segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ficar

Estive pensando. E se ir embora fosse mesmo minha cura? Tenho medo da volta, voltar a ser o que era. Mas como saber ou perceber a cura verdadeira se não me induzir as coisas que eram? Tenho pensado em ir embora. Ouça, talvez eu vá para o Maranhão, terra dos pés de arroz na rodoviária, grama sofrida e bege, calor de derreter. Ser mais independente, ter estabilidade e deixar de depender de pais. Outrora acho que não me desgrudo porque essa é a única maneira de me sentir parte deles. Valei-me, de que me vale dinheiro no bolso se a sanidade é solidão? De que me vale o conforto e estabilidade se o peito é vazio? Tenho pensado em ir embora, mas eu me aguentaria? Bem que dizem e é verdade, o amor prender a gente nos lugares. Portanto, DIGA AO POVO QUE FICO.

domingo, 14 de abril de 2013

"Igual pinto no lixo"

Sabe criança quando ganha um brinquedo e não larga de jeito nenhum? Almoça com o brinquedo, toma banho com o brinquedo, leva pra passear, vai dormir com o brinquedo. Tô assim, tô assim com a música Blackbird dos Beatles. Eu sempre achei ela linda, mas só de ouvir pensava. “Nó, deve ser mó difícil”. Pois bem, ontem eu vi um cara tocando e pensei: “Num custa tentar”. E nem é tão difícil assim. Eu consegui, eu consegui! Aprendi ontem de madruga assim como postei no post anterior. Hoje quando acordei a primeira  coisa que fiz foi tocar pra ver se eu lembrava ainda. shuaUSAHuah... Sim, eu estou extremamente feliz. shuaSHAUuah.. E eu não aprendi antes por que eu achava que eu não conseguia ou por que tinha preguiça em exagero pra tentar? Meus dedos doem de contentamento. Violão grita para os vizinhos: “Socorro, não aguento mais!” kkkkkkkkk...

Blackbird - The Beatles

05:34? E por que tu ainda não estás dormindo Jamille? É porque, Eu conseguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Depois de quase 2 horas eu consegui. Perfeita e linda. Meus dedos doem, mas perfeita e liiiiiiinda.
 
FELICIDADE ABSURDA. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

sábado, 13 de abril de 2013

Em seu tempo

Olhe deslumbre, escute, eu o amo. Tentei me colocar no lugar por uns tempos, fiquei chorosa e emagreci. E eu que dizia que essas coisas não aconteciam comigo. Não acontece é? Amago rio da minha cara. Desafio, desafio de permanecer-se tranquila. Tranquila ao ponto de falar pouco, ficar distante e não dar braço a torcer. É que eu sou assim, quando eu quero parece que não quero, quando sinto não sei explicar. Sou extremos, creio que sou extremos da vontade e silêncio. Fui contar o tempo no relógio e fiquei pasma, ou melhor, preocupada. Se é, por que não? Se não, por que é? Confesso que o tempo me perturba, me perturba um pouco. Tenho visto motivos bons, motivos bons para o que eu não queria. Voltei a engordar. Bom sinal.

Quem foi que disse que o cérebro não é emocional?

Hsuaus.. fui buscar um dos exames da cabeça que fiz esses dias, e olha o que eu descobri. Meu cérebro é emocional.

 
Ah Jamille, tu não tem o que fazer não? Não! kkkkkkk...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ordeno-me

Ordeno-me à cura e ao contentamento. Ordeno-me gargalhadas de doer o estômago, rugas de riso e amigos bons. Tem gente que não acredita nessa coisa de afirmação, confirmação, acreditar.
 
Acorda-se e diz: - Meu dia hoje vai ser bom! Mas confia, confia. Sair de casa e dizer: - Estou brilhante! Mas confia, confia. Ordenar-se a transpiração de sentimentos bons, dos meus preferidos escolho quase sempre amor e acredito, acredito que têm dias que me transbordo e transpiro ele.
 
Sabe os boatos de que sentimento transpira? Se transpira, porque não tentar influenciar o próprio? Eu tento, tendo e às vezes consigo. A dor pode ter motivos, mas é a gente que a permite ficar por muito tempo. A gente que se faz manhosa e deixa ela entrar. É como morrer para chamar atenção. Se permitir a dor é como morrer pra chamar atenção. Declarar dor pra ver se o riso te ver e te cumpre, mas como assim? É o contrário. Se queres riso mostre riso e não dor. Caminho que vai e volta, mas é assim mesmo. Exercício contínuo de crença. Crer queras coisas conspiram ao teu favor.
 
