domingo, 29 de dezembro de 2013

Conselho

Não deixe perder o brilho, tenho estado em curto circuito, acende e apaga, acende e apaga. Não deixe perder o brilho, o abraço verdadeiro, o sorriso com os olhos. Não deixe te contaminar por pensamentos e sentimentos ruins. As pessoas vão te tentar e constantemente lhe tirar a paz. Mas é o preço que se paga por ser brilhante. Não deixe te contaminar, não fique rancorosa, temerosa e não erga novamente as muralhas. Estive questionando e pensando que viver dentro de bolhas é mais tranquilo, mas foi quando sai de dentro delas que mais aprendi. De que vale? De que vale a vida sem desafios? Contive-me e derrubei a mureta que vinha se fazendo. Não deixe o ódio te esfriar, às vezes ódio é só amor mal interpretado. Ouça, não deixe o desamor te fazer menos amor, não deixe a falsidade te tirar a credibilidade. Juro com toda minha vontade que oro para aqueles que me destratam, pra falar a verdade tenho espécies de dó, pena e cuidado. Peço paciência e sabedoria para lidar com os dias difíceis. Não deixe te contaminar, só te peço isso, não deixe.
Amém.

Olha Amor

Olha moço te atenta no meu amor enorme.
As canções alheias que te são feitas são dores de cotovelos doloridos e arranhados.
Olha moço meu peito por ti dispara, meus pensamentos e a carne.
Olha moço te dou minha felicidade, mesmo que às vezes pequena, guardo meu melhor pra ti.
Perdoa minha saudade por ti que exagera, entende, é sentimento novo que cresce em mim.
Por mim te terias todas as tardes, noites e manhas independente da cronologia.
Entendi que ir faz parte de ser.
Olhe moço desculpe os pensamentos exagerados, os surtos, o amor que explode e grito.
Te avisei que sou extremos, te avisei antes de tudo, mas não quero te cansar.
Olha moço deixa eu te amar com toda vontade, te deixo e não inventa.
Olha moço cuidar-te-ei com todo deleite e boa vontade.
Tapa os olhos e ouvidos pra ela,
Nosso amor cuida e vigia, porque eu te amo.
30.11.13
Se você não se acha merecedor de amor é porque você não tem amor próprio. Comece a se ver os outros olhos, olhos de paciência e autoconhecimento, há uma facilidade maior de amar o próximo quando a gente se conhece e se ama. 
22.09.13

Ciclos que terminam

Tempo determinado para as coisas existirem. Andei pensando, existe quantidade de tempo para as coisas, acontecimentos? Existe prazo de validade?
Tempo suficiente que finda para melhor amizade, comportamento, primeiro amor?
Definitivamente somos ciclos, raras e poucas são as coisas que tenho audácia de dizer que é pra sempre, eu bem que queria, mas não é bem assim. Não, não é de novo mania de fim, é só o que tenho percebido que tempo o tempo dar, percursos, caminhos, ventos a favores e direções, pois cá comigo, pesaremos positivo. Decidi, decidi não contar o tempo, mas a importância que o faz, mesmo que às vezes curtinho. Quem sabe me dizer se meu próximo adeus não será amanha? Mesmo que devagarinho. Tenho percebido que deveras coisas tem seu tempo de existência na vida da gente e não é porque findam q deixam de ser importantes, apenas findam.
22.09.13

Bobo

Bem que todos os poetas quiseram me avisar
que essa coisa de ser bobo existe mesmo
Da vontade da companhia absurda
Dos abraços e dos beijos bons.
Bem que a poesia tentou me provar
Que amar é ser mesmo bobo
Da hipérbole que não enjoa
Das conversas e carinhos.
Nunca pensei que diria isso
Mas ser bobo é bom.
27.07.13

sábado, 21 de dezembro de 2013

Amar-te-ei

Amar-te-ei além da carne
Amar-te-ei com todo meu amor.
Cuidar-te-ei com carinho.
No consolo dar-te-ei meus ombros
No cansaço meu colo
Na dor os beijos milagrosos
Na aflição meus ouvidos e se quiser meu silencio também.
Dar-te-ei minha voz, a canção mesmo que desafinada
Dar-te-ei minha saudade
Dar-te-ei minha solidão.
Na tristeza ou nos dias de glória
Dar-te-ei meu coração.
Creia, creio, peço a Deus.
Da vida que me cabe
dos motivos que me faz sorrir
Amar-te-ei meu amor, enquanto eu existir.
25.10.13

