domingo, 29 de abril de 2012

Oi você!
Oi você, me ouve ai dentro?
Tum, tum...
Sangue, pulsação
Me ouve, me ouve?
Me ouve ai dentro?

sábado, 28 de abril de 2012

Oi você que me ler

Talvez se pergunte por que eu não divulgo o blog ou talvez se pergunte que porcaria é essa que ela escreve quase todo dia? Enfim, senti a necessidade de lhes informar que me chamou a atenção as frequentes visitas, já tem algum tempo que eu recebo cerca de 20 visitas por dia. Então, tu não tens o que fazer? Hehe. Esta noite, agora mesmo, enquanto eu tentava ir dormir mais cedo, veio-me o questionamento: Afinal, por que vêm aqui me ler?
Respondo com outra afirmação. - Talvez eu não divulgue o blog porque eu gosto desta espécie de mistério. Talvez eu goste de instigar o desconhecido. Talvez eu goste de reagir sem saber por quem serei identificada. Talvez eu goste de escrever para o alheio, porém sinto muito lhes dizer, eu quase nunca venho aqui escrever para o alheio. 99,99% das vezes, venho deixar apenas um pedaço de mim para que eu possa voltar em horas de lucidez e tentar me entender. Sim, e eu converso comigo. E me faz tão bem. Não tenho nenhum problema em que me descubram, me conheçam. Mas é que o mundo lá fora é perverso às vezes, e diante de palavra claro que vão interpretar o que quiser.
Diante da complexidade, então, o que eu sou? Ops. Desculpem-me. Lá estou eu conversando comigo de novo. Assim como diria minha querida Clarice Lispector, “Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma”.
Peço lhes que não o divulguem. Sei que estou correndo risco porque o ser humano é assim. Diante da afronta ele faz sempre o contrário. Mas é que aqui é como se me fosse um filho, um filho sabe? Daqueles que a mãe teme em dividir com pessoas erradas e teme suas más companhias.
É isso, inteh.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gente, apego, saudade

Sabe qual é o problema de se acostumar com gente?
É que tu passas a sentir falta delas.
Antes eu não tinha isso.
Abandono, eu cresci e acabei me acostumando com ele.
E dói? Dói! Mas às vezes até parece que ele faz parte de mim.
Prometi-me que iria pensar menos no fim, mas é a vida. É a vida!
Ultimamente eu tenho amado demais
Tenho falado tanto a palavra amor que ando com medo de mim.
Okay,okay confesso eu.
Nunca tive medo de mim eu tenho medo é do alheio desconhecido.
Tenho medo da ferida exposta, aberta e cutucada
Ao mesmo tempo que gente preenche o peito
Gente o esquarteja sem dó
Por isso às vezes a palavra só.
Só nem sempre é solidão
Pode ser medo, insegurança, decepção
É tão doloroso, tão doloroso entender
Horas o amor ou falta instiga o sofrer.
Mas quem vive sem ele, me diz?
Tenho andado meio assim, desconfiada por demais, aliás, assim eu sempre fui.
Eu costumava pensar assim:
“Considere a solidão um estado natural do ser e a companhia uma espécie de lucro.”
Não dar mais pra ver assim.
A nova frase agora é:
“Esteja preparada para sofrer por quem vale a pena.”
E como saber se vale a pena?
Eu sinto, só isso.
Apeguei-me a gente.
E talvez de uma ida sem volta.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

God

Assim que tu chegas à terra tu estás sujeito a ser julgado. E sinceramente com todo o respeito, dane-se, dane-se para o que pensam de mim. Ultimamente tenho passado pelo o fato de eu não ter religião, horas julgamentos serão pensados e comentados, eu sei. Às vezes eu fico pensando que quanto mais o tempo passa, mais o homem cria dificuldades para se aproximar de Deus, sendo que ele sempre está alí, sempre. Creia em mim, ele sempre está de olhos e peito aberto para ti, seja qual for sua forma de fé e até para aqueles sem nenhuma. Queria eu saber amar assim, de um amor que ama até sem retribuição. Eu não preciso sair por aí pelo mundo gritando que meu amor por ele é imenso que quase não cabe dentro de mim. Não preciso fazer alarde para ele acreditar, ele sabe o que sinto. É amor, é amor. Porém sendo assim, é tão grande assim como disse, que não cabe dentro de mim, então me vem a manifestação. Perambulando pelo you tube achei uma música linda que meio que traduz o que eu digo, porque ele é meu anjo.


