quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Construção infinda

Eu  vivo me refazendo, desfazendo e construindo em nós
Vivo pensando o que foi e poderia ser
Outrora confio
Se foi ou será confiarei
E eu sei que o mundo não vai entender.
Que eu pareça louca, mas que transpira luz mesmo em tempos ruins
Que eu pareça estranha e louca, mas que o ame com todo meu fulgor.
Me revoltei com o absurdo inventado pelo o homem
Irmãos contra irmãos
Maldade que dizia em prol do bem
Sacrifícios terrenos.
Fui antagônica às crenças e credos
Queria confiar sem temer
De um amor puro e tranquilo
Fui salva e me entreguei.
Fui salva dos meus males
Fui salva do desespero e de mim mesma.
Ouça, aqui não é o fim.
Pranto de falsa autossuficiência
É uma construção que faz e se desfaz
É o infindo de vontade e preparação
É nunca está cheio por completo.
O desamor me desfez e me fez
Aprendi aos poucos que se dar mesmo sem receber.
Entreguei-me
Entreguei-me e aceitei ao seu amor e sua vontade.
Que eu me faça menos eu.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jamille Avatar

Eis que tive que meditar por alguns minutos. Meditação das bravas, ao clímax da falta de minha paciência. Outrora acho que eu nem seja uma pessoa tão calma e paciente assim, o segredo de eu parecer calma é minha meditação, pois meus neurônios estão trabalhando e às vezes reclamando de forma incansável. Foi assim, ontem foi o baile de minha formatura, eu não sou uma jovem muito animada pra festas e nem muito dançante, mas o orador do baile pediu pra dançar. Tudo bem até aí, faria um esforço, não é tão difícil assim.. shuahsu. Porém, a droga, bosta, cocô [meus palavrões] das plumas que eu usava, começaram a me pintar de azul. Eis que uma parte de minha paciência vai embora. Tive que fingir que estava animada, tive que fingir ser dançante na entrada e fingir que estava tudo bem e que não estava parecendo um dos personagens de Avatar. Shauhsua.. Eu não podia ajeitar meu cabelo porque minhas mãos estavam “azuis manchante”, eu não podia enxugar o suor que escorria porque minhas mãos estavam “azuis manchante”, eu não podia fazer nada porque minhas mãos estavam “azuis manchante”. Calmaria, calmaria. Meditei.
Termina a apresentação. Glória Deus, pensei. [falando igual crente agora rs.] Fui irritada meditar e me limpar sozinha no banheiro. Minha sorte que lá tinha sabão. Eis que estava eu, em pleno a festa de minha formatura me lavando no banheiro feminino. Quase me dou um banho por completo, lavei com sabão até os meus ombros. Escorria aquela água azul com sabão na pia. Meditação. Pessoas me esperavam.  Chego atrasada para a apresentação das fotos individuais das formandas, porém agora não mais Avatar. Larguei a pluma de lado.
Depois de deixar de ser azul a festa foi ficando mais legal, dancei carimbo até. Kkkkkk...

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pessoas e saudade

Eu sempre soube, eu sempre soube que a parti do dia que me propus aceitá-las estaria sujeita a despedidas, abandonos e saudade. Tenho me sentido assim. Não, não estou triste, só estou suspeitando de antigas eternidades. Estamos sujeitos às mudanças e do mesmo jeito que o destino pode unir ele pode separar também. Posso nomear eternidade em mim, mas meu poder não chega a ser “tão” tamanho pra poder nomear eternidade alheia também. Talvez a proximidade dure enquanto precise. Talvez eu tenha feito minha parte, o possível que pude ser e fazer. Talvez não haja mais vontade o suficiente de estar perto e sentir falta. Queria eu, queria eu que eternidade fosse o infindo e não palavra dita em êxtase de contentamento. Queria eu que vínculos fossem como irmãos de sangue em que distância, abandono ou falta de conversas não comprometessem nada. Suspeito eu, suspeito que eu sempre levo muito a sério. Posso demorar pra ter certeza, mas quando tenho me deleito e acredito.

Aprendi, aprendi. Desfrute enquanto há tempo. Dê o máximo de si. Pois aquele amanhã pode não ser mais aquele, a intimidade pode não ser mais tamanha, os versos podem não ser escritos com tanta frequência, o amor pode não ser mais tão amor. Valei-me, valei-me Deus. Faça-me boba ao ponto de continuar amor mesmo sem receber.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aaaaii, como o amor é lindo. hsuasu..


Ps. Adoro esta música.

