Sabe,
eu sempre fui uma pessoa que teve muito receio de dizer e demostrar o que
sentia. Eu sempre tive muito medo de parecer exagerada demais, estranha demais,
doida demais, sozinha demais. Boa parte da minha existência foi decifrada pelo
silêncio. E eu ainda tenho essa capacidade, se eu quiser eu fico um dia todo
sem falar sequer uma palavra. Mas hoje já não quero. Contenta-me dizer o que
sinto, a felicidade ou até mesmo o pranto. Contenta-me pelo menos arriscar a
saber. Qual seria a reação do alheio?
Confesso que a escrita me ajudou com isso, comecei dizendo o que sentia nas entrelinhas e foi ficando mais visível e mais visível ao ponto de me render. Ainda acho que às vezes pareço exagerada e sentimental demais. Ainda sou indecifrável para os distantes, mas isso tem mudado. Há algum tempo coloquei uma coisa em minha cabeça: “É preciso se viver enquanto se pode viver”. “É preciso amar enquanto se pode amar”. “É preciso sentir enquanto ainda se está quente”. Porque depois do fim só mesmo Deus é quem sabe.
Não, não que eu tenha ficado radical e inconsequente. Apenas aprendo a viver mais contente, com mais vontade, verdade e versos entregues. Sendo assim, mais eu para mim e para os outros.
Confesso que a escrita me ajudou com isso, comecei dizendo o que sentia nas entrelinhas e foi ficando mais visível e mais visível ao ponto de me render. Ainda acho que às vezes pareço exagerada e sentimental demais. Ainda sou indecifrável para os distantes, mas isso tem mudado. Há algum tempo coloquei uma coisa em minha cabeça: “É preciso se viver enquanto se pode viver”. “É preciso amar enquanto se pode amar”. “É preciso sentir enquanto ainda se está quente”. Porque depois do fim só mesmo Deus é quem sabe.
Não, não que eu tenha ficado radical e inconsequente. Apenas aprendo a viver mais contente, com mais vontade, verdade e versos entregues. Sendo assim, mais eu para mim e para os outros.
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