quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Não ouvir o que não quer ouvir

Uma inútil, covarde
Que comemora seus segundo de glória
Aquela que não dita o que sente por temer
Ao fim vive só.
Uma solidão imensurável
Meramente confortável e visível.
Deixou, deixou de amar
Aquela covarde que deixou de amar.
Não, eu não me sinto assim agora.
Não sou mais aquela que aos prantos recordava as coisas que não fez!
Por favor, não tente decifrar o que eu não sou
Chama-me de infeliz, sórdida e incapaz
Aos males de uma consciência massacrada
Eu te respondo: - Não sou! Eu sei que não sou!
Por males não vai me convencer.
Acumulei forças de palavras e de coisas até sem vigor
E pela dor aprendi
Não sou aquela que não tem amor. Não sou!
Se de novo me disseres coisas sangrentas como farpas
Responderei: - Te perdôo.
E mesmo que as coisas continuem do jeito que estão
Eu entenderei, não sou mais aquela.


Ps: Não tô triste não, é que só vim postar isso hoje.

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