segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O escolhido

Amar não conta hora nem tempo
Dor, saudade, distância, coração.
Amar é feliz é creu
Amar é inferno é céu
Amar pelo o que seja amor
Quase sempre vem com um pouco de dor.
Dedicar noites e sóis
Vontades girassóis
De seguir aonde for.
Se amor não dói
Amar não sei o que é
Fechei meus olhos
Tive um pouco de fé.
“Ele ainda não estava alí.”
Da espera pude entender
Quão era a vontade de solver
Um amor de um só.
Que seja único
Que seja verdade
Da mais crua sinceridade
É com o único nascer, crescer, morrer.
Da pureza que guardei
Dos sonhos que sonhei
Da solidão ao amor
Dar-te-ei meu coração
Se assim o certo for.
Pois da carne
Minha alma é maior.
Minha alma é maior.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Já não vivo só

Meus dias mais felizes foram aqueles que pude ajudar de alguma forma alguém
Não conto de bem material, conto de amor.
Peguei um punhado de solidão
Tudo que me fazia mais feliz era ajudar alguém
Tudo que me deixava mais feliz era ser alguém.
Tive sonhos coloridos com nuvens e sóis.
Dos dias mais felizes
Daqueles que eu pude ver
Sem o outro não sou nada.
Sem o outro eu não sou nada.
De que vale toda a consciência e sabedoria se é solidão?
Felizes eram os dias que eu tinha alguém para contar.
Tudo que me fazia mais feliz era saber que ao acordar seria alguém
Das coisas que quis ser não fui
Como prova de persistência ou inutilidade marquei em mim.
Dos dias mais felizes que tive foi quando fiz alguém feliz.
Dos dias mais felizes que fiz foi quando fui feliz.
Sinto tua falta.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Está no peito

Pai diz:
- Tu tem que ser católica, da nossa religião! (imposição)
- Eu sou da que me der vontade.
Mãe:
- Tendo uma religião já tá bom.
Mal eles sabem que eu não tenho nenhuma, não são as regras do homem que me ensinaram a amar a DEUS, eu amo-o porquê ele é meu pai e meu amor por ele vem do peito e não de doutrinas tolas que separam homens de homens e consequentemente às vezes até de Deus.
Umas das coisas que me deixam em revolta é ver um ser humano falando mal da religião do outro, como se só ele ou só a dele fosse para o céu. Seja de qualquer religião para qualquer religião. Seja de qualquer regra, templo ou doutrina deixem-nos amar Ele em paz. Aliás o que está em prova é o amor, não é?
Se é com sinceridade para Ele, ela é do céu!

[...]

Congresso
"Quão beleza absoluta é ver uma alegria para Aquele do céu."

Controle da raiva

Então, há algum tempo atrás eu disse aqui no blog que diria como tentar controlar a raiva. Enfim, vim lembrar disso hoje porque meu humor de manhã não foi dos melhores.
Eu odeio tecnobrega, brega, funk, forrós ou qualquer tipo de música fútil. Por azar do destino ou porque meu irmão gosta de me contrariar, ele gosta destas porcarias.
Indo almoçar ele coloca bem alto uma DROGA de forró apelativo, já fichei chateada e peço pra ele desligar pelo menos enquanto eu almoçava. Ele manda eu me lascar. ¬¬ RAIVA.
Vou e desligo. Ele liga. [Sim eu sou TEIMOSA]
Mãe começa a defendê-lo. Que eu sou chata e isso e aquilo. [mas eu sei que sou CHATA]. E aquela porcaria tocando. Grrrrrrrrr. RAIVA. E mãe falando. Ela precisa só de um “pezinho” pra começar. Grrrrrrr. RAIVA. Vou e desligo de novo. Pronto, pra quê! ¬¬’
RAIVA,RAIVA,RAIVA... Me xingam e eu saio de mim, bato em um vidro de “leite de colônia”, ele voa, bate em um copo, derrama a água e quebra. =O EU JURO QUE MINHA INTENÇÃO NÃO ERA ESSA.
Vou para o quarto, me arrependo não acreditando que eu fiz aquilo. MÃE DO LADO DE FORA DO QUARTO AINDA XINGANDO.
Enfim, tanto tempo que eu não usava a técnica de controlar a raiva que eu acabei esquecendo-a. é assim:
Quando eu tô com raiva e penso em coisas idiotas que me dão vontade de rir. Como, me imaginar descabelada correndo no meio de várias pessoas gritando com os braços para cima. Kkk. Imagino me mordendo. Tacando alguma coisa em alguém ou fazendo careta.
Desta vez eu não consegui, aliás, eu não lembrei.
Eu devia ter imaginado tacando o copo na cabeça do meu irmão, ao invés de ter feito toda essa idiotice que fiz. As consequências não seriam as mesmas e eu não ficaria tão mal assim como fiquei.
Me arrependi, me arrependi. Que eu não tenha dos mesmos surtos de novo, porque eu sou dona de mim e eu que controlo minhas vontades. POWER!

1º Cachê

Sim, apesar de eu estagiar, meu estágio não é remunerado.
Me chamaram para trabalhar no vestibular da FCAT, eu pensei e aceitei. Eu não sabia que ia ser remunerado, quando me falaram... Uhuuuu. Que feliz. Rs o/
E como foi ser “fiscal” de sala?
Minha fala: “ Boa tarde, sala 28? Confira se teu nome está na lista. Desligue o celular e coloque dentro desta sacolinha. Pode entrar!”
“ Vai vim uma folha em branco atrás da prova que servirá de borrão, mesmo sendo folha de borrão vocês não podem rasgar ok?!”
[...]
Agora sou mulher
Bom, pela primeira vez na minha vida alguém não me chama de menina ou moça e sim de mulher. [eu me senti velha] rs.
Moça vem até a sala que eu estava, querendo falar com outra que já estava dentro de sala. Pelo o vidro ela chama:
– Vem cá!
A moça de dentro da sala diz:
- Não pode mais sair.
A que estava de fora diz:
- Mas a mulher tá aqui!
Sinceramente me deu vontade de rir. rs Então, agora eu sou mulher baby. kkkkk . Com certeza elas tinham mais ou menos a minha idade. O que uma posição de responsabilidade não te faz. [pensei]
Chamei-a, elas se desejaram boa sorte e voltaram aos seus lugares.
[...]
Falta energia, volta energia e começa a prova.
Sentada na cadeira desde às 13:30h, inicia-se a prova às 15:15h. Fico quieta na minha, só olhando o povo, até que um rapaz no fundo da sala chama minha atenção. Parecia que ele lia alguma coisa que não fosse a prova. Pensei:
“ Se ele está colando eu não deveria deixar ele colar, porque eu sou fiscal certo? Pensando... Mas se eu estive evitando de alguma forma essa pessoa a consegui fazer uma faculdade? Se essa for a única oportunidade dele tentar passar em uma faculdade? O que será que ele passou para está ali?
Pensei por cerca de 20 segundos, e apensar de eu achar meio sórdido essa forma de escolher aqueles que farão uma faculdade, depositaram confiança em mim e não era justo com aqueles que tinham estudado, não era justo, talvez se eu o deixasse colar eu estivesse tomando o lugar ou sonho de um outro que fez jus a vontade. De imediato fui para o fundo da sala e fiquei bem ao lado deste rapaz. Tentei encontrar alguma coisa, mas ele de certa forma se estava colando, soube esconder bem a cola. Fique lá em pé por cerca de 20 minutos.
[...]
Pessoas de costa são inofensivas
Eu já estava um pouco cansada, já fazia quase 1 h que olhava aquelas cabecinhas pensantes de costa. O que pude perceber. “O que me aflige são os olhos.” Até então mais ninguém parecia colar. Descobri:
95% das moças gostam de fazer prova de cabelo amarrado, existem vários formatos de cabeça, o mito de que todos os velhos têm orelha grande é mentira, pessoa muito branca quando quer colar fica vermelha, de costa todo mundo parece igual, quase todos fazem primeiro a redação, e se eu ficar muito tempo em pé minha coluna dói.
Sem ter muito o que fazer, eu meio que comecei a surtar. Sem ninguém poder me ver porque todo mundo estava de costa, a não ser a profª fiscal chefe. Eu comecei a fazer ligeiras caretas e ria ligeiramente também. shauUHhushas. Pensei na aula do inglês, de como eu faria para chegar a tempo no congresso de jovens, se daria tempo de eu tomar banho, se pai ia demorar pra me buscar e Ooutras coisas.
[...]
Fim de prova
Já eram 19:00h e ainda tinha uma moça que terminava a prova, outras duas tiveram que esperar. Pensei. “ É, lá se vai meu banho!”
Cerca de 19:15 h desligo as luzes da sala. Antes mesmo de sair de sala ligo: - Pai, vem me buscar.
Fui receber meu 1º cachê. Recebi! Tive que esperar um poquin, “Entregamos” as provas, gabaritos e redações. Dono da facul agradece. Dou tchau, saio de sala e corro porque pai já tinha chegado e eu estava atrasada...
E fim. Essa é a história do “primeiro cachê” que contarei para meu filhos, isso se eu lembrar até lá. Inteh.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fim do mundo / Ets / Power rangers

Alguém sabe traduzir meu sonho?
Noite passada sonhei que o mund0 acabava, e diferente como eu acreditava ele acabava mesmo em 2012, não lembro do dia.

