Não sei o que aconteceu com a música do blog, ela parou no nada. De certa teria que atualizá-la, porém se ele [Blog] quis silêncio por um tempo, que fique silêncio por um tempo então.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Morrendo
Não me leve a mal por falar de morte, não sei por que as pessoas têm tanto medo de comentá-la. Os começos iniciam com os fins. Já morri várias vezes, e das várias vezes nasci também. Veio depois, veio depois. É o inverso do lógico supostamente natural. É morrer para viver. Às vezes é renuncia de ar, tranquilidade e sono. Dos sonhos, das vontades, dos pensamentos, das dores, dos gestos, da solidão. Morri e nasci várias vezes. Sou a prova, sou a prova de que é possível a translação da casca e do peito. Estive morta por alguns anos, e por mais difícil fosse entender o por que da morte por tanto tempo, pressuponho e entendo que era o meu preparo, o preparo para a volta de folego e plenitude dos pequenos gestos, do sorriso com os olhos, das mãos quentes, dos pequenos grãos. De certa, de certa garanto, estou vivendo. Vivendo. Mas não garanto não morrer de novo. Sendo assim, desta tomada de folego aproveito.
sábado, 24 de novembro de 2012
Consequência
Por que poetas são tristes?
Por que os mais lindos versos de amor são feitos de amores contidos?
Por que quando mais dor se sente mais vontade se tem de rir?
Por que não se diz o que tem vontade?
Por que não se é do tamanho que é?
Por que é preciso do começo para fim e do fim para começo?
Por que nem sempre abraços são iguais?
Por que às vezes há necessidade de companhia e às vezes solidão?
Por que as mãos tremem?
Por que é preciso da falta para a saudade?
Por que é preciso da necessidade para aumentar a fé?
Por que cartas já não são mais escritas?
Por que amores morrem, amizades vencem e a carne envelhece?
Por que se dorme pouco?
Por que se fala pouco?
Por que já não vejo beija-flores no quintal?
Por quê?
Por quê?
Por que não se vive mais?
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Dedico
Escrevo versos para o que sinto
Para quem sinto.
Verso diz o que a voz teme
O que as mãos soam
O que o peito palpita.
E mesmo que seja triste
Não teme a não resposta.
Escrevo versos traduzindo prantos, risos e às vezes sono
Dou um pedaço de mim.
Pedaço do contentamento, da vontade, da memória inventada e real.
É o viver de ‘viveres’
É o sentir de ‘sentires’
É o amar de ‘amares’
É mais que a mera vontade de pensar
É o plural ou singular de tudo que mora em mim.
É o plural ou singular de tudo que mora em mim.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Releitura - Resposta ao "Ele não pode ser meu"
O que era...
Ele não pode ser meu
Sinto muito,
Mas ele não pode.
Broxei um pouco
Mas só um pouco.
Vinha sucedendo e crescendo uma coisa estranha e gostosa dentro de mim.
Porém sendo assim
Ele não pode ser meu.
Ponho hoje a tudo isso quase nada um fim.
Findei, e por mais que eu sinta forte que não foi desta vez
Eu estou bem.
Sim, sim. Estou.
De um bem manso que puxa o ar pra respirar.
Voltando ao começo
Pedi para que o amor se aquietasse comigo
Mas ele é teimoso e às vezes vai embora.
E de novo sendo assim
Pus um fim.
Com toda fé e vontade
Esperarei a verdade.
A verdade.
Sendo assim de novo antes até mesmo de nomear
Continuarei a esperar.
Esperar.
27/02/12
O que pode ser...
Resposta ao “Ele não pode ser meu”
Sinto muito,
Mas ele pode.
Animei um pouco
Mas só um pouco.
Volto e sucede uma coisa estranha e gostosa dentro de mim.
Porém sendo assim
Ele talvez até possa.
Ponho hoje diferente do quase sempre, início.
Voltei, e por mais que eu sinta forte que não foi pode ser
Eu estou bem.
Sim, sim. Estou.
De um bem manso que puxa o ar e respira.
Voltando ao começo
Pedi para que o amor se aquietasse comigo
Ele é teimoso, mas espero.
E de novo sendo assim
Pus um início.
Com toda fé e vontade
Esperarei a verdade.
A verdade.
Sendo assim de novo antes até mesmo de nomear
Continuarei a esperar.
Esperar.
19/11/12
domingo, 18 de novembro de 2012
Gatos
| Nena |
Sou assim...
Aproveito-me da manha e entro para a sociedade.
E o melhor,
Considere louvável a espécie que nem mesmo pestaneja ao pedir
É sentir vontade e pedir carinho.
É o passar pelas pernas, deitar na tua sandália e dormir
É chamar na porta do quarto para entrar
É chamar na porta do quarto para sair
É gostar de está por perto e de preferência encostados em ti.
É dar pulinhos de felicidade
É encher tua cama de pelos
É trazer bichos estranhos da rua para casa.
Outrora acho que tenho muito a aprender com os gatos
São manhosos, desenvoltos, independentes e sinceros
Nunca ouvi alguém dizer que um gato abanou o rabo com interesse frívolo
Ou ele te gosta ou não gosta.
[...]
Outro dia ouvi alguém a perguntando:
- E aprendeste carinho com quem?
- Com os gatos. Respondeu ela.
Outra vez
Suspeito eu...
Suspeito
Suspeito que eu mudo
E quanto mais eu mudo mais mudam as coisas.
Pessoas achegadas se afastam
Caligrafia se reforma
Voz fica mais grave
Cores prediletas se alteram.