Música do blog pausa lá embaixo.

Tradução...
Eu Sou Seu Anjo
Nenhuma montanha é tão alta para que você escale
Tudo que você tem que ter é um pouco de confiança
Nem um rio é a tão imenso para que você o atravesse
Tudo que tem que fazer é acreditar na sua fé

Então você verá, o amanhã chegará
E todos os seus dias serão brilhantes como o sol
Então todos os seus medos cairão sobre mim
Eu quero apenas que você veja

Eu serei sua nuvem acima do céu
Eu serei seu ombro quando você chorar
Eu ouvirei sua voz quando me chamar
Eu sou seu anjo
E quando todas as suas esperanças tiverem ido embora, estarei aqui
Não importa o quanto você esteja longe, estarei próximo
Isso não mudará quem você é
Eu sou seu anjo
Eu sou seu anjo

Eu vi uma lágrima, e ouvi seu choro
Tudo que você precisa é tempo
me procure que você encontrará
Você tem várias coisas e ainda está sozinho
Este não tem de ser o seu caminho
Deixe me lhe mostrar um dia melhor

Então você verá
o amanhã chegará
E todos os seus dias serão brilhantes como o sol

E todos os seus medos
cairão sobre mim
Eu apenas quero te ver feliz, firme e forte...

Eu serei sua nuvem acima do céu
Eu serei seu ombro quando você chorar
Eu ouvirei sua voz quando me chamar
Eu sou seu anjo
E quando todas as suas esperanças tiverem ido embora, estarei aqui
Não importa o quanto você esteja longe, estarei próximo
Isso não mudará quem você é
Eu sou seu anjo
Eu sou seu anjo

E quando for o momento de encarar a tempestade
Estarei ao seu Lado
Ficaremos seguros e aquecidos
Eu sei que nós sobreviveremos

Quando parecer que
seu fim está próximo
Você não ousará desistir de lutar
Você apenas colocará sua confiança além do céu.

Eu serei sua nuvem acima do céu
Eu serei seu ombro quando você chorar
Eu ouvirei sua voz quando me chamar
Eu sou seu anjo
E quando todas as suas esperanças tiverem ido embora, estarei aqui
Não importa o quanto você esteja longe, estarei próximo
Isso não mudará quem você é
Eu sou seu anjo
Eu sou seu anjo

É isso... Obrigada cabeção [apelido carinhoso].
Amo-te, amo-te, amo-te.
Abraço apertado esmagante.
Caminhemos de mãos dadas.

Sedentária

Ossi!
Ontem eu sonhei que voltava a fazer karatê, sinto saudade. =[ Sim, sim eu fiz e sou faixa verde no Karatê [5ª faixa], tenho um post aqui dedicado a ele. Então seguindo, tô com saudade, tô com saudade poxa vida. Tenho notado que tem já um tempo que eu ando meio sedentária, aliás, meio não, total. Isso é triste, isso é triste. Lembro que quando mais jovem [eu tô velha] eu falava pra minha mãe que não praticava exercício nenhum: - Mãe, eu nunca vou ser sedentária como a senhora! Enfim, queimei minha língua. Eu era tão atlética, digamos assim, que já teve época que eu fazia karatê, academia, natação e ainda era do time da escola. – Oi, oi. Quem é esse ser que me habita agora? Me perguntei. Há quanto tempo não dou um pique de corrida até cansar? [silêncio] Tem tanto tempo que não soube responder.
Voltei a andar de patins, sim, eu adoro andar de patins. Estava feliz porque tava praticando algum exercício, porémmmmm... A fivela do meu patins quebrou e num dar mais pra eu andar. Tô ficando obesa, sério, ninguém acredita em mim. Eu engordei nos últimos tempos 4 kg e não consigo perdê-los. Estou com 2 kg de "culotes" em cada lado. Não consigo mais me equilibrar, oh god. =O  rs. Sou exagerada eu sei. Semana passada fiz pedido de fivelas novas pela net e não vejo a hora delas chegarem. *-------*
Enfim, me veio a preocupação. Não quero ser uma velha sedentária de enormes "culotes" e glúteos flácidos. Shuahsu..
Inteh zé.

