Sumi - O retiro

Olá, estou agora na biblioteca da “facul”, talvez não “agora agora”, porque sei que não tem ninguém lendo aqui agora, pois acabo de postar, afinal de contas “agora agora” nem postei ainda. Enfim. Rs. Sumi né? [silêncio] Como assim, não sentiu minha falta? Hmm.. tá. Morri. Ressuscitei. Chega! [que idiota isso que escrevi]. Contemos os dias que se sucederam.

Minha internet resolveu enlouquecer. [o que não é novidade] Fiz alguns textos que talvez eu não poste, porque com o passar dos dias eu quase sempre acho eles ruins. Mas o que aconteceu de mais diferente na minha monotonia? Seguimos...

Fui a um retiro evangélico neste carnaval. Então, sou evangélica? Não. Mas fui e gostei.

Para quem não sabe, eu não tenho religião fixa. Fui criada na católica, nas férias ia para a evangélica e por vontade minha, gosto da filosofia espírita. Digamos que minha religião chama-se DEUS. Não, não me julgue, sei como é. Eu achava muito estranho também quem não tinha religião.

O RETIRO

Para o entender melhor das coisas que penso, acredito e sinto, nada melhor do que conhecer por vários pontos de vista.

Cheguei.

- Olá, olá. Apresentam-me.

Guardo minhas coisas, encontro um canto e calo. [calei por que não sou muito de falar mesmo]. Quarto 1. Uma, duas, três... Por fim 12 meninas, no qual conhecia apenas 3. Chega a noite, olhei, agora aqui não tem ninguém que conheço. [ Penso, penso. Integra-te ser].

Falo para algumas meninas.

- Vou seguir vocês tá bom?

- Ok!

Ouço um ok que parecia satisfatório. Uffa, que bom. Pensei.

A primeira palestra - SÁBADO

Depois do apresentar, me surpreender por sentidos inexplicáveis, guardar, seguir, topar em uma coisa de tijolo, estragar o esmalte da unha do pé direito, quase cair e passar vergonha [eu sempre tenho que fazer alguma “merda”]. Inicia-se a primeira palestra. Sento-me alí, ao lado de pessoas que eu não conhecia, primeiro desafio ser. Digo-me.

- DEUS, que eu possa levar daqui o máximo de ti. Que eu traga, que eu leve. Que eu sinta-te.

Depois de alguns minutos um bichinho do O QUE EU FAÇO me cutuca.

- O que eu faço aqui?

HORA ENTENDO QUE VIGOR PODE VIR DA INSATISFAÇÃO OU DERIVADO DELA.

- Não, não. Ficarei aqui! Vai-te embora bicho do mal.

Foi!

Uma coisa que eu acho legal na doutrina evangélica é que quase em “toda a maioria” eu sinto sinceridade, tem gente que grita, chora, dança, fica calado. Só nunca vi ninguém dormindo. Rs.

Eu chorona como sou. Hã? Chorona eu? Sou sim, posso às vezes parecer como gesso duro que não sente. Engana-te se pensa assim. Enfim... Certa hora da palestra me vem a enorme vontade de chorar. Peço a DEUS.

- Por favor Deus, eu não posso chorar no primeiro dia. No primeiro dia não!

Acalmo-me, hora fechemos os olhos. Vinga e volta à vontade de chorar de novo. Peço de novo. Acalmo-me e permaneço ainda um bom tempo de olhos fechados. Quase por fim penso, que bom, não chorei. Mas... Noto um pingo nos meus dedos. - O que é isso? Aham. Chorei sem sentir e aprendi. MINHAS VONTADES NÃO SÃO MINHAS.

(...)

Voltando ao quarto, hora de dormi. Depois do desenrolar e enrolar da situação descubro aonde iria dormi. No colchão de ar no chão ao lado da parede [eu gosto da parede. Rs.] Tchiiiiiiiii.. Hora saberá o que é isso. Deito-me.

Então, dorme, dorme eu! 24 horas, 1 hora. Tchiiiiiiiiiiii... Risos. ahUhsauSHAU.

Que colchão ruim. Tchiiiiiiiiiii... Bichinho do O QUE EU FAÇO me incomoda de novo, dou um oizuki nele [golpe de karate] e ele vai embora. Durmo.

Tchiiiiiiii...

Tchiiiiiiiiiiiiii...

Tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Seca quase que total meu colchão, minha costa abraça o chão e sinto frio. Madrugada. Acordo. Tremores. Um, dois, três... FRIO. “ Dorme, dorme que o ruim passa.” Durmo.

Venha-me sol, venha-me sol, venha-me. O sol vem e entendo. SACRIFÍCIOS VALERÃO A PENA, JÁ SINTO ISSO AGORA.

Bom dia sol, bom dia colchão seco, bom dia pessoas que conheço e não conheço. É verdade, só agora notei que não dei bom dia nos dias que acordei. Agora sendo noite, tarde ou dia. Bom dia então. Como eu devo está descabelada, como eu devo está pálida com a cara amassada. SHUsuhSUAh. Vontade de rir. Calei. Rs.