- Hoje o dia vai ser lindo!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Debutante

 15 anos? Naaaaaaada, as rugas já me batem na porta. No início eu tinha um pouco de problema com isso, tenho cara de 15 anos desde que eu tenho 15 anos.. dãaa.. kkkkkkk.. Porém, contudo, todavia eu já tenho 22, viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinte e dooooooooooooooois, sabe o que é isso? É velhice, é velhice. Shuaus. As pessoas costumam me dar menos da idade que eu tenho, sempre. Quando e ando com meu irmão 5 anos mais novo que eu o povo pensa que somos namorados, quando fui fazer tattoo o tatuador não acreditou na minha idade, no cimena, no curso, na cara de espanto das pessoas ao ouvir de mim quantos anos eu tenho. Fui para o encontro com Deus e conheci uma mocinha que todo mundo que ela via ela me apontava e dizia: - Sabe quantos anos ela tem? Nem parece. Professor e colegas de classe do curso de inglês espantados porque eu já sou formada, espatados novamente quando falo minha idade. Professora da pós tentando desvendar minha vida pensando. “ O que ela faz aqui?” Me pergunta: - És recente formada né? De longe, beeemm de longe eu sou a pessoa com cara mais nova e mais nova literalmente na minha pós-graduação. Como é que eu vou conseguir respeito desse jeito? Kkkk..[comentário frívolo] Então, fui eu buscar minhas fotos do baile de formatura e olha essa cara de 15 anos. Putz. Parecer nova tem seus lados ruins, mas quando eu tiver 30 anos vou parecer 20, 40 parecendo 30. Uuuui, que continue assim então. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk... {Não, não gosto de parecer tão mais nova. AGORA}

Terapias By Eu

Terapias inventadas por mim, outrora gente “normal” deve achar que sou meio louca, mas dar certo, juro. O objetivo é o bem-estar em dias difíceis.

Terapia do tapa
Dar-se um tapa de leve na cara toda vez que pensar em algo que não poderia sequer pensar.
 
Terapia da dança maluca
Dançar de forma desordenada, que pra mim não é muito difícil, a fim de passar a raiva ou tristeza.
 
Terapia do monólogo
Conversar sozinha, pra não parecer louco demais é bom escrever ao invés de falar.
 
Terapia de sair só
Quando tiver na condição de não conseguir se entender, se chame pra sair, nada melhor para conhecer as pessoas do que sair com elas.
 
Terapia dos vestes estranhos
Vestir alguma peça de roupa ou sapato não muito comum, a fim de melhorar a tristeza procurando reações do mundo. Analisar as reações das pessoas quando me acham estranha me diverte, tenho vontade de rir.
 
Terapia da ligeira careta
Uso essa geralmente quando estou com muita raiva. Essa só funciona se tu estiveres em público, o objetivo é produzir adrenalina, já que, estarás correndo o risco de alguém te ver fazendo a careta e achar que tu és louca. A raiva passa porque é uma coisa tão idiota, mas tão idiota que eu tenho que me segurar pra não rir.
 
Terapia imaginar-se correndo
Essa serve para melhorar o dia, objetivo também é o riso. Me imagino correndo com as mãos para cima no meio da multidão, tipo aqueles bonecos malucos de vento.
 
Terapia fingir de morta
Objetivo é tranquilidade. É quase uma espécie de meditação, coloco uma música mansa e fico deitada no chão por minutos, sem me mexer.
 
Terapia riso forçado
Rir de uma forma forçada de um jeito tão retardado, mas tão retardado que acaba dando vontade de rir de verdade.

Terapia fazer o bem para os outros
Quando tu achares que tua vida tá uma droga, procure alguém pra dar uma mãozinha. Rapidinho passa o sintoma de inutilidade.
 
Terapia do abraço
Quando estiver se sentindo mal, dê o máximo de abraços possíveis, até mesmo sem contar como está se sentindo. Mas se atente, tem que ser abraço verdadeiro, a pessoa abraçada ficará tão constrangida que acabará te dando abraço verdadeiro de volta. Ps. Se não estiver na condição de acreditar na melhora, não abrace, porque sentimento transfere.
 
Terapia do silêncio
Se tiver estressada é melhor ficar calada. Se desafie falar o mínimo de palavras no dia.
 
Terapia ter que sair e não gostar de roupa nenhuma
Dizer dane-se vou assim mesmo.
 