sábado, 21 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ser ou não ser

Às vezes eu faço e penso coisas estranhas que me levam a pensar: Eu sou doida mesmo ou eu me faço de doida? E quando eu supostamente estou me fazendo de doida sem companhia de outro, se eu tiver sozinha eu não to me fingindo de doida não é? Então, mesmo que eu esteja “me fazendo de doida pra mim” eu seria doida porque estou fazendo isso pra ninguém? Ser ou não ser?
Outro dia engasguei com amendoim e me peguei engasgada caindo no chão e me fingindo de morta. Fiquei alí no chão do quarto deitada por alguns segundos. Foi quando me volta a razão e volto a assistir tv como se nada tivesse acontecido. Parei por um instante e pensei: - Oh God, acho que não bato bem. =O
Fim

1 Coríntios 13:1-13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tirei a prova

Tenho observado espécies de gente e comportamentos, e por mais que não me surpreenda tanto, tirei a conclusão. Pessoas que soam muita felicidade, quase todas, sem generalizar, sofreram alguma espécie de dor imensurável, desafio ou desamor. O que cabe dizer que é modelação. Eu me preocupo mais com o que sorri 24h do que o que chora de vez enquando. Pessoas super-heróis ouçam-me, vocês não são super-heróis, horas também vem a dor. Sei como é, e por mais que pareça difícil ou estúpido demais para admitir, tu sofres também. Eu fui assim. De um sorriso mentiroso, porque a dor quase não cabia dentro de mim. É assim, o medo é tamanho de demonstrar, que acabamos demonstrando o oposto do sentir. Por favor, ouça-me, sei que é difícil. Tu não és super-herói, o prender doí mais, creia em mim. Horas a confusão do que sentir, fingir ou está sentindo será tamanha que não saberás quem és tu. Seja amor, peguei um punhado de amor. Seja dor, coloque-a para fora. Fará bem, prometo eu. Aliás, de que serve o sentir se não sentir? De que serve o sentimento sem expressão. Penso eu que não é atoa que a palavra amor rima com dor. Horas ela vem. Não te deixe perder. Não és super-herói, mas és forte que eu sei. Afinal, quem não é?!
Sendo assim, continuei sorrindo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Eulali mais nova

