?
- Os dois.
- Não entendi.
- Nem eu.
De um delírio demais por hoje, parei por aqui.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Aniversário / Dia do Ego
Existe algum dia mais dia do ego do que o dia do teu aniversário? No dia do aniversário tu esperas atenção, abraços, felicitações e presentes. Espera que seja o melhor dos melhores dias, que tudo suceda como o ego tinha planejado, que ele se infle assim como mais deseja.
Eu sempre tive um pé atrás com o dia do aniversário, pessoas que tu não vê há tempos aparecem, praticamente desconhecidos criam intimidade e íntimos às vezes somem.
Outro dia uma amiga de sala me perguntou:
- Tu não gostas do dia do aniversário, não é?
- Não é que eu não gosto, o problema está nos outros dias. O problema está em eu me acostumar com toda aquela atenção dedicada a um dia só, e que essa faça falta no resto do ano.
Pois então, dia de aniversário pra mim nunca foi dia de muito alarde, a não ser quando eu era pequenina e mamis fazia festas. Neste ultimo, mais precisamente ontem, eu fiquei na minha. Tenho a péssima mania de “não esperar muito das pessoas esperando muito das pessoas”. Sabe, é como se preparar para a alegria e a decepção ao mesmo tempo. No qual uma parte de mim sempre pensa: “ Vai dar tudo certo”. Mas outra parte diz: “Esteja preparada para o pior”.
Cantaram parabéns pra mim 4 vezes, ganhei abraços, presentes, felicitações. Mas se falando de Ego dar pra entender, ele nunca tá contente o suficiente. Já era fim de noite e sequer uma pessoa tinha me ligado para desejar feliz aniversário. Como nunca fui de muitas companhias, fiquei triste, mas tentei ao máximo não me decepcionar. Tentei aproximadamente por longas duas horas entender o que se sucedia, pensei em tantas coisas, tantas coisas, tantos porquês. Me veio o sono, dei um cochilada enquanto assistia TV, acordei e fui direto no celular. NADA. Continuo os questionamentos, e assim como sempre acontece, ordeno-me transformar qualquer tipo de insegurança, decepção ou dor em aprendizagem.
Conversa com Deus:
- Me diz, qual o motivo para isso? O que eu estou aprendendo agora? Ajuda-me a entender.
Sim, eu converso assim, direto com Deus. E acredite ou não, ele sempre me responde. Tive uma vertigem de solução:
- Já passava da 00:00h do dia 13. Não posso fazer mais nada, nem era mais meu dia.
A melancolia ainda batia, mas me expus a mim dizendo-a que eu era mais forte que eu. Voltei a assistir TV, cansei e resolvi entrar no Face. Logo de cara vejo uma publicação da minha amiga[Berta]. “...teu celular tá dando desligado.”
Cabe ai todo o motivo da melancolia sem motivo literal.
Então ego, satisfeito agora? Às vezes eu te odeio, às vezes eu te odeio!
[...]
E o que aprendi?
O Ego pode te cegar!
Feliz aniversário pra mim.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Desculpe moço
Assim como sempre ditei nos meus versos amor
Nunca tive a intenção de ditar falta dele por alguém.
Infelizmente dito agora.
Desculpe-me moço
Mas amor não nasce da noite para o dia
Note a minha melancolia
Toda essa perplexidade não é em vão.
Não quero ignorar teu coração
Mas o manso me agrada mais.
Não quero encontros marcados, premeditados
Sem gosto nem cor
Quero só um pouco de amor
Não apenas teu, mas meu também.
Se tuas intenções do momento vão além
Fico grata, mas não estou pronta.
Quero calmaria, aconchego a às vezes até solidão
Quero sorrisos, abraços, conversas e beijos na testa sem segunda intenção.
Isso tudo vem primeiro.
Por favor entenda!
Desculpe-me é difícil pra mim também
Pelo menos agora não és o certo.
Sou complicada já te disse
Meu não é um decreto
Para dias até mesmo que não vivi.
Te juro, te juro que minha boca não diz amor
Se assim amor mesmo não for
Que doa por um instante em ti
Mas que finde antes de começar.
Acredite, assim será melhor.
Nunca tive a intenção de ditar falta dele por alguém.
Infelizmente dito agora.
Desculpe-me moço
Mas amor não nasce da noite para o dia
Note a minha melancolia
Toda essa perplexidade não é em vão.
Não quero ignorar teu coração
Mas o manso me agrada mais.
Não quero encontros marcados, premeditados
Sem gosto nem cor
Quero só um pouco de amor
Não apenas teu, mas meu também.
Se tuas intenções do momento vão além
Fico grata, mas não estou pronta.
Quero calmaria, aconchego a às vezes até solidão
Quero sorrisos, abraços, conversas e beijos na testa sem segunda intenção.
Isso tudo vem primeiro.
Por favor entenda!
Desculpe-me é difícil pra mim também
Pelo menos agora não és o certo.
Sou complicada já te disse
Meu não é um decreto
Para dias até mesmo que não vivi.
Te juro, te juro que minha boca não diz amor
Se assim amor mesmo não for
Que doa por um instante em ti
Mas que finde antes de começar.
Acredite, assim será melhor.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Não saber o que te espera / Estar preparada / Gratidão
Tive uma experiência neste fim de semana, digamos que um pouco diferente do que se sucede na minha monotonia. Às vezes é preciso frequentar das coisas para entender as coisas.
De tudo que se sucedeu fico quão, quão grata a Deus por ter me dado oportunidades de ser assim: Tão diferente* do normal.
Confesso que não frequento cantos de festas, bebidas ... Isso porque eu não me sinto bem. Nem um pouco. Aos meus mais ou menos 17 anos eu questionava infinitamente porque a minha vontade ou não vontade era tão oposta ao comum? Hoje sinceramente posso ter me entendido um pouco, porém boa parte da juventude eu não consigo entender.
O que leva uma pessoa a se embebedar, praticamente se prostituir, esquecer de tudo e depois dizer que isso foi legal? ¬¬'
- Oi moça, você bebe?
- Não!
- Você dança funk?
- Não!
- Ah, então tu não se diverte?
- [Silêncio] Meu subconsciente pensando - Mas que ser patético. Aff.. ¬¬’
Não escondo, faço questão de dizer, se preciso gritar. “SIM, EU SOU UMA JOVEM ANORMAL, que preza princípios e educação.”
Vi uma moça descendo até o chão. Oh meu Deus.
Tampe seus olhos ou ouvidos se precisar, tu não és obrigado a fazer o que todo mundo faz.
Isso de ser um pouquinho diferente me levou à solidão, por alguns anos não tive vínculos concretos e puros. E isso doeu? Doeu.
Mas entendi. Tudo foram oportunidades de Deus para que eu abrisse os meus olhos para o que ele queria pra mim.
Outro dia Li algo mais ou menos assim.:
“Deus não te dar paciência, ele te dar oportunidades de ter paciência.”
... Tive oportunidades de ser o que sou, mesmo que o caminho não tenha sido fácil, nem curto.
Digamos que esse fim de semana foi um longo processo de meditação de 23 h, a fim de concretizar minha postura e uma longa oportunidade de praticar os valores. Pois para o pior, o meio influencia o todo apenas para os fracos.
Ser diferente é legal – Pra melhor – Pra melhor. POWER.
Infinitamente grata.
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