Eulali como ato de surpreender caminhava com passos silenciosos, deu um sorriso e por trás de mim cobriu meus olhos perguntando-me:
- Advinha que é?
Pensei em três acasos.
- És - tu - Eulali!
Eu sem saber o que fazer, sempre pedia sua opinião. Eulali no lugar do cérebro tem um coração e sempre ou quase sempre me dar motivos para a escrita. Em uma tarde prometida para lua laranjada esperava despertar, mas choveu e Eulali ficou quase triste.
Como pode um marimbondo viver sem seu ferrão? É como viver em defesa do destino e da morte. Eulali de novo me aconselhou que nem sempre a defesa é uma arma, defenda-te com aço maciço e ataque com uma rosa. Verás como resultado o surpreender. As coisas nem sempre são como parecem ser. Assim como ouvi por uma música mansa, sentir pode doer, sorrir pode esconder. Mas nada apaga o amanhã. Nem mesmo a morte.
Eulali então me disse:
- Acalma-te e sorria, tudo está bem.
Entre intercalados de feixe de luz, veio-me o sono e dormi.
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