Vim com ele na cabeça até em casa, cheguei, olhei-me no espelho e disse pra mim:
- Tu vais mesmo usar isso? Ele é meio estranho!
Disse-me: - Vou!
Retruquei: - Duvido?
Me desafiei.
A estranha com flor no cabelo! Poderão me chamar assim. Lembrei-me de quando era mais moça, quando alheios ditavam minha vida e vontade. A fim de me esconder deixei de fazer vontades, o que me levou a pensar: “E o que eu ganho com isso?”
Vontade, tu és minha. Fique comigo assim quando eu quiser.
Darei passos e cantos contentes com meu arco estranho, e para aqueles que me olharem dos pés à cabeça a fim de um julgamento malicioso, sem nenhuma fala pensarei comigo. “Dane-se!”.
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