quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Falta minha de mim

Oi eu. Tem tempo que não venho aqui conversar contigo. Desculpa ter te esquecido um pouco, é que eu estava um pouco ocupada comigo mesma. Sabe, tenho deixado de escrever poesia constantemente e isso me leva a pensar se a pausa significa deixar de sentir. Minhas inspirações andam ralas, versos curtos, alegria ou felicidade sem cor. Não, não estou triste, não confunda. Talvez sejam fases de reflexão, mas como fazê-la se é da escrita que sou assim? Sou teimosa, eu sei.
Voltarei a te instigar eu, apesar de não ser auto-controlável a vontade de ser ou de sentir. Confesso que tem tido solução, da mais perversa contradição pude sentir aprendizagem na dor.
Peguei um fio de cabelo meu. “Nossa, és tão fino!”. Quão valioso ditam a carne de total ou nenhum. Tenho essa estranha mania de conversar comigo mesma, que eu descubra a loucura que há em mim. E sim. Eu gosto dela. Me faz companhia.
Tive outro dia um deslumbre da solidão. Será que ela me tem por medo de tê-la só? Como se eu já a tivesse para evitá-la, entende? Tenho me surpreendido comigo mesma, eu não sou mais assim. Pelo menos não tanto quanto antes. Deixei um pouco de amor externo entrar, mas por favor. NÃO SE ACOSTUME! Horas não terás ele por alí.
- Então por que amas pequeno ser?
- Eu não sei, faz parte de mim?
- É uma pergunta ou resposta?
- Os dois.
- Não entendi.
- Nem eu.
De um delírio demais por hoje, parei por aqui.

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