sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não

Não, não me sinto bem. Talvez seja o reflexo de minhas atitudes ou falta delas. Da covardia pareço até normal, mas não, não estou bem. Pelo menos por hoje. Pelo o desdenho da importância quase fiquei triste, ou fiquei. Fiquei!
Ando dando importância para as “coisas” e dessas importâncias me decepciono e por um peito aberto quase com coragem de falar, me prendi, me prendi pelo o simples fato do desdenho a mim. Sabe o que é sentir e sufocar? Agora pega isso e multiplica por um milhão. E eu pensava que tinha entendido. Parece que não. É absurda a minha inexperiência pelo o palpável, fui tola por pensar que entendi.
Parece que me enganei, mas eu senti a dor da sinceridade que até então eu tinha sentido apenas por um, e achando que o segundo tinha encontrado, o segundo sentido, ser ou prova. Quase me decepcionei, ou decepcionei. Senti-me frívola, inútil e incapaz. A alma quase fica fraca sem vigor. Estaria eu novamente provando minha invisibilidade? Oi, olá. Estou aqui e prendo por não ter coragem de dizer. Pausei! “Isso tudo foi ontem.”
Da vontade quase exposta não expus e agora desconfio mais, prendo mais, sufoco mais ao ponto de explodir.
Catarina J.
 

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