Eulali sente ao admitir uma espécie de dor
Nem sempre soube o que era amor
Não entendia o sentido ou razão
Afinal de que serve o coração?
Afetos, abraços, manifestações...
Isso tudo era novo pra ela
Eulali quando pingo de gente chegava a contar os abraços que ganhava ao ano
Eulali com todo fulgor acreditava que não tinha amor
E se ele existia vinha apenas em momentos especais
No aniversário era o melhor.
Era como se aquele dia fosse gente, ou não.
Carinho e apreço eram novos
Sequer sabia direito abraçar
Tinha o coração mole, pacífico, mas medo de amar
Então andava olhando para o chão.
Olhos alheios eram como reflexos do rejeito
Sendo assim Eulali ficava só.
As mãos tremiam, a cabeça doía, a garganta dava um nó
Então, afinal de contas o que é o amor?
Ele existe por mim ou em mim?
Horas Eulali pensou em desistir
Facilmente em sua carne colocaria um fim
Foi quando lhe surge a mão de Deus.
E ele o Ama, como todo vigor de um ser
Lhe aceita e vigora.
De um renascer
Aos pouco Eulali se aproxima de pedacinhos de gente
E sobre o amor?
Ele lhe deixa contente
A felicidade é absurda de senti-lo mesmo sem entender
Maior é a vontade de viver
Dia após dia
Diante o sofrimento e melancolia
Talvez todo o processo de dor fosse necessário para a modelação
Eulali hoje sabe de que serve um coração.
Orgulha-se de si, orgulha-se de si e de ser o que sente
De um resto à vigoração
Que seja hipérbole, pleonasmo, aliteração.
Seu amor é pra fora
Além dos limites, o céu
A dor é fugaz
Abraços, carinhos, afetos ela já não anda mais contando
Sentir lhe satisfaz.
Eulali então me olha nos olhos e diz:
- “Amar se aprende amando!”

sábado, 14 de abril de 2012

Falsidade

Explicando post anterior. Ele ficou meio que uma espécie de santificação. De que eu nunca minto e só falo a verdade e coisa e tal. Não, eu minto também. A sinceridade que prezo é a extinção da mentira que prejudica o outro, que rebaixa o outro, que desanima o outro, que aproveita de forma errada o amor. Como eu já vi gente dizendo que ama sem amar, como eu já vi gente estando sem gostar, tudo em prol do benefício próprio e só.
Falsos. Criei espécie de faro. Tive que me selecionar, sabe a lei da evolução? Sim, sim Darwin. Fui obrigada à mudança pra sobreviver. Identifico-os e tenho nojo, nojo e arrepios de espantos quando sinto essa espécie de gente. Quanta mentira e ilusão. Vomitei um pouco. Arrrrrrrrrg.
Eu não consigo, eu não consigo entender o que levar um ser a mentir e fingir tanto.
Sim, sim, mas eu minto também. Quem não mente? Porém que ela tenha prol de melhora.
– Oi, tu tá bem?
- Tô sim! [não estando]
Então eu vi, então eu vi alguém sendo falso de cara lavada, e não me veio o ódio, não, não semeie o ódio. Apenas tive ânsia de vômito.
Fim.

Egoísmo-sinceridde

Hoje um acontecimento me fez pensar. Ser fiel à opinião pessoal e independente das vontades alheias pode ser egoísmo?
Eu sempre fui assim, aliás, quase sempre. Sou do tipo que não liga para o que falam de mim, não ligo se concordam ou não, me dou bem sozinha, tenho opinião forte e sou teimosa. Minha...Podemos dizer assim ...espécie de individualidade vigorou depois de certas falsas amizades, falsos que mentiam e me deixavam pra baixo. Me isolei, e confesso que por certo tempo deixei de acreditar em gente. A solidão me ensinou bastante, mas também não me fez bem. Sufocar o grito ou a vontade pode criar feridas abertas. Criei meu individualismo e sinceridade, eu faço o que me vem da vontade, não faço agrados por interesse. Sim, agrado sim, porém mais aqueles que amo. Outro dia uma colega veio me perguntar uma coisa. Uma pergunta que ela sabia que talvez outra pessoa mentisse para ela só para agradá-la. Com jeito... Não confunda sinceridade com ignorância ...disse o que eu achava. Nada mais do que minha obrigação, afinal de contas ela acreditou que eu diria a verdade, eu disse, ela me agradeceu.
Hoje mãe disse que iremos passear na cidade vizinha e sinceramente não tô com vontade de ir. E disse: - Não tô com vontade de ir não. Ela achou ruim. Foi aí que achei meu suposto egoísmo. A que ponto chega a influência da independência do alheio na personalidade? Até que ponto a sinceridade ou obrigação de satisfazer o ego pode prejudicar? Quando tudo isso pode ser visto como egoísmo? Sou egoísta ou desencanada? Talvez eu seja um pouco, será?
É porque eu prefiro assim, ou sim ou não. O meio termo me apavora.
Prometo pensar mais sobre o assunto e melhorar.

