Que saco. Vim falar da vergonha
que é a educação brasileira. Minha Pós começou nesse sábado (Gestão de Pessoas)
e diferente de como eu pensava não está sendo nada empolgante. Sabe, eu adoro a
área de humanas. Pensava eu que já começaríamos com todo o gás, com aulas
práticas, treinamentos e estudo de casos. Mas não, não, minha primeira matéria
chama-se metodologia, o que é uma vergonha, já que, a gente já dar isso na
graduação. Pensei e aceitei o fato que talvez esteja dando metodologia novamente
porque tem muita gente que para de estudar e demora pra entrar na Pós aí acaba
esquecendo tudo. Até aí tudo bem, mas não termina por aqui. Minha professora
simplesmente acha que existem passos a passos para escrever, já não me bastava
ter que aturar as regras da bendita ABNT ela nos veio com passo a passo de como
se deve fazer um trabalho. Tudo bem que é mais que óbvio que tu deves ter
coesão e coerência nas coisas que escreve, porém ensinar o que e como dizer?
Isso é uma VERGONHA!
É por esse e outros motivos que
ainda é tão raro o prazer das pessoas pela leitura e escrita. Não estou dizendo
que isso significa que eu sei tudo e nunca erro, longe de mim, mas tem coisas
tão óbvias, mas tão óbvias que às vezes eu fico na aula com tédio extremo. As
escolas, e pior ainda as universidades não estão criando pensadores, e sim
robóticos de carne e ossos que reproduzem o que foi dito, usam sempre as mesmas
palavras, mesmas roupas, a mesma comodidade. Parece-me que a maioria acha que é
cansativo pensar, criar e sentir. É cansativo questionar, dar a cara a tapa e
discordar de alguma coisa. É tão mais fácil pegar um punhado de normas e
métodos, fichá-las, organizá-la, produzir um trabalho e achar que fez uma Obra
Prima. Sim, pode até ser uma Obra Prima, porém uma Obra Prima da Vergonha que é
a educação.
Pra mim, ensinar a escrever é
como se alguém estivesse tentando me ensinar a sentir. Por sorte o professora
gosta dos meus textos, porque se não eu estava era ferrada.
“Sonho que no
cardápio da existência vocês experimentem o sabor diário da tranquilidade.
Quando o intelecto é livre, os alimentos ganham outro perfume.”
Augusto
Cury
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