Desfaz

Desfaz-se
Desfaz-se a vontade, o cheiro, a saudade, a companhia q me cabia perfeita.
Desfaz-se ou eu q me temo?
Eu que me temo outra vez!
22.09.13

Empaticamente

Foi em um segundo
Foi naquele segundo que te vi longe de mim
A decepção, o grito, o choro, a vontade de partir.
Foi no segundo que a crendice dos meus sonhos mal dormidos pensei que seriam realizados.
Como há muito tempo não sentia
Me senti só na multidão
Eram holofotes, sons e saudade
Era orgulho de antes daquele segundo que me cabia de ti.
Foi naquele segundo que me veio a mania de fim.
Empaticamente fui
Que tua ira não desmoronasse nosso castelo.
Contei até dez, meditei e me enchi de amor próprio.
A vontade de ir foi passando junto meus fins.
Da loucura que é junto viver
Eis que o presente constante dirá se iremos nos merecer.
02.11.13

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Caminhos melhores

É porque eu tenho medo, tudo isso é porque eu tenho medo. Medo de ser mais um da boca pra fora, medo de interferir, medo de me tirarem pedaços. Cada pessoa que vai é um pedaço teu que vai embora. Medo do que o outro vai pensar: Que amor é esse q acaba da noite p o dia? Valei-me Deus, só Ele mesmo sabe a tamanha paciência e tempo que tive pra desistir, as incontáveis vezes que orei enquanto meus joelhos abraçavam o chão. Parte de mim desiste e se conforma, mas pedaço, creio que um pedaço só acha que quem sabe vigaria. Mas outro pedaço se sente podre, podre por sentir algo ou até mesmo atrapalhar o que não pode ser seu. Confesso que talvez me crie muralhas por alguns dias, meses e que Deus defenda, anos não. Quase anticorpos que tenta por si ser imune. Outro dia Eulali inspirada em Shakespeare me disse. Relaxa, às vezes descaminhos são caminhos para caminhos melhores. Sobreviverei.

25.06.13

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Relou pipou. Hahaha..

Oh mai Gódi.
Ow Jam, tu precisas voltar a estudar menina, teu livro do curso anda sentindo tua falta. O  que é “I am”? Lembra ainda? The book is on the table. Gudi naiti pipou. Veuri gudi. Férias, vem que eu vou te aproveitar. Peso na consciência.

Seguem escritos antigos que não foram postados na época. Sem novos.
Beijos

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

4 meses


O que dizer? O que dizer ou escrever quando a felicidade é absurda e o silêncio te cabe? Desta vez não é silêncio de desistência, mas contetamento e deslumbre. Tenho passado dias agradáveis e maravilhosos ao lado dele. Tantas conversas e pensamentos, chego a ficar abismada às vezes de lembrar que vivi tanto tempo sem. Pra quem acompanha mais ou menos este blog, sabe que não falo de viver sem namorado, mas  um amor de verdade, daqueles que tu te alegras e confia. Primeira e última pessoa pensada no dia. Sei que muitos vão pensar no meu exagero, de que é só uma fase de deslumbre de relacionamento e que talvez eu esteja até sendo um pouco imatura. Não queridos, não, eu o amo de verdade. Amor não só da boca para fora, mas amor pensado, treinado e cuidado.  É benção, é orgulho, admiração, é companheirismos e tantos outros adjetivos bons que o cabem. É a resposta de minhas orações das tantas vezes que meus joelhos abraçaram o chão, amor muito além da carne e aparências, pedido e resposta para que eu pudesse olhar nos olhos e sentir sinceridade, sem medo. Confesso que a falta de medo tem me sido novidade, das tantas tormentas passadas medo e desconfiança me faziam parte e ele simplesmente vem e tira, com tanta facilidade, vem e tira. Espero o contentar o tanto que ele me faz. Estou aqui amor, para o que precisar. Que Deus nos abençoe e que venham muitos e muitos outros meses, contigo.