Bem, que eu me lembre são essas. O importante não é seguir à risca o que os outros dizem melhorar o humor, importante mesmo é descombrir o que melhora teu humor. É claro que essas são atitudes (terapias) que não devem ser feitas de forma muito frequente, porque se não atiça a loucura, porém eu já me acostumei.. shuashua.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Blogger está com problemas, fui obrigada a muda a cor.

"Não importa o quanto você é iluminado, se não souber rir das pequenas
coisas, sua vida não vale a pena".

terça-feira, 9 de abril de 2013

Eu e as religiões

Sabe, o mundo me provoca, o mundo me provoca a querer questionar doutrinas e credos. Outro dia eu estive pensando como eu cheguei até aqui? Como eu cheguei à consciência de que minha “religião” é Cristo? Pensei, pensei e acho que tenho resposta, ou pelo menos parte dela. Meu pai!
 
Meu pai é do tipo de pessoa que fala mal de TODAS as religiões. O fato dos resmungos durante um tempo começou a me incomodar tanto, mas tanto que toda vez que ele começava a falar eu saía de perto. Ele é do tipo que critica sem conhecer, critica a corrupção e critica os sermões seja lá de quem for. Mas é um bom homem, hoje ele se diz católico, mas com suas tamanhas restrições. Teve um tempo que ele até se dizia ateu, do tipo de ateu que fala graças a Deus, sabe? Pois é. Mas e eu? Eu sou batizada na igreja católica e “comungada” na igreja católica, mas desde muito nova frequentei a igreja evangélica. Pude ver os dois lados. As brigas, as normas, as repetições, as estátuas, o fanatismo, as fofoquinhas, entre outros. Fui observando e com o tempo criei um ar crítico para as coisas, crítico em termos de normas, achava tanta coisa sem sentido. Que Deus era aquele que dividia as pessoas? Fui entendendo que religião é coisa inventada pelo o homem, por isso seus tanto defeitos.
 
Fui me incomodando com tudo aquilo. E eu me incomodava principalmente com duas religiões, a católica e a evangélica. Talvez apenas essas duas pelo fato de eu esta próxima, por eu conhecer mais de perto essas duas. Um falando mal do outro, um dizendo que eles eram o céu e o outro era o inferno, que apenas a sua igreja seria salva. Eu achava isso tão absurdo, mas tão absurdo que mais ou menos aos 15 anos resolvi que não teria mais religião. Disse para minha mãe que não faria crisma, ela me perguntou por quê? Eu respondi que não tinha sentido, que eu não tinha vontade. Olhe, digo isso com todo respeito para aqueles que creem, mas pra mim não tinha sentido. Nenhunzinho. Me afastei, passei um bom tempo sem ir em igreja nenhuma. Então, depois de alguns questionamentos eu cai. Sim, cai mesmo, fundo do poço de pensamento e ideias.

Jamille em queda. Eu nunca deixei de acreditar em Deus, mas teve um tempo que eu perdi a intimidade, ou melhor, eu não tinha achado ainda. Tive sintomas de morte espiritual. Pior do que deixar de acreditar no que o homem diz é deixar de acreditar em si, e eu tinha deixado de acreditar em mim. Vivi durante quase 3 anos como apenas um pedaço de carne que esperava a morte chegar, tive depressão e um punhado de coisas que não me cabe dizer aqui. É então que conheço a filosofia espírita, não queridos, não falo do espiritismo de macumba que todo mundo pensa que é, falo do espiritismo de Alan Kardec que prega o amor, a caridade e a humildade. Fui buscando cada vez mais material sobre e aquilo foi me encantando. Claro que tem o lado das coisas que eu não concordava, mas a ideia de pensar que eu não tinha fim, que o amor prevalece tudo e de que eu tenho que fazer ao meu irmão aquilo que Jesus faria resignou-me, foi me tratando aos poucos. Sim, o espiritismo é cristão, respondo-te logo se veio a se questionar. Ganhei de volta literalmente a minha espiritualidade. A minha forma de pensar, a minha fé, a minha forma de lidar com o amor e até a minha forma de conversar com Deus, tamanho foi se tornando minha franqueza com Ele.
 
