Tenho escrito pouco, tenho tido surtos, tenho pensado demais. Não que tudo isso seja novidade, mas dos poucos textos que fiz este mês, tive preguiça de passar para o pc. A vontade e a falta de medo de gritar está maior, e o questionamento tá tão extremo, que ando brigando comigo mesma. Uma luta contra mim. Deixei de escrever como antes, deixei de ver filmes como antes, deixei de estudar música como antes [a não ser na aula]. Deixei de ler como antes, deixei de certa forma sentir como antes. Como ando dizendo e pensando: “Alguém me roubou de mim.” Tenho me visto como uma quase perfeita estranha.
- Oi, quem é você?
- Eu sou tu.
- Tu ou eu?
- Os dois.
Algo me diz que me roubaram de mim para que eu sentisse minha falta. Sabe quanto por pirraça tu oferece a indiferença para ver se se torna mais importante ou útil? Foi assim. Tive que ver e sentir o que verdadeiramente convêm, ou até mesmo para rir inutilmente um pouco. Eu tentei.
Não digo que as coisas não têm sucedido bem, é que eu sou assim mesmo, chata demais.
Despois de muito questionamento, descobri. Eu me roubei de mim.
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