domingo, 31 de março de 2013

Provocar o mundo me contenta

Hoje eu acordei meio surtada, não surtada para o lado ruim, mas surtada de estranha. Ando pensando demais sobre as coisas e pensando demais sobre o que fazer com o sentimento. Exponho para o mundo ou guardo no bolso? Deixo na vontade de Deus, porém mesmo deixando na vontade de Deus, exponho-me, exponho a mim meu início de dor. Hora de por em prática estratégias para melhorar o dia então.

Confesso que eu não me visto lá essas coisas de gente normal, lá se foi o tempo que eu ligava com o que as pessoas achavam do meu modo diferentezinho de vestir. Ao contrário, hoje em dia em me exponho da forma que me agrada mesmo sabendo que poderá chocar alguém. Geralmente quem mais se incomoda são as mulheres, e eu me deleito com as expressões de rejeito ou aceito do meu modo de ser e vestir. Aproveito estranhamento para sorrir.
Outro dia perguntei a uma colega de escola se ela achava que eu me vestia muito estranha. Ela disse: - Jam, me acostumei já.  Só tu é tu.

Como eu disse há alguns posts atrás, em tempos de surtos eu procuro me vestir do jeito que eu quero, sem me preocupar nem um pouquinho, quase que querendo provocar o mundo. Hoje eu fiz assim. Resolvi ser colorida. Coloquei uma blusa quadriculada colorida, uma calça azul e um sapato de velho. E saí, saí de casa esperando os olhares a fim das minhas risadas. Findou que acabei ganhando 2 elogios para a cor da minha calça e um: “Eu queria ter coragem de usar assim” implícito.

Descobri que eu inspiro o estranhamento. E por que eu inspiro? Porque minha liberdade é destemida com um ar de “dane-se” na testa. Voltei pra casa então contentada. Sou agora um pontinho estranho e contente no mundo.

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