Agradeço! Aluna nota 10. Morri.. shauhsua

Como aqui é meu cantinho, tenho a extrema liberdade de falar do ocorrido sem parecer esnobe. Obrigada meu Deus, obrigada. Eis que agora sou uma administradora, e ainda mais, com plaquinha de aluna nota 10. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. [felicidade absurda] Eu tinha a noção de que estava entre os concorrentes do título, mas certeza de quem é nunca ninguém tem.  Bonito era mesmo ver a felicidade do meu pai surpreso me dando tchauzinho enquanto eu recebia a plaquinha. Todo mundo contente. Contente minha mãe, meu irmão e colegas e amigos de faculdade que sei que torceram muito pra mim, pois vieram me parabenizar um a um. Juro, juro que fiquei feliz por ter recebido a plaquinha e tal, mas melhor ainda foi ver a felicidade do povo por mim. Só tenho a agradecer a todos que estiveram pertinho de mim durante estes 4 anos. Aos professores e seus conhecimentos compartilhados, em especial todos que ministraram na área de Gestão de pessoas e me fizeram apaixonar pela área; Aos colegas de sala com os estudos, doideiras, protestos e bagunças; As bibliotecárias que tanto me aguentaram e me auxiliaram na biblioteca; As meninas da portaria e sua paciência com o meu dedo que nunca passava de primeira na roleta; Ao “Seu menino” porteiro que todo dia me dava boa tarde com a maior felicidade do mundo e muitas vezes alegrava o meu dia com uma menta de presente rs. ; A todas as pessoas que conheci no banco enquanto esperava meu pai; As meninas do protocolo; Ao pessoal do TI; A “Dona menina” que fazia os brigadeiros da lanchonete rs, ; Ao pessoal  da xerox e sua tamanha educação e paciência;  Ao meu coordenador Herbert  Andrade que de uns tempos pra cá tem insistido que eu tô diferente e mais animada rs.; Aos profs que me orientaram no estágio (NIP) Rafael David e Antônio Alessy; A minha amiga Marcele, por ter nos reencontrado no mesmo curso e na mesma sala depois de já ter estudado juntas (foi destino); Aos colegas de outras turmas de administração, pela a companhia nas viagens de congresso; A Manu e Leninha que me aguentaram durante todo esse tempo e sempre fizeram grupo de trabalho comigo; A Profa. Psicóloga Bianca Reis que ultimamente ouvia minhas loucuras e me tirava dúvidas; A minha amiga e agora contadora Roberta Nascimento que amo tanto tanto, de uma amizade que iniciou inexplicavelmente e que cresceu e cresceu e já faz parte de mim. E agradeço novamente a toda minha turma, pois todos, todos sem exceção são nota 10 também.
Por fim, lembrando todos da faculdade. Agradeço também a todos que fazem parte da minha vida fora da faculdade: Família, amigos, povo da igreja, todos.  E claro, agradeço a Deus que me deu forças e pensamentos positivos para que eu acreditasse em mim e chegasse até aqui. Isso é só o começo.
Obrigada!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um gentil cavalheiro como aquele – diziam – não necessita de Livros. Que deixasse os livros – diziam – para paralíticos e moribundos. Mas o pior estava por chegar. Porque a doença de ler, uma vez tomando conta do organismo, enfraquece-o a ponto de torná-lo fácil presa desse outro flagelo que habita no tinteiro e supura na pena. O desgraçado dedica-se a escrever.
Orlando, Virginia Woolf

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Solenidade

Amanhã será a entrega do meu diploma. Eis que agora me faço administradora!
Mamãe costuma dizer que sou um pouco estranha e diferente das pessoas normais. Não estou nervosa e nem empolgada, só estou feliz. :D
                                
Tinha uns versos guardados pra postar, mas não os achei.
Resolvi parar de escrever por uns tempos. Eu sou assim, outrora me ordeno à pausa, quase sempre não aguento dois dias. Shuahsu.. Igual quando tentei ser vegetariana, fiquei 3 dias sem comer carne e quando voltei achei aquilo a coisa mais gostosa do mundo. Rs O mesmo tento fazer com a escrita agora. Postarei coisas, mas provavelmente não serão versos. Ando pouco inspirada, fraca e chorosa. Mas também sou ideias, força e risos. Sou assim mesmo, extremos. Aliás, tenho estado inspirada, ou pelo menos tenho tido motivos para a escrita, mas não sei como expor no momento, ou talvez não queira.
É isso, boa pausa pra mim. Até minha vontade suportar.

Não outra vez

Que não venha outra vez
Que eu não tenha a perda
Absurdo inexplicável o sentir sem entender.
Paciência me vigora e entristece
Tenho tido surtos de perdas, desdenho e solidão
Me faço forte
Me faço forte.
Conversa séria, pranto e oração
Eis que me faço outra vez.