Beirut - Goshen

Então, ando meio sem tempo de postar e criar. A pesar de ter algumas coisas antigas guardadas sinto mais à vontade postar coisas novas que eu sinto agora, agora mesmo. Ou no mínimo uma semana, ou ontem, ou dato. Tirei uns dias pra estudar, hoje é o terceiro dia, que continue meu vigor, que continue. Sendo assim a falta de criação, tempo e vontade deixo aqui uma música que eu adoro e me deixa mansa. Talvez eu fique fora por uns tempos [ se assim eu aguentar]. Beijos

Música do blog pausa lá embaixo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gente

Sou horas estranheza, teimosia, amor, prolixidade ou qualquer coisa que alguém pode ser.
Hora sou silêncio, hora sou pertubação.
Talvez a palavra que me defina seja contradição.
Sou o espaço que existe entre a felicidade e a dor.
Eureka!
Sou um pedaço de gente.

Mineirada

Ow povo doido sô. Shuahsua. Hoje [ontem] um tio meu apareceu por aqui por casa, detalhe, ele mora no interior sul de Minhas Gerais. Sem avisar nem nada chegou. Rs.
Era mais ou menos sete horas da noite quando papai vai me buscar na facul, no banco carona da frente... Eu olho espantada. hÃ? =O Meu tio. Shuahsu.. Povo, doido. Povo doido. E bota doido nisso, digamos que esse é o famoso mais doido da família. Ela comenta sobre a cidade. – Gostei daqui! Disse que veio pra passar uns 2 meses, brincadeira, porém esse povo mineiro é doido então desacredite acreditando.. shuahsua.
Enfim, deixo aqui meu carinho pela parentada de Minas Gerá. Afinal, mesmo eu nascendo aqui no Pará me sinto tão confortável com o povo, culinária e cultura dessa terra.
Mineirada, seja bem vinda!

2ª Entrevista da minha vida

Então, fui indicada para uma entrevista da TV liberal (filiada da globo aqui no Pará) hoje fiz entrevista inicial, primeira parte da seleção, passei. Falei: - Pai, se eu for contratada vou ser funcionária da globo! Shuahsua..
Foi bem interessante, a senhora que me entrevistou viu meu currículo e perguntou: - Então, quem é a Jamille? Sem pestanejar comecei a falar e o que eu mais gostava de fazer. Disse que eu gostava de música, livros, desenhos...
Conversa com senhora da seleção:
Entrevistadora: - Você toca algum instrumento?
Eu: - Mais ou menos.
Entrevistadora: Qual?
Eu: Tocar eu toco um só, violão, mas já tentei aprender teclado e tô aprendendo Ukulele.
Expliquei o que era Ukulele.
[pausa]
Entrevistadora: Então você gosta de ler?
Eu: Gosto!
Entrevistadora: Qual o último livro que você leu?
Eu: Feios.
Expliquei mais ou menos a história.
Entrevistadora: E qual a moral do livro?
Expliquei, ela gostou do livro, perguntou se eu sabia o nome do autor, eu disse que só lembrava que não era brasileiro.
Entrevistadora: Você me empresta?
Eu (espanto): Empresto sim!
Entrevistadora: Pode deixar que eu devolvo.
Eu: Olha que eu cobro.
Entrevistadora (risos): Pode cobrar.
Findou que minha entrevista virou uma conversa informal, ela perguntou o que eu via para meu futuro, expliquei que quero fazer concurso público pra poder trabalhar de manhã e estudar à tarde ou noite e quero pós graduar em gestão de pessoas e graduar em psicologia. Ela disse que é graduada em publicidade, pós graduada em marketing e pretende fazer outra pós em gestão de pessoas também. Falamos um pouco sobre o assunto quando ela pausa e pergunta:
- E a música? