quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Felicidade e medo

Tenho medo. Tenho medo de me acostumar com o colo. Tenho medo de me acostumar e outrora não ter. É fácil se desfazer daquilo que a gente aprende depois de grande? O cuidado, a companhia bem-vinda e agradável, a preocupação sem obrigação. É fácil ter e outrora não ter? Não, não são manias de fins, é só cautela. Porém me joguei de braços abertos e perguntei-me: “Sou mesma eu?” Tô mudada.
18/09/13

Amor de pais


Tem gente pra dizer que ... [não tive palavras]

Eis aqui uma das poucas coisas que não consigo decifrar, não que eu tenha capacidade de decifrar tudo, é que essa, simplesmente, não consigo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Voltei à ativa da escrita. :)

Aprender

Aprender a não dar ouvidos, aprender a se ordenar e acreditar que tu não és o que dizem. Corta-me o coração, corta-me o coração ouvir palavras da boca pra fora, da boca pra fora porque sou otimista e creio que apenas da boca pra fora são. Acostumei-me, acostumei-me a dar o jeitinho, fazer barulho, tapar os ouvidos. Quem és tu? Quem és? Não sou o que me dizes, não sou desgraças, nem desperdício, nem ocupação de espaço. Verdadeiramente, independente, eu sou, eu sou amor.

Diferente

O cuidado foi diferente, desta vez não ficou na tutela de minha mãe. Desta vez fiz questão de tratá-las e cuidá-las em um vaso que imitava cristal. Fiz questão de trocar a água, tirar as folhinhas que caiam e cortar as pontinhas dos caules, pois ouvi que assim é melhor para elas respirarem. Fiz questão de colocar água geladinha e mamãe reclamar que ficamos sem água gelada para beber. Fiz questão de olhá-las e admirá-las toda vez que passava pelo o corredor. Mexe aqui, tira o que pouco agrada e vou sofrendo junto com elas, a cada folha, a cada pedacinho que se desfazia. Sofri com a água turva e as pontas amarronzadas, sofri por guardar o vaso e jogá-las fora. Que murchem as rosas, mas não murche o meu amor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Evolução

Desdenho, desprezo, rejeito, esquecimento, abandono. Históricos que me alarde, vim dizer que não é fácil, não é fácil superá-los com histórias gravadas que dão para escrever séries de biografia. Tenho me cuidado, não é de ontem nem hoje, vem de anos. Estive me fazendo mais companhia, acreditado menos, esperado menos, oferecido mais. Por sorte notei que me enganava, ninguém vive sem ninguém.  Outro dia descobrir o que verdadeiramente se diz ser amor. Não conto do amor afetivo entre homem e mulher, digo daquele que se dedica ao melhor do outro. De certa forma para tudo que passei e tenho passado, minha cura está no amor não aproveitador. Amor que ama e espera em troca, amor que faz se fizerem por ti, amor que diz eu também se alguém disser primeiro. Isso, isso queridos não é amor. Isso é proveito. Aprendi, aprendi a me doar mais, me preocupar mais com os outros e dar abraços mais fortes. Tinha braços fracos, respiração míngua e coração pequeno. Não que ele fosse pequeno deveras, mas tinha tamanha dificuldade em ser usado e deste mesmo depois de usado jogado fora sem mais nem menos.  Digamos que eu evitava ocupá-lo. Pensando bem somos egoístas. Onde mora o teu eu que não se importa com o que os outros falam? Que não cobra? Que não exige colo na dor? Não é questão de independência, é questão de não esperar a troca, fazer com satisfação de fazer, e só. Talvez, talvez eu ainda demore um pouco para a cura total do histórico que me alarde, mas caminho em passos largos e contentes. Me vejo diferente e isso é bom.

sábado, 14 de setembro de 2013

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Gente que se desiste (casamento)

Sorrateiramente vendo vídeos no you tube me deparei com um vídeo bonito de pedido de casamento e depois do primeiro não consegui parar, não consegui parar de vê-los, foi um atrás do outro. Engraçado ver como a felicidade alheia contagia a gente, o quanto feliz estavam as pessoas que presenciavam o feito. Notei também que futuras noivas emocionadas levam as mãos ao rosto, choram, dão pulinho e algumas até gritam. Até onde vai? Até onde vai essa felicidade? Coisa bonita de ver. Como pode Deus meu? Como pode alguém não querer compromisso? Como sou meio precoce nos pensamentos, uma vez ou outra imagino o meu hahaha, sei que vou chorar litros e litros. Diante toda a beleza do encontro, pedido e casamento, atento-me para tentar entender o porquê que algumas pessoas têm medo do casamento. Seria porque as mesmas ainda não provaram do verdadeiro amor? Não sei, só sei que me vim a questionar e criar tais hipóteses. Penso eu que é gente que anda se desistindo, juro, juro que acho que não existe ninguém na face dessa grande terra que não deseja um amor pra vida inteira, alguém pra chamar de teu. Com o mundo tão 'tendido' a prostituição, ninguém sendo de ninguém, a tristeza me mostra cada vez mais gente desistindo da vida a dois. É gente dizendo ‘Deus defenda’ ao casamento, cada vez mais casais se separando e dizendo que desistiram. De vez em quando assisto mulheres que enchem a boca pra falar que homem só serve pra uma coisa, ou mesmo o inverso, homens que tendem usá-las e jogá-las fora. Repito, não existe ninguém na face dessa grande terra que não deseja um amor pra vida inteira, o problema é que as pessoas andam desistindo pelas esquinas, na primeira queda, no primeiro pronunciamento de fim. Penso eu que até mesmo essas “mulheres da vida” sonham com um amor bonito e tranquilo, são apenas desistências, apenas mais algumas vítimas da falta de amor próprio. Quão triste, quão triste. No fundo eu sinto tanta pena, ou melhor, no raso mesmo. O que levou uma pessoa a desistir-se? O que? Respeito quem diz que pra ser feliz não precisa estar junto, mas creio que junto deve ser melhor.
 
Um abençoado casamento pra vocês, e pra mim, se Deus quiser, Ele quer. Hahaha..
Amém