sexta-feira, 30 de julho de 2010

Alien















Minha linguagem não é exclusivamente típica daqui.
Minha cultura não é daqui.
Meus gostos não são daqui.
A comida que eu gosto não é daqui.
Meu fenótipo não tem traços daqui.
Meu sotaque não é tão arrastado quanto o daqui.
Minha cor não é comum por aqui.
Mas o que seria do Pará se não fosse a mistura das coisas?
E... Sim, eu sou paraense!
Jamille Catarina

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O tempo passa com o tempo

Eh... O tempo passa com o tempo. Dar pra entender? É por isso, é o tempo! O_o Não? Não era pra entender mesmo, era apenas para refletir. rs
Quando eu era pequenina tudo parecia tão grande, o tempo parecia mais longo, as coisas demoravam mais e eu tinha mais tempo pra mim. Os anos de escola pareciam tão longos, e o que diria então do próximo aniversário? Era uma eternidade. O natal demorava, os dias das crianças demorava, a páscoa demorava, a mãe era mais tua, o sono era mais teu e as amizades não tinham fins próximos. Tudo parecia mais longo e hoje aqui estou. Acordo já é quase noite, a noite passa na velocidade de um suspiro e logo já é hora de dormi. O Semestre passou super hiper mega Power rápido, parece que foi ontem que comecei, parece que foi ontem que mudei de escola, parece que foi ontem que passei no vestibular.

Por favor, alguém pode parar o tempo? Obrigada!
Jamille Catarina
Por que é AFLIGIR e não AFLINGIR? Aflingir “num” soa muito mais melhor de bom?rs. E eu escrevendo errado todo esse tempo. ¬¬

O dia em que eu caí no bueiro

Era uma tarde de sol. Não. Era uma noite de lua. Ah, chega dessa frescura. Foi assim...
Quando tinha cerca de 13 anos, eu acho, estava voltando do karatê de carona com meu pai, quando passando ali por uma rua, vi um carrinho de churros e pedi. – Pai, Pai! Compra um churros pra mim?
- Não, tu vais jantar ainda!
- Por favor, por favor, por favor?
Depois de pedir por um tempo ele deixou e eu com meu modelito branco, a roupa do karatê é toda branca(kimono), desço do carro toda feliz cantando, êhhh... churros, churros.. shuashu.. ¬¬ Tá eu não tava tão feliz assim. Rs Só que de repente a felicidade encerra, o primeiro passo fora do carro e meu pé direito afunta. Não lembro minha reação, só lembro que doeu. Afundo meu lado direito até a coxa, era um buraco e como eu não vi? Tinha um papelão em cima. Meu pai tinha que parar justo ali, tinha? Gggrr.. E o pior, eu fiquei engatada. Era em frente de uma loja e tinham muitas pessoas na rua e eu ali no chão morrendo de vergonha. Nasce uma roda de pessoas em volta de mim e um homem me puxa.
- Você está bem? Está bem?
- Tô, tô sim!
Saí com metade da minha perna toda preta de uma coisa que não soube identificar. Eu estava viva, mas tinha um problema, minha sandália ficou dentro do bueiro, e eu, eu ligava pra sandália? Não, só pensava em ir embora daquele lugar o mais rápido possível, com todas aquelas pessoas me olhando se coubesse o resto do meu corpo dentro daquele buraco eu tinha acabado de me enterrar. Rs
Vem outro homem e pega minha sandália. Agradeço, vou embora com uma sandália nojenta, minha roupa metade branca e metade preta de uma coisa não identificada, alguns hematomas e sem o meu churros. Perdi até a fome! ¬¬

Jamille Catarina

sábado, 24 de julho de 2010

Mais um rosto

Procuro, mas não enxergo o alvo
E calo o meu silêncio pra ver
Se o mundo ainda existe e insiste em ser o mesmo sempre
Eu me disfarço sempre
E não me encontro
Nem sei qual a pura dor de ser mais um rosto que mente
Verdade, quem desvendou não me contou
Que o certo é o incerto que ficou
E o mundo ainda gira e gira e gira e volta sempre...
Eu me disfarço sempre e não me encontro
Nem sei qual a cor da dor de ser mais um rosto que mente...
Sempre...
Sempre...
Sempre...
Eu me disfarço sempre e não me encontro
Nem sei qual a cor da dor de ser mais um rosto que mente...
Sempre...
Eu me disfarço sempre e não me encontro
Nem sei qual a cor da dor de ser mais um rosto que mente...
Sandy Leah

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dizem que a mão coçando é sorte,
então o pé coçando é azar? O_o

Abelha maldita

Estava em casa hoje à tarde sozinha, deitada meio que cochilando e meio que assistindo ao filme da tarde, quanto entre um dos cochilos sinto um enorme ardor na panturrilha direita. Aaaíiíííííí! Levanto num salto e vou ver o que era aquilo. Não, não! (“nãos” desesperados) tinha um bicho em cima da minha cama. Ahhhh...(desespero de novo). Shau..