Despois dos deslumbres e decepções das religiões, volto ao começo do escrito. Acho que a birra do meu pai em questionar as religiões me instigou um pouco a querer conhecê-las. E creio que entendi um pouco. Religiões, ou melhor, doutrinas são criadas pelo o homem e o homem é imperfeito, então é besteira minha ficar achando que eu vou encontrar uma religião perfeita, pois somos interpretações e pensamentos, cada um tem o seu. Hoje quando alguém pergunta qual é minha religião eu respondo: Cristã! Toda essa loucura que eu passei de misturar na minha cabeça crenças e doutrinas de certa forma me aproximaram de Deus. Toda essa loucura de achar um absurdo as brigas de irmãos de certa forma me aproximaram de Deus. Porque eu passei a me relacionar com Ele de forma direta, sem interferência de santos nem credos. Hoje em dia a gente conversa sem ladainhas, eu peço sua opinião nas coisas e acredite se quiser, Ele me responde, Ele me dar puxões de orelha, Ele rir comigo. Tem gente que deve achar que pirei de vez, mas não, não, é que isso é amor queridos, agora eu sou dELe e não do mundo. Só dEle, só dEle. Tamanho é meu contentamento. Tenho enfrentado esses tempos questionamentos do mundo. O mundo vem tentando entender o que eu sou e me colocando contra a parede. Venho sofrendo preconceitos até. Por eu não me denominar as pessoas me atiram de todos os lados. - Então Jamille, de onde você é? Em instante eu fico em conflito comigo mesma, mas é aí que eu me refaço e lembro que toda minha força está em Deus, aquele que me salvou e me resignou do pó. Aquele que no meio de tanto conflito pessoal me fez entender que eu não sou do mundo e sim dEle. Hoje em dia a pesar do preconceito existente eu frequento semanalmente a igreja evangélica, aos domingos vou a missa com a família e continuo a acreditar na tamanha beleza da filosofia espírita em que a cura está no amor, na caridade e na humildade. Tudo bem, tudo bem, não te culpo se não consegue me entender. Já estive do outro lado, mas agora quando alguém me joga na parede perguntando minha direção eu sem pestanejar respondo: - Minha direção é CRISTO! - Estou eu então de ouvidos e olhos atentos para absorver o máximo que eu puder sobre Ele.

Ah, antes de terminar dou um conselho. Como eu passei por varias fases e informações, por mais que existam livros e livros tentando lhe instruir o caminho certo, nenhum livro é melhor do que a Bíblia, é lendo ela e pedindo sabedoria a Deus para entendê-la que tu vais começar a ter justificativas plausíveis para as coisas certas ao não. E eu entendi que eu sou livre, livre para amá-lo com todo meu fulgor. “Seja a igreja!”

Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração! Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo o caminho eterno. Sl 139 23-24

Voltei


terça-feira, 2 de abril de 2013

Flor da pele

Está sujeita as coisas belas do mundo te deixa sujeita também a dor. Pessoas com tendências de sentir grande intensidade nas coisas boas, reconhecer sentimentos e pensamentos são as mais vulneráveis. À flor da pele. Outrora vulnerável porque já sentiram demais ou porque têm certa ligação forte com os sentires, sejam eles seus ou alheios. Contagiam-se em um instante só. E isso não é inconstância, é sentir mesmo. São extremos. Extremos de vontade, verdade, não querer ou querer. Estão sujeitos ao riso maior, à felicidade que contagia. Porém, porém. Porém o pranto também é mais forte, contido, mas muito mais forte. Calafrios são mais frios, mormaços são mais quentes, solidão mais solidão. Suspeito eu que esse tipo de gente um dia ainda vai salvar o mundo.

Oizukis-me

- Hey, deixa disso! Já te disse, deixa disso.
Meditação, meditação, meditação, música animada, dança desengonçada, roupas estranhas ou coloridas, caretas ligeiras em público, deitar no chão, tocar viola, escrever, sair sozinha, estudar, imaginar grito, correr, mãos para cima, pranto, gritar.
- Hey, deixa disso! Já te disse, deixa disso.
- Hey jam, volta aqui!
Valei-me Deus.
 
Acordo boa amanhã!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Borboletas se desprendem



Envaidecida e ferrada
Dormência, Demência
Borboletas e girassóis.
O que eu faço agora?
O que vem depois?
Sou assim mesma
Sempre paro na primeira parte
Primeiros pensamentos e sóis.
Tolice...
Tolice da inquietude
Psíquica e sã.
Onde colocarei agora meus braços?
Pra onde eu olho?
Respiro fraco ou fundo?
Louca...
Louca! Evidências Indicam rejeito
Ou lugar que não é teu.
O que eu faço agora se o mundo descobrir?