Vi ele vulnerável no meu colo, o rosto manso e calmaria. Senti
contentamento, não existe maior confiança do que o relaxamento, lisonjeada era
eu como guarda do sono. De minutos em minutos lhe olhava com admiração, enquanto
ele dormia eu passava minhas mãos em seus cabelos e de tempos em tempos me
vinham leves sorrisos de gente boba, sorriso de cantinho, baixinho, pois não
queria lhe acordar. Clarice uma vez disse que queria ser vista quando ela não
soubesse que estava sendo observada, que é na vulnerabilidade que se sabe quem
é quem, e lá estava eu, na sua enorme vulnerabilidade do momento, no sono dele
acariciava deitado no meu colo, o Amor da minha vida.
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