Não dava pra reconhecer o que era, de início pensei logo em aranha, mas quando ligo a luz, era uma maldita abelha e quando olho para minha perna, lá estava seu ferrão dentro de mim. Ahhh.. maldita! Sem pensar duas vezes puxo o ferrão e aí sim penso. Eu nunca fui picada por inseto algum a não ser formiga e pernilongo, eu acho, e como eu tenho alergia a algumas coisas me veio o desespero. Oh meu Deus, se eu tiver alergia brusca a essa maldita eu posso morrer agora aqui no chão e ninguém vai saber. =O Tá meio dramático, eu sei.. hsuahsu

Imediatamente lembrei que tinha uma pomada dentro do meu guarda-roupa, nem lembrava pra que servia, simplesmente peguei e passei em cima da picada. Logo depois que passo a pomada leio na caixa. Alivia irritações da pele, combate a coceira e alivia o ardor da queimadura solar. O_o Não... não servia para picadas de insetos. Eu já estava perdendo muito tempo, se o veneno dela já entrou na minha corrente sanguínea já era, não tinha mais o que fazer. Pensei em ligar para meu pai pra ver o que eu fazia e depois pensei em como me despediria dos amigos. Shauhsau

Mas não, não. Eu lembrei. Fui até a farmacinha, pego todas as caixas de pomadas que tinha, jogo em cima da cama e começo a ler todas as bulas. E o tempo passava! LI, li e li e descobrir pomadas pra tudo que é doença nessa vida. Rs E apenas quando lia a sétima caixa, encontro, encontreeeeiii! \o/ CremeFernegan 20mg/g prometazina, olho a validade, passo na picada e quase imediatamente para de arder, pomada boa em! shaushu.. E eu sobrevivi!
Jamille Catarina

domingo, 18 de julho de 2010

Esqueceram de mim 1.000.000

Não sei por que, mas as pessoas têm mania de me esquecer por aí. Os que mais marcaram.
O primeiro esquecimento eu tinha 7 anos de idade, fazia 2º série e ” naquele” dia ficou marcado para meu pai ir me buscar na escola. Mas ele não foi. Eu estudava de manhã, esperei, esperei e esperei, já eram 5:30 da tarde quando o porteiro da escola com pena de mim vai até a secretaria pegar meu endereço e me levar de bicicleta pra casa.
Os outros esquecimentos mais marcantes aconteceram ano passado. Meu pai me busca todo dia da faculdade 6:30 mais ou menos e mesmo depois de quase um ano fazendo isso ele ainda foi capaz de me esquecer. =S
Vou para a aula de segunda a sexta às 14:00h e saio às 18:15h, certo dia meu pai resolve me esquecer... De novo. Eu ligo uma vez pra lembrar e fico esperando. Deu 19:00h e nada, deu 20:00h e nada e eu com raiva não liguei de novo (uma hora cansa), fiquei lá igual uma bocó esperando. Fui para casa já eram mais de 21:00 horas.
Outro dia vindo com meu Pai da escola de música, resolvo parar em uma cyber café para imprimir um boleto (tava sem tinta), esta cyber ficava em frente do trabalho dele e combinei. –Pai daqui a 10 minutos o senhor vem pra a gente ir, isso por que não queria ir lá no trabalho dele. Imprimo o que eu tinha que imprimir e já se passavam 15 minutos e nada dele vim, como já é de costume ele me esquecer eu imaginei, ele me esqueceu. O Pior é que eu tinha deixado minhas coisas dentro do carro, bolsa, celular, tudo. Com raiva não vou lá chamá-lo e volto andando em passos largos e acelerados para casa.
Quando ele chega em casa pergunto. –Pai o senhor não sente que esqueceu de algo? Ele confessou que foi lembrar-se de mim apenas quando viu minhas coisas dentro do carro. ¬¬
Este ano. Vou ao cine e peço pra irem me buscar. Ligo e aviso, pode vim me buscar! Mas logo depois que ligo pai dorme. E eu espero, espero e espero, a loja onde fica o cine fecha , vai todo mundo embora e fico do lado de fora, só eu e os dois vigias da loja. =/ Quando eu ligo de novo e ele vem me buscar.
Pai, dar pra parar de me esquecer? O_o

Jamille Catarina

Nem sempre foi calmaria.






















(1994, Vó Ana, BH-MG)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma mania

Que ser estranho é esse que morde os lábios até não ter mais o que roer?
Olá, presente!rs.
A alguns dias atrás senti o gosto do sangue
Como se tivesse prazer em sentir a carne viva, mas não tem prazer algum.
É como um TOC, TIC, mania ou sei lá o que
Dos lábios puxar a pele até doer.
Estou fugindo e me toma
Já escrevo assim como não queria escrever.
Está bem, parei!

