domingo, 30 de dezembro de 2012

Conversando com a mamãe

– Mãe, mãe, mãe, mãe...  Jam continua chamando.
Mãe olha de frente.
Jam continua. – Mãe, mãe, mãe, mãe.
– Oi? Mãe diz.
– Nada não! Jam diz.
– Arg, tu é muito chata! Mãe diz.
– Por quê? Por quê? Por quê? Jam diz.
[silêncio da mãe]
– Ué, reponde. “Oi, oi, oi, oi...” Jam diz.
– Não, eu não sou retardada igual tu. Mãe diz.
– Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Jam rir igual uma retardada e vai embora.

#SouChata

Me convencer

Sou assim,
Paciência que vigora e vai embora
Haverá, haverá o antes e depois?
Do silêncio que rasga e some
Sou pedaços, sou pedaços.
O que fazer se não vem?
Tive surtos
Surtos de solução que duraram segundos.
Não quero, não peço, não obrigo que me entenda
Estive aqui por alguns anos.
Doíam as pontas dos fios,
As pontas dos fios de cabelo.
Não, não quero escrever sobre fim
Outrora vejo que a palavra dita tem poder
Eis que me calo então.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Gostar de mim

Deparei-me. Deparei-me com o fato de ter poucos “chegados”. Vínculos concretos, sabe? Porém muitos conhecidos. Pouco paro pra pensar nisso, aliás, penso agora. Fui uma criança sozinha, uma adolescente sozinha e agora eis que me acostumo com gente. Eu entendi, entendi que a única salvação do ser humano é o amor. Por que não colocar o meu para fora em gente? Amo criaturas que de certa forma entendo que também gostam de mim. E é tão bom que nem peço amor em troca. Às vezes sou tão egoísta que me contento em amar. Entender como se tudo fosse meu. Amor, amor, amor. Nunca fiz questão de companhia, diante disso descobri que aqueles que me cativam são da vontade do peito. Desses faço questão. Do inexplicável que palpita e diz: “Eternidade”. Mesmo que eternidade nem sempre seja infinita, me arrisco em acreditar e me deleito. Deleito-me na hipótese de ser.
Papai veio me falar de amizades e influências. Reparo que a maioria das pessoas que têm muitos conhecidos são pessoas extrovertidas e contentes. E eu? Não sou risonha toda hora, não grito na janela que amo todo o mundo, sou inconstante, silente e horas exagerada. Também às vezes gosto de ficar só. Perguntei-me hoje à noite. “Por que gostar de mim?” Não é crise de existencialismo, é crise de felicidade. Eis que entendi que com todos meus defeitos, os que me amam, me amam pelo o que sou. Porque horas sou sorrisos, horas sou prantos, vontades e delírios. Queria eu, queria eu ter a coragem de gritar a tamanha felicidade em entender que por minha estranheza os que parecem que me amam, me amam. Porque se for procurar a lógica para o fingir, não há.
E se me desistir, estarei eu então. Esperando a vontade amor.
... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Clarice Lispector

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Eu acho que quando eu não escrevo eu tô morta. Clarice Lispector

Não, eu não sou evangélica.

Mania é essa do ser humano querer ou sentir a necessidade de ser nomeado de alguma coisa, como se ele não fizessem parte de algo o fizesse menor. Não sou assim, me acostumei a espécies de solidão e talvez a condição do pensamento individual tenha me ensinado a dar valor ao que deve se dar. Sim, frequento igrejas evangélicas. E por que eu vou? Por que eu gosto de lá! Me sinto bem.
Deparei-me com parentes evangélicos.

 - Glória Deus, estou sabendo que tu és da evangélica agora. Ouvi.
A felicidade era tamanha como se antes de ser evangélica eu não fosse filha de Deus.
- Não tenho religião. Respondi.
- Mas ouvi que tu andas frequentando tal igreja.
- Sim, vou quase todo sábado. Gosto de lá, mas não sou APENAS de lá.
- Mas tu aceitaste Jesus?
- Aceitei!
- Quando?
- Quando eu nasci.
[silêncio]

Ser comparada
Tenho reparado. Desde muito jovem eu venho sendo comparada com esse povo de Deus, e eu não acho ruim, me orgulho até. Até mesmo nos tempos de escola vinha gente comentar e deixar de me convidar para as coisas do mundo porque diziam que eu era evangélica. Pelo o meu comportamento, pelo os meus vestes e princípios, muita gente achava que eu era evangélica. Eu desde muito pequena também nunca fui de determinada religião, por ser de uma família pouco religiosa pude me deliciar com experiências de ir em vários templos, evangélicos ou não, sendo cristão, estava eu lá de ouvidos abertos. Na igreja evangélica sou do tempo que evangélico era chamado de crente, que a gente cumprimentava as pessoas com “paz do Senhor” e as pessoas nas igrejas se chamavam de irmãos. E por frequentar várias igrejas, essa coisa de uma falar da outra sempre me chateou. Eis que talvez por isso não sou de nada, ou tudo.