Dar-te-ei

Peito que dói
Peito que dói e me contenta
Mas não é dor só de doer
É dor de felicidade
Explodir o grito e a tamanha vontade.
Amarei com todo meu fulgor
Amarei o nomeado pelo o céu.
Dar-te-ei então minha solidão e não a terei
Serei uma com mais uma parte
Serei carinho, amor e luz
Dar-te-ei
Dar-te-ei
Um pedaço de mim, ou todo.
06/02/12

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Eis que tristeza tenta ir embora

Sou assim, sempre, ou quase sempre tive a consciência que não é bom ficar triste, mesmo que a tristeza naquele momento me caiba bem. Pois bem, tenho fórmulas de eliminá-la. Sim, estive triste, estou ainda, talvez. Mas, porém, contudo melhorei. Tive treinando por anos fórmulas de pelo menos amenizá-la. Eis que aí vai uma.
Passo 1
Escolha uma música ou banda bem animada
Passo 2
Aumente o volume
Passo 3
Seja uma pessoa pouco dançante e dance até suar e cansar. Outrora o pensamento não será mais pelo o motivo da dor, mas agora por vontade de respirar bem fundo e deitar no chão.
 Ps. Se não sabe dançar, pule.

E assim foi.

Conte ou exploda

Valei-me Deus, o que me acontece? Cuida de mim.
É sentimento de perda sem ter
É dor que dói sem doer
É pranto que desidrata
É dúvida duvidosa, pouco honrosa e crua.
Voltei, voltei a escrever coisas que nem eu mesma entendo.
Valei-me Deus, valei-me. Cuida de mim.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Miudeza

Deparei-me com a falta de vigor e pensamentos “perambulosos”. Estive raciocinando sobre coisas que me disseram. Sou difícil de aproximar? Sou mesmo? Outra vez me disseram isso.
Confesso, talvez eu seja. Mas de que vale fingir ser outra? Eu não sou assim. Nunca fui do tipo que se faz e atua para conseguir o que quer. Serei eu como sou e assim será. Tem sido difícil me manter sã sobre o assunto, é coisa que descontrola, tira o sono e a fome. Talvez seja isso. Paciência eu. Deus cuida de mim.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Acreditar

Tenho mania de criar destinos, sou extremamente exagerada, pensante e criativa. Penso e me deleito, às vezes também enfraqueço, porém ordeno-me a melhora em um instante só. Tem sido diferente. A criação parece mais real, a vontade com mais vontade, o amor com mais amor. Se é que se pode medir intensidades, desta vez é tão imensidão que não cabe em mim. Sinto-me minúscula até. Mesmo diante a miudeza ao encarar o sentimento, mesmo diante o medo que sempre interfere. Declaro-me de novo a volta e aceito, desta vez entrego-me. Que seja para a felicidade e não para a dor, pois ordeno. Ordeno ao destino também que me faça feliz. Acredito, acredito.
Amém
01/02/13
Não, definitivamente ontem tive certeza de que não bato bem da cabeça. Poucas coisas me irritam, aliás, eu acho que são poucas coisas. Entre elas está TV alta demais. Meu controle remoto da tv não está abaixando e por motivos extraordinários o botão da tv que abaixa o volume no lugar de abaixar está aumentando. Resultado, eu não tenho como abaixar o volume da minha tv. Ontem ao quase clímax das minha falta de paciência me estressei com o volume da TV. O volume alto demais me tirou a tranquilidade, lembrei-me que tinha tampões de viagem, aqueles que dão para viagens longas de avião. Coloquei-os nos ouvidos e aí sim fui ver TV. Depois que coloco os tampões me observo. Mas que coisa mais tosca, como eu sou estranha. Assistindo TV com tampões. kkkkkkkkkk... Tive vontade de rir da minha cara.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Retiro 2013 09/02 - 13/02


Muuuitas coisas aconteceram e me surpreenderam. Poderia dividir em capítulos até. Porém, procurei uma frase pra resumir. E entre as mais óbvias das mais óbvias com sinceridade quis gritar.
- Te amo meu Deus, cabeção. [apelido carinhoso]
Posso até ter dúvidas sobre coisas do mundo, posso até ficar tristinha e pensativas às vezes. Mas o contentamento por Ele me habita, e isso me deixa contente. É um ciclo vicioso. Amor que gera amor, que gera amor, que gera amor e assim vai.

Desta vez

Valei-me Deus
Valei-me
Explodirei.
É vontade de gritar
É pensamento, pranto e paciência
É verso que entregarei.
Desta vez...
Ordeno-me a entrega.
Dor que dói sem doer
Faz-me dor
Faz-me contentamento
Faz-me riso e melancolia.
Inquietação
Bons sinais.
Nomeei, nomeei início
E viveram felizes para sempre.
23/01/13
Volteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! \o/
Depois de mais de mês, somando afazeres com falta de internet, voltei. Tive algumas ideias pra escrever, mas não escrevi. Das poucas que me deu vontade e guardei, aos poucos postarei aqui.
Bj bj bj