História
O munda vai começar a acabar pela cidade de Mãe do Rio, na frente da casa da minha vó. Eu estava chegando para visitá-la, antes mesmo de descer do carro, no qual estava eu, meu irmão, minha prima Mônica e uma moça que dirigia que não conheço, os Ets caiam na terrar em frente a casa da minha avó. Sim, Ets. Segundo meu sonho eles vêm até a terra para exterminar a raça humana.
Chegando, vejo Ets batendo em minha mãe e levando-a. Que já estava na cada de minha vó. A motorista do carro dar meia volta e começa a fugir. No caminho víamos cada vez mais Ets caindo na terra, em um percurso quase próximo da minha casa que fica em outra cidade, encontramos meu pai que voltava do trabalho. Ele entra no carro também.
Detalhe, os Ets pareciam com os power rangers. kkkkkkkkkk.. Em uma fuga aflitante fomos para minha casa. Chegando em casa, troco de roupa, guardo minhas coisas, pego uma lanterna, encho meu braço de elásticos de escritório....kkkkk. Pai pergunta pra quê tantos elásticos....
MÃE ME ACORDA.
Moral. Acordei com o corpo todo dolorido.
Fazia muito tempo que eu não tinha sonho tão louco assim. Eu em.
Fica a dica. Ets são os Power rangers e eles vão invadir a terra. E eu ainda gostava dos power rangers. =S
shauUSAHsuah..Tá bom de besteira por hoje neh? Fui.

domingo, 13 de novembro de 2011

Às vezes eu venho aqui apenas para me ler.
É como um tentar de mim descobrir o que sou eu.
Deslumbrante é saber que ainda tenho espantos de mim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poesia














Escrever a verdade fingindo que é mentira
Induzindo a clara criação.
Mas não é.
Horas preferir a morte
Horas ter excesso de fé.
Inventar a verdade de forma indireta
Procurando um nome para ditar
... O que o seu próprio não tem coragem.
Parece eternidade estar à margem de um êxtase incomum.
Escrever entrelinhas fazendo de conta que o eu não sou eu.
Procurar respostas, problemas, solução
Acreditar e esquecer
Tentar traduzir o coração.
Porque poesia não é regra, doutrina ,nem cor
Pode até ser amor.
Um pedaço de vontade, sonho, ilusão
Da luz à escuridão.
Posso ser tudo ou nada
Um pedaço de ser.
Do puro sentimento pude escrever
O que tinha em mim.
Fosse começo ou fim
De noite ou de dia
Findo aqui a chamada poesia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ferrões

Eu estava fria
Como se o sangue estivesse parado dentro de mim.
Ou melhor, um sangue estancado
Paralisado pelas coisas que vi.
Meus pelos na mesma hora vieram em calafrios
Pontiagudos como ferrões.
Deixei-me afastar de mim e dos outros por alguns dias.
Sim, eu estava só.
De um só até mesmo sem mim.
De repente me veio friagens
Desta vez não era mais de estanco
Era de lá de fora.
Em 3 segundos abrir meus olhos:
- Ora, não vivo dentro de uma bolha
... Ou cercada de muros de concretos e aços comuns.
Aos poucos meus ferrões se tornaram inofensivos
Os Muros em pedaços iam sendo retirados devagar.
Tentei até ajudar
Dei brecha para um pouco de amor
A vontade de mudar era grande
Mas a desconfiança foi maior.
 Peguei dessa vez os meus ferrões e finquei-os em mim
Da dor senti-os e joguei-os fora.
Que não me voltem jamais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que fazer, o que eu fazer, o que fazer?

