
O cuidado foi diferente, desta vez não ficou na tutela de
minha mãe. Desta vez fiz questão de tratá-las e cuidá-las em um vaso que imitava
cristal. Fiz questão de trocar a água, tirar as folhinhas que caiam e cortar as
pontinhas dos caules, pois ouvi que assim é melhor para elas respirarem. Fiz
questão de colocar água geladinha e mamãe reclamar que ficamos sem água gelada
para beber. Fiz questão de olhá-las e admirá-las toda vez que passava pelo o
corredor. Mexe aqui, tira o que pouco agrada e vou sofrendo junto com elas, a cada folha, a cada pedacinho que se desfazia. Sofri com a água turva
e as pontas amarronzadas, sofri por guardar o vaso e jogá-las fora. Que murchem
as rosas, mas não murche o meu amor.
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