Catarina J.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não é frescura

Não é que eu evite de andar a pé por frescura, vou explicar por quê!

Quando tinha cerca de 16 anos, havia um carro que sempre me seguia na saída da escola e quando eu ia ou voltava da aula de música. Começou meu medo de andar só por aí por isso.
Logo depois sofri um assalto onde o assaltante aborda eu e minha prima e leva o celular dela, não leva nada de mim, mas tenta se aproveitar. Grrrrrrrr. ¬¬
Em outro ano outro assalto, diria que até mais “tranquilo” que o primeiro, foi tão rápido que eu mal lembro, o assaltante pede meu celular, entrego e ele vai embora.

Após esses fatos quando ando na rua sinto que sempre tem alguém atrás de mim, não posso ouvir o barulho de moto ou algo vindo atrás de mim que meu peito dispara. Tenho até progredido nisso, já fui algumas vezes no comércio sozinha, tudo bem que com passos largos e acelerados, mas fui. Então não me chame de fresca se não sabe os motivos.
Catarina J.

Talvez isso seja ela

Com o passar do tempo por não ser comum, as pessoas começam a te julgar e isso vai sufocando. Chega-se ao ponto de puxar o ar e não conseguir.

Meus modos não são comuns, meus gostos parecem de séculos passados, não gosto de festas, não tenho muitos amigos, quase sempre estou só e não faço questão de agradar todo mundo. Minha voz é tosada, como se eu pudesse medir a quantidade de minhas palavras, isso tudo para evitar e reduzir o erro.

Gosto de Beatles, escritos, pedras, músicas, silêncio, livros e dormir. Não sou de badalações e por tempos esse meu modo “incomum” me incomodou muito, hoje nem tanto, me acostumei e esse foi o caminho que escolhi. Pareço pacífica, calma, quieta, mas questiono exaustivamente. Creio em Deus acima de tudo, porém não tenho doutrina específica. Tenho sonhos tão secretos que nem eu ainda descobri. Acredito que amizades não nascem do dia para a noite, mas creio em exceções. Meu tato e fraco, pouco conheço a carne, quase nada, e acredito que essência é alma e que essa não tem fim.

Sou gentil, mas não me irrite. Fico na minha, mas não sou idiota. Sou quieta, mas não sou santa. Falo besteiras, sinto coisas estranhas e coisas estúpidas me fazem rir. Quando criança já quis ser veterinária, artista, pintora, musicista, astronauta, psicóloga, nutricionista e infinitas outras vontades. Hoje, por parecer com “ninguém”, sou ninguém! E se alguém me perguntasse o que eu gostaria de ser, responderia que gostaria de ser alguém que respondesse as dúvidas com exatidão. Só isso!

Talvez se existisse uma fórmula de resumir, eu seria a contradição. Daquela que pensa, questiona e não resolve. Daquela que silencia e quando fala finge que sabe, pois ela não sabe de nada. E é a partir de meus modos incomuns que aprendi a viver. E assim continue!

“E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.” (Clarice Lispector)
Jamille Catarina

domingo, 11 de julho de 2010

ukulele the beatles - obladi oblada. Meu ídolo do UKULELE. shauSUAHsuah..

Motivos / Sorria mesmo que te falte os dentes


Sorria

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu,
Você conseguirá...

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas...

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá que a vida continua
Se você apenas sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas sorrir.
(Smile / Charles Chaplin)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vontade

Quase não duro uma semana. Quase.
Da vontade ao esforço da escrita prosa, quase, quase outra destaquei. É meio que descontrolador contar fato de modo constante sem pausa, me seguro para não transparecer. Talvez algum dia eu não consiga segurar, minha vontade, minha vontade...
Então chega, está sumindo minha implicidade. Melhor parar por aqui!
Catarina J.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ah, porque parei o Karatê?