Fanatismo
Reparei também que fanáticos são os mais fáceis de cair, são mais fáceis de voltar ao mundo. Simbolismos, simbolismos, simbolismos que não vêm do peito. Como se esse fanatismo fosse uma espécie de farsa para a salvação. Como se houvesse a necessidade de provar para a mundo o credo. ATENÇÂO, não venho generalizar os evangélicos, eu os admiro. Conheço muita gente, gente evangélica que não finge amor por Ele. Que Faz pra Deus e não para o fulano ou ciclano. Que tem denominação por amor e não por ter que provar alguma coisa para alguém. Eu só queria entender, só queria entender, por que às vezes eu vejo ainda tanto ódio de irmãos entre irmãos, de famílias com famílias por causa de credos? Não entendo. Por acaso meu Deus não é o teu Deus também? É! É! E querendo ou não aceitamos Jesus de diversas formas e lugares. Porque aceitar é amor, e amor vem do peito, cada um tem o seu.

Não existe isso de o meu certo e o teu errado, o meu salvo e o teu no inferno. Existe sim a vontade de estar com Ele, de ser dEle e servir a Ele. Amá-lo, Amá-lo. Pode ser só, pode ser junto. E sim, pode ser em templos também. Porém quando na Bíblia fala de igreja, não fala de lugar, mas de pessoas.

Enfim, queria apenas dizer que quando alguém me perguntar:
- Você é crente?
- Sim, sou crente na palavra e no amor daquEle que deu o seu filho por mim.
Porque independente de paredes, lugares ou templos eu o amo com todo o meu fulgor.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Recomendo - As vantagens de ser invisível [filme]



- Acha que se as pessoas soubessem o quanto você é louco, ninguém falaria com você?
- O tempo todo

Pra quem talvez pretende entender, eis que este filme explica um pouco do sentido de eu me prender as escrita. “Porque neste momento, sou infinita”. “Você fez eu não me sentir sozinha”

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Querer

Eis me aqui.
Da quietude e horas fingido desprezo
Eis meu manso desespero
Meu grito silente
Meus versos sem doer.
Mentira!
Não estou desdenho
Não estou silente
Não estou falta de dor.
Como sinalizadores
Fogos de artifícios
Melancias no pescoço
Eis a minha vontade.
É que eu sou assim
Quando quero parece que não quero
Quando lembro parece esquecer.
Avanço...
Peguei em sua mão.

Quietude ou coragem

Palpita o descompassado
Diz-se forte, mas não é
Teme a ferida exposta e mentira em prontidão
Eu não o esqueci.
Eis que a dúvida vem
Não seja cruel, permita-se
Permita-se a tentativa
Fins alheios podem ser início teus
Tiveste aprovação dos céus.
Desta vez,
Desta vez tentarei ficar mais quieta o possível
Estátua se puder.
Velei-me Deus
Valei-me a quietude ou coragem?
Depois da empolgação eis que vem a verdade
Eis que não se quer gostar
Mas amor.