Suspeito que eu mudo
Por mais que não sejam mais pedaços
Por mais que o puxar de ar tenha mais gosto
Suspeito que mudo.
Diante de tudo
Diante de tudo
Tenho medo de mudar e voltar solidão.
De fato, a gente muda pra voltar a ser o que era?
Não sei!
Olá eu, volto então a viver. Tocar mais violão, ver TV e ler livros.
Enfim, enfim terminei meu TCC, obrigada meu Deus. Aliás, falta apensas escrever as considerações finais, que de certa escrevo hoje ainda. Que eu tire uma boa nota, que eu tire uma boa nota. Amém.
Por eu ter ficado longe e sem tempo pra escrever, os próximos escritos serão antigos, aqueles que fiz durante o tempo sem tempo, aqueles achados e arrancados da parte de trás do caderno da facul. É isso!
Beijo beijo beijo
Beijo beijo beijo
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Conspiração
Conspire ao meu favor mundo, não me deixe ficar murchinha. A murchidão me deixa fraca e pálida. Tive outro dia delírios de felicidade, que eu a traga comigo então. “Perguntaram-lhe o que ela queria, de primeira instante respondeu que queria colo”. Conspire ao meu favor, não estou na condição de manhas e choramingas, conspire mundo. Não me traga a volta, não me traga a volta de dias ruins, sem, sem...
Tenho instinto de cuidado, de cuidar. Cuida de mim então!
Preguiça
Música do blog pausa lá embaixo
Gosto de música mansa, livros, gatos e um violão que cantarole
Gosto de abraços, conversas, e às vezes sumiço pra fazer falta.
Tenho planos
Tenho planos de dormir a manhã toda e acordar pra descansar.
Gosto do cheiro de perfume infantil, ver tv de madrugada e deitar com o máximo de sono possível
Gosto de lembrar os sonhos bons e poder escrevê-los.
Tenho planos
Tenho planos de passar a tarde toda tocando violão.
Gosto de pessoas estranhas, contentes, mas as melancólicas me atraem mais
Gosto de brigadeiro, estrelas e ver amanhecer.
Tenho planos
Tenho planos de subir no telhado pra contar as estrelas e conversar mais perto de Deus.
Gosto do friozinho de dia de chuva, quando amanhasse nublado e do soar dos passarinhos de manhã
Gosto de poesia primitiva sentida, móveis antigos e dormi de blusão.
Tenho planos
Tenho planos de deitar na grama do quintal.
Gosto de observar crianças, moedas antigas e botões
Gosto de pedras, carinho na cabeça e sorrir pra quem eu amo.
Tenho planos
Tenho planos de não fazer nada.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Por cor
Oi, faz tempo que não venho aqui. Ando feliz, contente. Contentamento que nem sei se onde vem. Ando comendo direito, fazendo meu TCC com todo gás e dormindo bem. Tem dado até para me organizar e assisti filmes. Eu sou assim, se eu coloco na cabeça que vou ficar bem, de instante vem-me a lucidez, ou talvez convicção insana. Acho que eu sou a pessoa mais empolgada do mundo ao escrever um trabalho de conclusão de curso, é tão gratificante ver ele ficando prontinho, quentinho e bonito. Sou assim mesma, tudo que eu crio de certa forma vira um filho meu.
Sobre a felicidade? Sim, sim. É tu que a faz!
Venho contar uma coisa simples que eu faço pra me distrair. Costumo vestir roupas estranhas, estranhas não, digamos que um pouquinho diferente. Geralmente exagero nas calças, mas tento ter bom senso.
Faço assim:
Quando eu não estou me sentindo bem, algo parecido com instinto dentro de mim me diz. “Dane-se para o que o alheio vai pensar”.
O exemplo de minhas calças coloridas:
Tenho uma que é a mais estranha das mais estranhas, toda vez que saio com ela é inevitável não rir. Fico eu lá, rindo igual uma boboca sozinha.
E as mulheres são assim:
Sempre que tu sai, tem que ter aquela moça que te olha do pé a cabeça e faz cara de desdém, vou eu em silêncio e a provoco só pela coragem de vestir tão estanhamente. Tem aquela que te olha e admira. Tem aquela que pensa. “Que coragem!”. Tem as que fazem cara de vontade de perguntar onde tem, e tem as que me deixam em estado contentamento kkkkkkkk... Tem gente que faz careta, tipo, “Que doida de usar isso”. E são essas, são essas, são essas que me divertem. Fico eu, andando e analisado as faces alheias.
Moral:
Mãe hoje veio me mostrar uma calça verde abacate que ela comprou.
- Olha Jam, comprei e lembrei de ti!
- E a senhora vai usar? Perguntei.
- Vou sim!
- Gostei!
Fiquei eu então pensando, apesar de agora já ser um pouco comum o uso das calças coloridas, qual foi o motivo que a fez usar?
Mãe foi hoje pra aula com a calça verde abacate e chegou dizendo que as colegas de sala falaram que ela precisava amadurecer. kkkkkkk.. E eu me divirto!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
"Metades" também é ser
Uma parte
Um pedaço
Misero ou migalha
Depende do referencial.
Ser "metades" também é ser
Depende do referencial.
Ser "metades" também é ser
De um ser pra mim ou para outro
Metade também é ser
Metade também é ser
Pode até não ser inteiro
Pode até não ser completo
Mas pode ser imensidão.
Porque metade também é ser
Depende do referencial.
Depende do referencial.
Não ser inteiro é questão de tempo.
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