Ossi!
Comecei a praticar Karatê aos 12 anos de idade. Eu acho.rs. Tudo começou meio louco, eu e uma amiga resolvemos assistir uma aula de karatê em um club e de repente o sensei (professor em japonês) nos chamou para participar da aula, ficamos meio sem graça, mas fomos. E... e foi tão legal! *-* rs. O marketing do professor deu certo, resolvemos fazer karatê. Fiz cerca de 2 anos e tive que parar por conta do pré-vestibular, mas cheguei até a faixa verde faltando bem pouco para a preta, só 5 anos..shauhsu. Se eu tivesse continuado, hoje eu estaria na faixa preta. O_o Já pensou, eu faixa preta? Já pensou? Ia para o meu currículo! Shauhsu ¬¬ tá!
Meados de 2004 eu tive que parar e foi tão triste, por conta do vestibular eu não tinha tempo para nada, estudava de manha e de tarde, meu gato morreu.. O_o Ah, isso não tem nada a ver neh..shau. odiava o colégio que eu estudava e por fim ainda fiquei de dependência, sim eu fiquei de dependência,vergonha da minha vida, mas isso é outra história.
Sinto tantas saudades do karatê, mas o que eu fazia lá?
Eu gostava de lutar? Não credo, odiava quando o sensei me colocava pra lutar com alguém todo melado de suor. Eca! Então isso evitava. Sahus
Alguém achava que o karatê seria útil na minha vida? Não!
Eu participava de campeonatos? Não, tinha medo de voltar sem um dente..shuaus
Eu não fazia muita coisa envolvida à luta, até por que karatê não é apenas luta como muita gente pensa. Karatê tem toda uma filosofia própria, rituais, ensinamentos espirituais, disciplina e muitas outras coisas. O dia do treino que eu mais gostava era quando tinha meditação, depois de um longo aquecimento o sensei colocava uma música instrumental, deitávamos com os braços e pernas relaxados, fechávamos os olhos e ficávamos pensando simplesmente em nada, com uma voz guiando ao fundo (sensei falando coisas de sabedoria), era tão bom, eu só faltava dormi. Sahu. Pela meditação eu aprendi a controlar vontades que pode ser vantagem vendo por alguns lados. Aprendi a controlar a coceira, o riso e um pouquinho a dor (isso requer muito treinamento) e nem é tão difícil como se pensa, basta concentrar. Mas tem uma observação, não tente controlar o riso, por causa disso até hoje não tenho mais cócegas e tipo... Pensando bem, não é bom não sentir cócegas porque sem querer eu limitei uma forma de riso. Enfim, no karatê eu aprendi que força não é sinônimo de músculos e sim de sabedoria, que eu posso ter controle do meu corpo, que meditar faz bem pra alma, também ganhei elasticidade e postura, aprendi umas besteirinhas em japonês e fiquei com saudades. SINTO TANTA SAUDADE DO KARATÊ!
Domo arigato gozaimashita! O_o Acho que é assim que escreve..shau

Jamille Catarina

domingo, 4 de julho de 2010

Clarice Lispector















Entre escritores preferidos aqui está Clarice Lispector, que tive o prazer de conhecer suas obras a pouco menos de 2 anos e mesmo já de início ao ler o primeiro texto me encantei. São “ versos em prosa” o mais puro sentimento traduzido em poesia, é a dúvida, é a dor, é a certeza, são soluções em perguntas, são respostas inquestionáveis para aqueles que querem questionar, é a humildade, é a contradição, é a implicidade em metáforas mais loucas e espontâneas que já vi e talvez por esses motivos encontro a semelhança e por esses motivos gosto tanto de sua escrita.


Das Vantagens de ser Bobo
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer.
Resultado: não funciona.
Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro.
Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar tranqüilo.
[...]
É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
Clarice Lispector

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O dia que sonhei que morri

Começava tipo como um infarto, sei lá, não sei o que era aquilo. Lembro que não sentia nada, era apenas como fechar os olhos e dormi. Não, lembro que era tipo puxar a respiração e no mesmo tempo prender. E adivinha, se for mesmo como sonhei, nem dói morrer.rs. Não vi túnel, não vi luz, não vi nada dessas coisas que dizem que ver quando morre, talvez seja por que eu não tenha morrido, apenas dei um passeio pelo o céu. Continuando... Depois que morri fui para o céu como já disse, sim sim eu fui.. hsuahsu Pelo o que vi, o céu não é tão diferente da terra, digo pela a aparência, tem casas, árvores, quase tudo igual aqui, mais bonito é claro, a luz é diferente... Ah, não sei explicar, é diferente! Mas uma coisa me chamou atenção, quase não tinha adultos, tinham bastante crianças alguns velhinhos e os adultos que vi eram anjos. Tinha um guia, perguntei pra ele por que tantas crianças e por que quase não tinha adultos, ele me respondeu, mas eu não lembro =/ aff..minha cabeça oca ¬¬,mas tudo bem! Lá eu me diverti tanto, como eu nuca havia me divertido, não cheguei a ver Deus, mas tinha uma super mega power cama elástica que eu pulei e pulei até morrer.. shau.. é não dava pra morrer de novo neh? Mas deu pra entender. No céu o céu era totalmente azul, era ensolarado e bonito, difícil encontrar palavras para explicar, foi o dia mais feliz da minha vida ou da minha morte ou do meu sonho, não sei.. rs E como sempre em sonho tem alguém pra estragar tudo, bem no meio da minha diversão minha mãe me acorda da minha morte. E foi assim!
Jamille Catarina