Me perder

Estava eu agora pouco na rua com minha mãe, procurávamos o presente de minha vó, quando aparece em frente da loja um menino chorando. Ele estava perdido. Cerca de 5 anos, branco e cabelo preto. Um moço que comprava bolsas na loja pergunta ao menino:
- Cadê teu pai?
- Ele tá lá pra frente. Diz o menino.
O moço pega na mão da criança e o encaminha para onde o menino diz que está o pai. Ouço pessoas gritando: “Chama a polícia”, “Não vela ele pra longe”, ”Cadê o menino?”.
Passam alguns minutos o pai do menino aparece e o falam:
- Um moço levou ele.
O pai entende como se tivessem sequestrado o menino, começa então um monte de gente a correr. Correr atrás do homem e o menino. Algumas pessoas dizem: “Não, ele só queria ajudar”. Passa alguns minutos e lá vem o menino no colo do pai e o moço ao lado.
Então... Enquanto isso me lembrei. Eu já me perdi 3 vezes quando era pequena. Uma dentro do zoológico (Belém), outra no supermercado (Vitória -ES) e outra vez no Shopping (Belém). Mamãe me contou o tamanho desespero.
3 anos - No Zoológico eu me perdi porque minha babá entrou no banheiro e me deixou do lado de fora esperando, enquanto mamãe ia ao banheiro também. Eu me vendo sozinha naquele lugar me escondo atrás de um vaso de planta e fico alí por alguns minutos enquanto mamãe me procura desesperada pelo zoológico.
4 anos- No supermercado andando com meu pai, papai se distrai, eu souto sua mão e vou para a seção de brinquedos, ao ver que tinha me perdido vou aos caixas e começo a chorar para a mulher dizendo:  - Cadê minha mãe? Detalhe, desta vez mamãe e nem papai sentiram minha falta. Chega eu toda vermelha e chorosa com a moça do caixa.
9 anos- No Shopping brincando com uma amiguinha vizinha, correndo entre as roupas. Entramos em uma loja e a loja fecha. Ficamos trancadas dentro da loja. Mamãe e mãe de minha amiguinha vendo que a loja tinha fechado imaginou que a gente já tinha saído também. Subo as escadas da loja que dava acesso a outra loja, saio da loja em outro andar e definitivamente me perco da mamãe.
Depois de ver o desespero daquele pai, pensando que o filho tinha sido raptado, lembro-me, aliás, mamãe me contou que já fui raptada também.
2 anos – Era dia de vacina, no interior de uma pequena cidade vou eu com minha mãe tomar vacina. Mamãe era muito conhecida na cidade, eu tinha a fama de ter facilidade de ir com qualquer um. Não chorava nem fazia pirraça, ai com qualquer um. De colos e colos de desconhecidos, mamãe se distraiu. Eis que eu sumo. Mamãe entra em desespero, pergunta para todos os conhecidos do posto de saúde. Uma moça informa. “Ah, ela é assim e assado?” Mamãe diz que sim. “Uma moça a levou, eu pensava que era filha dela.” O desespero de minha mãe aumenta e cria-se um grupo de amigos a minha procura. Mamãe me encontrou nos braços de uma desconhecida que já estava indo embora. Desta vez quase fui de vez.
E o que eu aprendi com o acontecimento de hoje? Ou você coloca um chip rastreador nos filhos igual fazem com animais, ou educa ele direito e diz que não pode ir com desconhecidos e se se perder, manter-se no mesmo lugar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

TCC - Administradora


Era uma vez eu queria tirar 10.
A banca então diz: “Eis que sua nota é 9,5”.
Eu mesma me dou mais 0,5 ponto, somo com 9,5 da banca e fico com 10.
E viveram felizes para sempre.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sou pedaços

Sou pedaços de coisas
Sou pedaços de pessoas
Sou pedaços de sentimentos e livros.
Sou pedaços de músicas
Sou pedaços de dias
Sou pedaços do que eu fiz e do que não tive coragem de fazer.
Sou pedaços de vontades
Sou pedaços de prantos
Sou pedaços de risos
Sou pedaços de presenças e desdenhos.
Sou pedaços de histórias
Sou pedaços de realidade
Sou pedaços da família, amigos e fé.
Pois nada mais,
Se pensarmos bem...
Nada mais somos do que pedaços.
Pois de partes se faz um.
Disse que fazia tempo que não escrevia, isso por falta da vontade de colocar o que penso pra fora, vomitar o pensamento ou sentimento em letra a fim de curar. Curar-me da ânsia de ser o que é. Então, fui eu colocar comida para os cachorros, como eles ainda são bebes, não conseguem ficar quietos, portanto não resisti. Deixei-me morder. Rsrs.. Como animal trás felicidade para casa. Depois disso fiquei fedida pura a cachorro, resolvi tomar banho então. Enquanto tomo banho eis que vem um pedaço do que penso agora.
Segue próximo post, não espere muito. [é ficou ao contrário, eu sei]

Cat-Friend vs Dog-Friend


domingo, 16 de dezembro de 2012

Falta de vontade

Deixei de escrever? Pois é. Já fazem 6 dias que eu não tenho motivos pra escrever, aliás, até tenho, mas não me vem a vontade. Diante disso escrevo sobre a falta de vontade. Eu não tenho algo melhor pra fazer? Sim, dane-se. Tô estranha, o que já não é novidade. Lembro-me de Machado de Assis, o meu anormal é estar normal. Enfim. Eu falei dane-se? Falei! Nó =O Por que ela falou dane-se? Porque eu quis! Não, eu não estou revoltada, eu falo[escrevo] besteira só pra me dar vontade de rir.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... [surto]
Tudo bem, tudo bem. Tenho motivos, só não crio versos, minha produtividade caiu.
Então, minha Facul terminou. Meu último teste de avaliação pra dizer se eu posso ser administradora será na terça. Venho acumulando energias positivas desde mês passado. Diante do universo, meu esforço e a vontade de Deus, creio que irei bem. Amém.
Coisas vêm acontecendo, poderia surtar e dizer, por que mundo? Enfim. Aprendi a aceitar. Ou pelo menos finjo. Aprendi muito sobre pessoas nesses últimos meses e o meu maior deslumbre é Estar aqui. Não aqui no blog, mas aqui no mundo.
Obrigada meu Deus, porque apesar do meu exagero, meu amor deslumbre que às vezes até sufoca o teu por mim é ainda maior.
Beijo Beijo Beijo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Momento

