Ofereço-lhes meu punho
O meu grito
A minha dor
A falta de educação.
Estúpidos hipócritas do peito
Ofereço-lhes minhas palavras da boca para fora
E uma farpa.
Que talvez a finquem sem dó.
Ofereço-lhes flores murchas
Bombons vencidos
Tapas e choros.
Que a minha paciência seja maior que a pura invalidez destes canalhas.
Por fim, que se resuma tudo para que a violência não vingue
Ofereço-lhes a minha indiferença.
... ou melhor, a cura.
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