segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Utopista

Olhando-me ao espelho
Tentando decifrar meus sonhos, meus modos, meu tato
De um sonho quase que perdido
Marquei na minha pele para não esquecer.
Depois de tempos inquestionáveis
Eu entendi sem entender.
Sonhos não são glórias ou realizações,
Sonhos são vontades do peito
Daquelas que em silêncio te traduz.
Que durem
Que cicatrizem e depois sangre
Os calos que formei em meus dedos.
Que finda a exposição sem começo,
Mas que não finda meu amor.
Pois sonho para mim
E se apenas para mim assim for
Serei feliz,
Nada mais que feliz!

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