Segundo dia - DOMINGO

Pra falar a verdade não me lembro de muita coisa. Sei que iam conseguir um outro jeito ou coisa para eu dormir [ Um “eba” implícito rs.] Fui tomar café, geralmente eu não tomo café, mesmo em dias que eu acordo cedo, minha primeira refeição é o almoço. Como eu tomei café, no almoço não tive fome, nem no lanche, nem no jantar. [estranho] comi umas besteiras que tinha levado.

Antes do almoço, segunda palestra. Não lembro se a terceira foi antes ou depois do jantar, mas pra mim foi a melhor. Desta vez não seguraria o choro, chorei tanto que desidratei. shauUSHshau.

Primeiro contato ao ver pessoas com o espírito santo, como diziam. Já tinha visto algo semelhante, mas não em tanta quantidade quanto via alí. Tem gente que tem medo, mas independente das crenças não via motivos para temer, eu me sentia até bem. Enquanto isso eu chorava. ShauSUshuA.

Em uma pregação, o pastor falou uma coisa que me fez pensar muito. A parte era mais ou menos sobre falar e fazer as coisas que sentimos. Eu tenho muito o problema de prender as coisas que sinto, principalmente quando os sentidos são incomuns. Das palavras fui com uma coisa presa no peito, e aquilo que havia me surpreendido no primeiro dia ao chegar ao quarto vinga com sentido.

Hora eu sei que não é fácil entender a dor da sinceridade, então pararemos por aqui. Pois “ela” pode ser chamada de louca. De uma loucura imensurável e quase invisível.

De novo hora de dormi. Ebaaaaaa.. Um colchão que não seca. [Obrigada Manu e Roberta rs.]

Durmo bem melhor. RoOnc [isso era pra ser um ronco] rs. Brincadeira, não ronco não.

Terceiro dia - SEGUNDA

E o sol vem de novo...

Palestra depois do café, almoço. Esqueci de comentar que as tardes eram livres. Lanche, Palestra, jantar. E de novo não comi quase nada. Eu não sentia fome [estranho de novo].

Antes ou depois da palestra da noite, não lembro. “O que ela parece ser?”. Após pedi ajuda e esperar o momento certo, nem precisei me manifestar inesperadamente só, a hora certa chega quase sem esperar. Deixando-a por último digo. (...)

Realiza-se o sentido do surpreender do primeiro dia.

E entendo... A PACIÊNCIA RECOMPENSA!

Ps: É, parece mesmo que eu pareço ser muito calma, sim, sou sim, eu acho. rs.

Sim, conte-me quando tiver um choro que eu te ajudarei!

À noite ao receberem o espirito santo e eu tinha minha maneira de senti-lo, uma moça cai próximo aos meus pés, desta vez não me afasto, fico alí e começo a tentar sentir. Entre as muitas coisas que me baseio, acredito que podemos ter contato com as pessoas de forma impalpável. Abro meus olhos e vejo que ela parecia sofrer, começo a tentar conversar. Impressionante que a hora que eu falava ela parecia se acalmar. [Pode me chamar de louca se quiser, sei que tem gente que vai pensar assim. Enfim]. Conversava de forma não palpável, chorava e sorria.

Festa à fantasia.

(...)

Então vamos dormi de novo, tirei o dia para agradecer e entender o quando já superei coisas quase insuperáveis, pois A FELICIDADE VINGA PARA AQUELES QUE AMAM. Calma, calma. Parece tardar, mas vinga.

Quarto dia - TERÇA

Olá sol! Já prestou atenção em coisas mais que comuns, como as linhas da tua mão e por que o sol não cansa de nascer?

- Bom dia!

- Bom dia! Respondi.

Agora que lembrei que teve um dia que não teve palestra de dia, não lembro se foi na segunda ou na terça.

Café, almoço, lanche, Palestra, Jantar...

Palestra. Vai, vai lá abraçar, vai! Não, não. Hoje ainda, mas depois! “O hoje ainda não houve”.

... Choro absurdo, sono, esperar resposta da pergunta, sono, esperar, pergunta não respondida.

Vamos dormi de novo. Zzzzzz...

Quinto dia - QUARTA

Bom dia sol, amanhã eu não te verei mais deste lugar, gostei daqui!

Arrumo minhas coisas para ir embora.

- Oi pai, o senhor pode vir me buscar 8:30h?

- Tá, me espera ai.

Pai chega.

Abraços! E obrigada por receber tão bem um ser sem doutrina. [implicitamente pensei] Confesso que no início tive receio.

TchauU! =]

Moral: AS FORMAS DE SERVIR SÃO VÁRIAS, MAS O DEUS QUE É MEU, QUE É TEU, É UM SÓ!

Assim seja.

Ps: E lá esqueci meu celular.

Contemos por que aceitei ir para o retiro?

Contemos então.

Quando digo contemos pergunta-te.

- Quem é a outra ou outro? Explico.

Contemos eu e eu e fim. Rs.

Fui para entender o sentido do inexplicável

Orei, chorei, sorri e entendi.

AS COISAS MAIS PRECIOSAS DESTA VIDA NÃO TÊM EXPLICAÇÃO.

Obrigada meu Deus cabeção, abraço esmagante! Rs.

Ps: Cabeção é um apelido carinhoso que coloquei.. shauUSHsahu. Ele me entende.

PORQUE O MEU AMOR POR ELE NÃO FINDA.

Um, dois, três... Câmbio desligo.