Não é um dia ou outro
Não é o por acaso.
É o dia após dia, confiança, treinamento, zelo, amizade e cumplicidade.
É o cuidado diário, compromisso e preocupação.
É o pensar por dois mesmo em tão pouco tempo.
Creio Amor,
Creio que Deus tem preparado o melhor para nós
Um melhor que é melhor com a gente junto.
 
Te amo muito Amor.

23


Fiz 23 anos ontem, 12.12.13 e sinto que o tempo que me foi dado vivido me deixou mais preguiçosa para as coisas que me dão prazer. Tenho que consertar isso na minha vida o quanto antes. Sim, falo da escrita, tenho deixado ela um pouco largada. Volto depois pra escrever alguma coisa sobre meu primeiro dia de vigézimo terceiro aniversário e 4 meses com meu Amor. Tenho uma coisa pra antecipar, o número 12 é um número lindo.
Beijos

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Emerge e permuta, questiona e transforma. Saindo da casca, estourando a bolha, derrubando as muralhas. Nunca fui de confiar em gente que promete ser sempre a mesma, gente engessada me dar um pouco de sono. Porém não confunda gesso com traquilidade. Bruscamente ou mesmo sutilmente mudaremos. Porque gente que diz que não muda é gente que mente.
 

Flor de metal

Era noite de louvor
Ela nervos à flor da pele
Ele gentileza.
Foi bonito, aos poquinhos.
As muralhas foi raspando, ganhando confiança e amizade.
Ele a queria bem mesmo que frustrasse suas vontades
Ele a queria bem.
Foi furando as muralhas, confiança se faz e fica tudo tão mais claro.
A loucura dela o escolheu
Mas a sensatez também.
Os exageros, os versos, as risadas, as canções.
O carinho, o respeito, a espera, a semelhança
Mas o incomun também, porque parte que completa não é parte identica.
É contentamento, é alegria, é cumplicidade e admiração não só da pessoa que se ver e deduz
Mas da pessoa que ele é.
E como não amar?
Como não o amar?
Muralhas ao chão.
Te dou meu carinho, minha vontade, a calmaria e o colo.
Sem medo amor
Te dou meu coração.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Liberar perdão. 
Pishiuuu.. Pishiuuu.. Pishiuuu. [som dele sendo liberado]

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Desabafo

Até que ponto? Até que ponto vai seu nível de meditação? Até onde vai a paciência e elegância? Estive passando por situações pouco agradáveis, e diante desta venho notado o quanto me fiz forte. Eu brinco muito com esse negócio de meditação, de que eu controlo meu corpo e minhas vontades, ou mesmo sentimentos e comportamentos, mas tudo é verdade. Ando pensado que tudo que sucede podem me ser provas, provas se estou preparada para algo. Algo que talvez eu nem saiba ainda o que é, mas que estou sendo preparada. Sempre apliquei o dizer de “trate as pessoas como você gostaria de ser tratada”, tenho o feito, mesmo que não mereçam. Até onde vai? Até onde vai minha paciência e boca fechada? Até onde vai a elegância se te atiram pedras? Sinceramente as pedras que têm me sido lançadas mesmo nas entrelinhas tenho rebatido para longe, ou melhor, as tratado com carinho. Dai-me sabedoria Senhor, porque nunca é demais. Ele cuida de mim.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Repeite

Eu não preciso provar para o mundo
Eu não preciso provar para o mundo o meu amor por ele.
Não preciso agir em prol de olhos que não olham mais nos meus
Não preciso provar que sou melhor
Não preciso anunciar posse nem coração
Amor que é amor não é medido e nem comprado, é sentido e só.
Meu amor é amor que ama de braços abertos, que confia e segura
Mas não segura porque alguém quer ir embora
Segura porque já parece parte que te faz um.
Sou exagerada, mas também tranquila
Sou estranha, mas sei fingir normalidade
Sou louca, mas posso ser séria
Sou pacífica, mas não pise só meu calo, pois eu grito.
Sim, eu apenas grito, nunca fui de revidar com a mesma moeda.
As coisas se revelam com o tempo
Não preciso declarar felicidade esnobe
Não preciso agir como se o mundo em minha volta não errasse
Não preciso o tomar para mim de supetão
Amor não se toma, é doado.
Como disse, as coisas se revelam com o tempo
Amor que é amor não precisa de fogos, enfeites ou velas.
Meu amor é simples, mas é grande
Do tamanho que me cabe no coração dele.
Porque amor é isso, é tamanho que lhe é presenteado.
Amor é coisa que se sente independente se outros torcem contra ou a favor
Estive exposta ao primeiro empecilho sério, a agonia, incomodo, oração.
Qual seria então minha responsabilidade?
Peço calmaria e sabedoria a Deus
Que meus pesadelos não passem mais que pesadelos.
Por favor, olhe moça, peço novamente, cuida-te e repeita
Pois o amo absurdamente.

