Conte alguns meses atrás e repare a tamanha oportunidade que
quase perdeu. Junte o medo e a desconfiança e perceba que se não valorizar pode
perder. São poucos que acordam enquanto há tempo, são poucos que têm a segunda
chance. Estive perturbada, perturbada por amores que achava que eram meus.
Dediquei cartas, versos, músicas e solidão. E quando irá abrir os olhos? Arregalei
os meus, junto com eles brechas das muralhas que teimava não romper. Tive
sorte, tive sorte e reagi a tempo e hoje passo a me perguntar: Antes de ti, o que senti, foi mesmo amor?
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Depois do amor
O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm sorrisos e colo.
Paralisei naquela hora
Dava vontade de não pensar, nem desistir.
É felicidade que não finda?
O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm verso e canção.
Pensei sem pensar em fim
Esgota?
O que vem depois do amor?
Contigo vem mais amor,
Vêm cheiro e saudade.
Dei graças à companhia
Que tão me cabia e não mais só.
O que vem depois do amor?
Vem mais amor.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Explicação
O amor anda me consumindo, voltei à escrita tempos há trás,
mas parei de novo. Das poucas vezes que deixei de escrever para sentir, eis que
me encontro em um momento desses. Escrever me salva e me cura, porém outrora
ela descansa e às vezes creio que descansa pra voltar com todo gosto e gás. Ou
será que é mesmo verdade que nos extremos escrevemos pouco? Se a felicidade
impera a escrita é pouca, se a tristeza impera se evita escrita. Que bom, que
bom que meus motivos são bons. Talvez eu tenha pensado um pouco menos,
questionado um pouco menos e é ai que a escrita dorme. Só um pouco.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
O dia que quase morri
07.09.13
Estou eu em casa deita na cama
quando lembro que tenho que tomar meu xarope, pego o xarope deito e o tomo meio
sentada meio deitada. E o que deu? O que? Engasguei! Engasguei de uma foma que
nunca tinha engasgado, babei meu quarto inteiro de xarope, perdi a respiração,
comecei a fazer um barulho tipo um burro relinchando (tentando encontrar ar).
Creio que minhas vias aéreas entupiram com o xarope e me impediu de respirar,
fiquei cerca de 30 segundo tentando encontra o fôlego, comecei a me desesperar,
batia eu mesma na minha costa, pulava, tentava puxar o fôlego e nada. Minha cabeça
começa a doer, creio que em consequência da falta de oxigenação no cérebro
kkkk.. Dou suspeita de desmaio, sinto fraqueza e vontade de desmaiar. É então
que me acalmo peço ajuda para Deus me dar calma e me digo. “ Não posso morrer
assim de um forma tão estúpida!” Eu estava sozinha em casa, desta forma ninguém
entenderia a causa da morte. MOÇA ROXA CAÍDA NO CHÃO TODA BABADA DE XAROTE COM
TAMPA DE XAROPE NA MÃO MORRE EM CASA! Creio que esse seria o noticiário hahahahah..
Comecei a me acalmar de verdade, puxando o fôlego devagarinho com toda a minha
força, e é então que vai voltando o fôlego aos poucos, muito pouco mesmo, mas estou aqui,
vivinha da silva. Se é que a gente tem várias vidas pra gastar igual gatos com
suas sete, lá se foi uma minha.
Juro que pensei que ia morrer. [Tô escrevendo tão mal]
(Tô sem net esses tempos)