Amor, eu sempre desconfiei dele. Não que eu desconfie do amor, eu desconfio é dos outros. Tantas declarações, frases bonitas, versos alheios da boca para fora. E é assim, se tu não deres papo de primeira instante no outro dia ele está com outra. Que amor é esse? Que amor é esse, me diz?
Outro dia tive uma conversa com meu irmão e perguntei por que é que há tantas pessoas que “investem” em mais de uma ao mesmo tempo? E nem me cabe dizer que são apenas os homens que fazem isso, porque já cansei de ver moças fazendo também.
Irmão diz: - É bom tu se acostumar, porque isso é normal!
Eu não acho, aliás, tenho certeza. Por acaso nunca ouviu falar que o amor tudo crer, tudo espera...
Que amor é esse minha gente? Às vezes é tanta futilidade e massacre da palavra amor que eu tenho vontade de sair pela rua gritando, seus ESTÚPIDOS METIROSOS, que amor é esse?
Diante do questionamento me vem a resposta: As pessoas têm medo da solidão, de certa é isso. Porém minha gente, com todo orgulho e até um pouco de dor no peito, confesso. Prefiro um coração calmo do que um sem amor. Que a mentira seja queimada até virar pó, porque mais do que carne eu sou o sentir em espírito.
Peço, creio, tenho fé. Que meu amor não seja mundo, que meu amor não seja tempo, que meu amor não seja fases, nem proveito, nem falta de algo melhor pra fazer. Que a paciência me cuide e me dê cafunés quando precisar. Porque do amor eu não quero pedaços, eu quero o TODO.
Amém
Nenhum comentário:
Postar um comentário