domingo, 17 de novembro de 2013

Dar a cara a tapa

Que Deus me dê paciência. As pessoas poderão até falar mal de você, as pessoas poderão fechar a cara, as pessoas poderão te evitar, as pessoas poderão te dar abraços mais fracos. Mas, mas se você tiver consciência limpa, o incomodo passa, espero eu. Por mais justa que tentes ser, vai ter alguém pra querer derrubar tua paciência e elegância. Sim, creio que sensatez é questão de elegância. Não sei o que verdadeiramente se passa por trás de minhas costas, afinal, não tenho olhos na nuca. Não sei o que comentam nem o que acreditam, mas tenho sexto sentido apurado, chego a sonhar até. Desculpe o incomodo, mas consigo razoavelmente ler os olhos. Ando vendo eles meio tordos, torcidos e desconfiados. Andei pensando: Sabe o que te faz mesmo tranquila e curada? É tratar com amor até os que parecem não merecer. A verdade vem à tona queridos, cedo ou tarde.
Bateram em um lado da face? Ame com o outro lado, porque o amor constrange.

Continuo a mesma

Oro pra Deus salvar teu coração
Se ajunta
Te dou essa canção com amor.
Olhe moça, cate os pedaços
Junta o que sobrou e constrói um novo.
A dor é doida agora porque notaste que perdeu.
Mas cuida moça
Se cuida e não chora
Não me surpreende o abraço mínguo, nem a mudança.
Independente, independente torcerei por ti
Por um coração mais tranquilo.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cuida-te

Olha moça guarda teu coração
Guarda teu coração e deixa Deus cuidar.
Deixa o passado pra depois
Destas esperanças renova que logo o novo vem pra ti.
Guarda teu coração,
Diz pra ele entender que não é mais o que era
Desejo-te dias menos doloridos e um amor pra cuidar, mas um novo.
Atenta-te, atente-te que não é posse
Não te fazes dona nem esperançosa do que não mais é.
Olha moça tenha fé,
Imagino o que passas e passará
Mas às vezes não vinga
Às vezes não dar certo. 
Olha moça deixa Deus cuidar
Deixa Deus cuidar e te acalma
Que logo a amor vem.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Parte

Ele é a parte que me faltava
A parte que quem ama espera
A parte que te faz lembrar que é inteiro, mas mesmo assim é parte que faltava.
É a alegria de estar junto, sem medo, sem dó.
É a tampa da panela inventada
É a metade da laranja, laranja lima.
Ele é,
Ele é a parte que me faltava
A parte que me soma e dar um.

3 meses 12.11.13

Se pudesse dizer que felicidade é tempo, diria que é o que passo contigo.

sábado, 9 de novembro de 2013

Colo

Deita no meu colo e descansa teus problemas, diz pra eles que agora tu tens quem te cuidar.
Deita no meu colo que te farei um cafuné, te encherei de beijos e companhia.
Deita no meu colo e sossega, tira uma soneca se precisar.
Deita no meu colo e libera o pranto, o medo, se quiser posso tomar eles pra mim só pra te ver contente.
Deita no meu colo, deita no meu colo que agora é teu.
Que teus sorrisos sejam mais contentes e as mazelas menos doloridas.
Deita no meu colo e agora acalma teu coração
Sonhemos juntos, com carinho e gratidão.
Amor! Deita no meu colo e cochila, não estás mais sozinho.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Término

