quinta-feira, 8 de março de 2012

Crescendo

Eu tirei uns dias para estudar, eu estava muito desleixada. Vou para biblioteca depois da aula e fico até 20:30h. Hoje no meio da pausa entre os estudos, comecei a ouvir Sophie Madeleine, pra relaxar e depois voltar a estudar. Quando de repente começo a escrever, me envolvi tanto na escrita que sem perceber me vi em prantos na sala de estudo individual, tudo bem, quase todos meus textos são feitos assim. Sim, sim. Estou bem. Diante à escrita, é gratidão.
Aí está, não é nada de mais, foi só o que senti:

Vim mostrar que cresci
De início eu achava que era fraqueza admitir, porém me convém dizer. Eu já não sinto tanta vontade de estar só. O alheio já não me incomoda tanto. Não, não é que eu tenha me tornado dependente do outro, apenas não sinto mais tanta vontade de solidão.
O medo já me foge, entendi o que é retribuição e o que não é. Já não ligo muito para o que vão pensar, vínculos me parecem mais próximos. Amar já não é tormento. Aliás, acho que nunca foi, eu que não sabia traduzi-lo.
Entendi. Hora ele vai, hora ele vem. Faz parte do ciclo terreno.
Confesso eu, há mais ou menos 4 ou 5 anos atrás, cheguei a um ponto de desconfiança e solidão tão extremo, que eu não me aproximava por medo de que me amassem e deste amor se eu não sentisse também, não soubesse retribuir. Eu tive medo do amor. Sim, sim.
Diante de tudo aquilo que passou ou passa ainda, desculpe tu que não crer na divindade, tive uma conversa com o Senhor e sabe o que ele me respondeu?
“Dentro de ti és amor e tudo que passaste de sofrimento, desanimo e solidão, tudo era modelação, tudo.”
Sabe quando o barro é amassado, amassado e preparado para a modelação?
Pois é, fui assim!
#grata

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