Sabe...
Eu tenho passado por coisas estranhas que me levam a desconfiar cada dia mais e mais. Que droga, às vezes eu tenho raiva de mim. Tudo bem, acho que estou bem.
A pergunta é: Como dizer a uma pessoa que a falsidade dela te incomoda sem a ferir?
Como ser sincera sem ferir?
Como tentar ajudar à melhora se não estão dispostos a melhorar?
Como cutucar a ferida sem doer?
Por fim, silenciei.
Nesses últimos meses eu confirmei, pessoas que na frente de umas são uma coisa e na frente de outras são totalmente diferentes, não são confiáveis. Eu sei, eu sei. Eu tinha prometido pra mim que cobraria menos dos outros, mas não está sendo fácil. Nem um pouco.
Tive provas claras, claríssimas, o diga. O que me leva a pensar se o que está acontecendo agora é uma prova para eu mostrar que estou mais aceitável ou se é pra eu entender que a desconfiança faz parte de mim e faz jus a isso.
Sim, sim. Não me foram sinceros outra vez. Desculpe-me, mas eu vejo isso nos teus olhos. Não é que eu tenha super poderes de interpretação, mas com o tempo e as farpas fincadas no peito, aprendi a identificar o que sente e o que “sente fingir”. [quase sempre]
E dói pra mim, não pense que não dói também em mim. Ouvir um “Eu te amo” e não responder eu também, porque sei que é da boca pra fora. Preferiria até um silêncio cru.
O que fazer?
Cheguei até a fazer coisas para provocar desapego. Desapegos preparados.
Eu sabia desde o princípio, desde o princípio. Consequência pelo o instinto mudar. Não, não quero instigar desconfiança ou separações. Só não sei se suportarei isso mais alguns dias. Por sorte nas prematuras palavras carinhosas não acreditei [claro que há exceção], mas nunca dei muito valor para aquilo que não tem alguma espécie de trabalho árduo e verdade.
Nunca fui de dizer “eu te amo” se eu não amasse,
Nunca manifestei afeto, carinho ou versos se não fossem do peito.
Por muitas vezes torci pela sinceridade contra a bajulação.
Da mentira por muitas vezes preferi solidão.
Foi aí que entendi.
O Meu mal é achar que TODAS as pessoas poderiam ser assim também.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Hoje análise

Sabe quando tu não sabes mais o que dizer? Quando a calmaria toma os teus nervos e a vontade é de apenas dormir? Meu dia foi assim.
Acordei às 11:30 e dormi das 15:00 às quase 23:00, bastante eu sei, é que eu estava meio que dopada pelos os remédios contra alergias.
Tive pensando pouco estes últimos dias, ou fora de mim. Por isso a falta de textos novos. Minha antiga gastrite, acho que voltou, sinto dores quase todos os dias. Meu tremor tá power mais intenso, estou com medo de preocupar minha mãe, sinceramente eu já não tenho controle sobre elas-mãos.
Sobre os questionamentos psíquicos, passei estes tempos por crises existenciais, assim como recaídas do passado. Precisei ficar só por um tempo. Mas às vezes eu enjoou de mim.
Passei por uns dias em solidão. Nunca pensei que diria isso. Mas tenho inveja dos gatos, eles não têm vergonha de pedir carinho. Eu tenho!
Tenho deixado de lado até o violão, ele olha para mim e pergunta-me:
- Não gosta mais de mim?
- Gosto sim, gosto sim, é que eu estou só um pouco cansada. Respondi.
...
Estes dias reparei que eu não tenho questionado a vida o tanto que eu questionava aos 17, engraçado ou trágico, é que ela pouco mudou desde lá. Penso se eu me conformei com tudo, com tufo isso? Bem que me disseram que o peso da idade vai te deixando mais tranquila.
[silêncio]
Vai te deixando mais tranquila ou tu vais começando a se conformar com as coisas? A meu ver conformismo não é bom. Já tenho quase 21 e isso pra mim é uma eternidade. Já me nasce a segunda ruga abaixo dos olhos.
Onde foi parar a minha revolução? Como viver uma vida vil em espera da solução, sem dar passos para frente ou para trás. Tenho feito planos para o futuro e diferente como antes, não tenho mais tanto medo dele-tempo. Ou tenho e o que fiz foi me conformar. Sinceramente não quero ser assim.
De uma calmaria madura mentirosa.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sorrisos

Que me venham os sorrisos.
Sorrisos quentes sem desleixo
Nada de esfriamentos.
Que me toquem e me norteiam
Sorrisos com vontade
De uma vontade verdadeira sem fingir.
Que me venham bocas afastando suas extremidades
De sorrisos claros e não cor de ferrugem.
Que brilhe com o sorriso os olhos
Que as bochechas fiquem rosadas de um deleite contente.
Que me sumam sorrisos foscos
E deles se transformem em luz.
Que me venham sorrisos calmos ou escândalos bons
Que a graça instigue solução
Que me tragam sorrisos finos ou largos
Que me venham sorrisos emoção.
Sejam curtos, longos, estranhos ou breves
Eu só quero que me venham sorrisos.