A questão mais grave não é a solidão ou a falta. A questão são os motivos, as promessas não cumpridas, a invenção, a mentira, a infidelidade, a palavra da boca pra fora, o desrespeito, o desamor, o “para sempre” que termina, o engano. A questão mais grave não é o outro te decepcionar, a questão mais grave é acordar e saber que não soube escolher, a incapacidade de eleger o melhor pra si. Sempre vi isso nos términos, a ferida fica exposta, absurdamente exposta. Porque tu te sentes incapaz. Isso porque a dor que dói é dor na gente, e pensando bem, culpa nossa também. Ou melhor, quase exclusivamente culpa nossa. É por isso que incomoda tanto, é por isso que o semblante fica caído, se emagrece ou se engorda, e fica mais difícil de dormir ou mesmo acordar. Términos são incapacidades de manter. É a crença, vontade e cuidado que se dizem terminar. É não ter porque dizer como foi o dia, é ficar desconfiado e egoísta. A questão mais grave não é não ter mais o colo, a questão mais grave é ver que não és dotado de superpoderes e que estás constantemente vulnerável às perdas. Desculpe-me te dizer assim, mas a verdade é que a questão mais grave é tendermos a achar que a felicidade está no outro e não em si. Ninguém consegue fazer ninguém feliz se não for primeiro feliz sozinho.

Ps. Não, não terminei, nem pretendo.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Onde começou


Conte alguns meses atrás e repare a tamanha oportunidade que quase perdeu. Junte o medo e a desconfiança e perceba que se não valorizar pode perder. São poucos que acordam enquanto há tempo, são poucos que têm a segunda chance. Estive perturbada, perturbada por amores que achava que eram meus. Dediquei cartas, versos, músicas e solidão. E quando irá abrir os olhos? Arregalei os meus, junto com eles brechas das muralhas que teimava não romper. Tive sorte, tive sorte e reagi a tempo e hoje passo a me perguntar:  Antes de ti, o que senti, foi mesmo amor?

Depois do amor

O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm sorrisos e colo.
Paralisei naquela hora
Dava vontade de não pensar, nem desistir.
É felicidade que não finda?
O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm verso e canção.
Pensei sem pensar em fim
Esgota?
O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm cheiro e saudade.
Dei graças à companhia
Que tão me cabia e não mais só.
O que vem depois do amor?
Vem mais amor.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Explicação

O amor anda me consumindo, voltei à escrita tempos há trás, mas parei de novo. Das poucas vezes que deixei de escrever para sentir, eis que me encontro em um momento desses. Escrever me salva e me cura, porém outrora ela descansa e às vezes creio que descansa pra voltar com todo gosto e gás. Ou será que é mesmo verdade que nos extremos escrevemos pouco? Se a felicidade impera a escrita é pouca, se a tristeza impera se evita escrita. Que bom, que bom que meus motivos são bons. Talvez eu tenha pensado um pouco menos, questionado um pouco menos e é ai que a escrita dorme. Só um pouco.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O dia que quase morri

07.09.13
Estou eu em casa deita na cama quando lembro que tenho que tomar meu xarope, pego o xarope deito e o tomo meio sentada meio deitada. E o que deu? O que? Engasguei! Engasguei de uma foma que nunca tinha engasgado, babei meu quarto inteiro de xarope, perdi a respiração, comecei a fazer um barulho tipo um burro relinchando (tentando encontrar ar). Creio que minhas vias aéreas entupiram com o xarope e me impediu de respirar, fiquei cerca de 30 segundo tentando encontra o fôlego, comecei a me desesperar, batia eu mesma na minha costa, pulava, tentava puxar o fôlego e nada. Minha cabeça começa a doer, creio que em consequência da falta de oxigenação no cérebro kkkk.. Dou suspeita de desmaio, sinto fraqueza e vontade de desmaiar. É então que me acalmo peço ajuda para Deus me dar calma e me digo. “ Não posso morrer assim de um forma tão estúpida!” Eu estava sozinha em casa, desta forma ninguém entenderia a causa da morte. MOÇA ROXA CAÍDA NO CHÃO TODA BABADA DE XAROTE COM TAMPA DE XAROPE NA MÃO MORRE EM CASA! Creio que esse seria o noticiário hahahahah.. Comecei a me acalmar de verdade, puxando o fôlego devagarinho com toda a minha força, e é então que vai voltando o fôlego aos poucos, muito pouco mesmo, mas estou aqui, vivinha da silva. Se é que a gente tem várias vidas pra gastar igual gatos com suas sete, lá se foi uma minha. Juro que pensei que ia morrer. [Tô escrevendo tão mal]
(Tô sem net esses tempos)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Felicidade e medo