Desculpe-me
Desculpe-me se meu amor é demasia
É que horas aprendi a aproveitá-lo em clímax.
Tenho manias de fins
Fim das coisas, dos tempos e pessoas
Sentimentos inexplicáveis, incomparáveis que findam
Horas acho que findam o amor por mim e por isso sou exagero
Exagero dos versos, das frases e do sentir
O pensamento obedece à obsessão
- Aproveite, aproveite enquanto há tempo!
Se sou riso sou gargalhadas
Se sou choro sou prantos
Se sou amor sou amor.
Outrora eu tinha medo
Sim, medo da não retribuição.
Mas aprendi
Aprendi a aproveitá-lo enquanto ainda há tempo
De abraços apertados
De dores de felicidade
De conversas e sorrisos com os olhos
Companhias que vigam e às vezes vão embora.
Desdenho a decepção
Porque Prometi
Prometi-me aproveitá-lo enquanto há tempo
E se o fim vier
Terei lembranças
Lembranças do meu amor que nada mais quis ser o que é.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Substituir

Pessoas que passaram, passam e passarão
“Pessoas sentimentos” não há substituição
E por serem sentimentos entendo a inconstância
Ou pelo menos tento.
Não é fácil tirar o que cabe com amor
Mas creio...
Creio que enfraqueço
Enfraqueço em ti.
Diante da teimosia eu não te abandonarei
Engolirei a seco o meu orgulho
Mas não te deixarei.
Sumirei para ver se farei falta
E mesmo se não fizer, voltarei
Porque eu nunca vou te esquecer
Eu nunca vou te esquecer.
Coisas são substituídas, talvez até pessoas, mas sentimentos não
És mais que um mero pedaço de carne, conversas ou risos

És mais que companhia ou falta de algo melhor pra fazer
És um sentir...
O sentir de um contentamento que aviva a alma
O sentir que nomeia a amizade
Mais que sinceridade és também sentir amor.
Que meu amor pareça exagero e que às vezes enjoe
Que minhas repostas sejam silêncio
Que a distância não seja barreira, mas que seja credo
Credo de que ninguém entra na tua vida em vão
Que semelhanças e sinais têm sentido.
Por mais que às vezes seja difícil o desdém
Eu nunca te abandonarei.
Porque amigo é amigo mesmo em tempos ruins.
Que eu entenda a solidão e quando voltares...
 Estarei eu aqui,
... Com sentires, risos e braços abertos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sinal II

Oi, vim só registrar o dia do meu segundo sinal. Eu tenho essa coisa, coisa de pedir pra Deus sinais de vínculos que poderão existir.
Sim, sim. Foi o segundo. Infelizmente não sei por qual motivo, esqueci o primeiro, esqueci-me a ação exata. Só lembro que existiu. Talvez eu tenha colocado uma borracha para apagá-lo por conta da última vez que eu achava que não ia ser.Tenho feito listas pra ver se lembro exatamente. Não lembro. A última coisa que eu lembro foi dizendo: - Ele não pode ser meu. Bem que eu deveria ter escrito aqui, mas enfim.
Desta vez pedi de novo, pedi sinais. Hoje ele me deu um singelo, mas contente. Não me precipitarei, o que tiver que ser, vai ser.
Amém

Isso tudo foi ontem.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A irmã

Ela procurava aos pouquinhos
De vagarinho tentava aproximar-se da de sangue
Tamanha era a semelhança de seus genes, mas tão grande o silêncio
Espaço entre dois mundos
Histórias de um pai só.
Ela queria
Ela queria com uma enorme vontade no peito
Queria o abraço da irmã sem laços
Sem aniversários, sem conversas, sem segredos, sem nós.
Mas haveria retribuição?
Medo mesmo era do abandono. Outra vez.
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Traição

Descubra depois de um tempo...

Sabe, não sei se é porque sei lidar ou se é porque eu nunca confio totalmente. É como se eu estivesse preparada para decepcionar. Decepcionei! Outra vez. Ainda bem que foi manso, deu até pra recuperar.  Ainda bem que foi sincero. Ainda bem que Deus ouviu a prece. Tenho plena certeza que não suportaria de outra forma, pareço forte, mas só pareço. Estou bem! Ah, se fosse alguns anos atrás, Deus me livre do que eu pensaria. Tô mais contente, mais feliz comigo mesma. Talvez isso tenha me feito superar tão rápido o que não foi, ou quase foi, não sei explicar direito. Ligações não palpitam. Mensagens não são esperadas pela manhã, canções e violões são só canções e violões. Lá se vão 2 meses.
Conversamos ainda e só.
Amigo.
Suspeito eu, suspeito eu. Estou de TPM?
Eu não tinha isso! ¬¬’