Não é possível ditar. Uma espécie de confusão absurda que não tem denominação. Algo me diz que cheguei a este estado por tentar demais desdenhar o que me afligia e não resolver. Não que eu tivesse que resolver algo, não tenho, mas minha mudança foi, digamos que tão rápida, que não sei o que fazer comigo agora. Não sei o que fazer com a confiança, não sei o que fazer com o apego, não sei o que fazer com a vontade ou ego. O ego eu tentei desprezá-lo por um tempo, mas entendi. É necessário ter ego, ele faz parte, faz parte. Eu tinha medo, eu tinha medo. E errado dizer que gosta tanto tantas vezes assim? Temo que o exagero soe mentira. Não é, não é. Me sinto inútil sem retribuição. Aprendi a ser de extremos, a prolixidade é quase meu sobrenome. Se sou fria, sou fria tanto. Se sou amorosa, sou amorosa tanto. Sou distante, sou distante tanto. Sou próxima, sou próxima tanto. Ou pelo menos tentei. Acredito eu que as coisas que eu confio são eternas, e elas serão. Talvez eu deixe de contar os dias, talvez eu deixe de esperar tanto, talvez eu deixe de deixar. Então me veio o clarão, e o que estou deixando ser agora?
Espero questionamentos mansos para amanhã. Porque se não...
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