Tenho medo. Tenho medo de me acostumar com o colo. Tenho medo de me acostumar e outrora não ter. É fácil se desfazer daquilo que a gente aprende depois de grande? O cuidado, a companhia bem-vinda e agradável, a preocupação sem obrigação. É fácil ter e outrora não ter? Não, não são manias de fins, é só cautela. Porém me joguei de braços abertos e perguntei-me: “Sou mesma eu?” Tô mudada.
18/09/13

Amor de pais


Tem gente pra dizer que ... [não tive palavras]

Eis aqui uma das poucas coisas que não consigo decifrar, não que eu tenha capacidade de decifrar tudo, é que essa, simplesmente, não consigo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Voltei à ativa da escrita. :)

Aprender

Aprender a não dar ouvidos, aprender a se ordenar e acreditar que tu não és o que dizem. Corta-me o coração, corta-me o coração ouvir palavras da boca pra fora, da boca pra fora porque sou otimista e creio que apenas da boca pra fora são. Acostumei-me, acostumei-me a dar o jeitinho, fazer barulho, tapar os ouvidos. Quem és tu? Quem és? Não sou o que me dizes, não sou desgraças, nem desperdício, nem ocupação de espaço. Verdadeiramente, independente, eu sou, eu sou amor.

Diferente

O cuidado foi diferente, desta vez não ficou na tutela de minha mãe. Desta vez fiz questão de tratá-las e cuidá-las em um vaso que imitava cristal. Fiz questão de trocar a água, tirar as folhinhas que caiam e cortar as pontinhas dos caules, pois ouvi que assim é melhor para elas respirarem. Fiz questão de colocar água geladinha e mamãe reclamar que ficamos sem água gelada para beber. Fiz questão de olhá-las e admirá-las toda vez que passava pelo o corredor. Mexe aqui, tira o que pouco agrada e vou sofrendo junto com elas, a cada folha, a cada pedacinho que se desfazia. Sofri com a água turva e as pontas amarronzadas, sofri por guardar o vaso e jogá-las fora. Que murchem as rosas, mas não murche o meu amor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Evolução

Desdenho, desprezo, rejeito, esquecimento, abandono. Históricos que me alarde, vim dizer que não é fácil, não é fácil superá-los com histórias gravadas que dão para escrever séries de biografia. Tenho me cuidado, não é de ontem nem hoje, vem de anos. Estive me fazendo mais companhia, acreditado menos, esperado menos, oferecido mais. Por sorte notei que me enganava, ninguém vive sem ninguém.  Outro dia descobrir o que verdadeiramente se diz ser amor. Não conto do amor afetivo entre homem e mulher, digo daquele que se dedica ao melhor do outro. De certa forma para tudo que passei e tenho passado, minha cura está no amor não aproveitador. Amor que ama e espera em troca, amor que faz se fizerem por ti, amor que diz eu também se alguém disser primeiro. Isso, isso queridos não é amor. Isso é proveito. Aprendi, aprendi a me doar mais, me preocupar mais com os outros e dar abraços mais fortes. Tinha braços fracos, respiração míngua e coração pequeno. Não que ele fosse pequeno deveras, mas tinha tamanha dificuldade em ser usado e deste mesmo depois de usado jogado fora sem mais nem menos.  Digamos que eu evitava ocupá-lo. Pensando bem somos egoístas. Onde mora o teu eu que não se importa com o que os outros falam? Que não cobra? Que não exige colo na dor? Não é questão de independência, é questão de não esperar a troca, fazer com satisfação de fazer, e só. Talvez, talvez eu ainda demore um pouco para a cura total do histórico que me alarde, mas caminho em passos largos e contentes. Me vejo diferente e isso é bom.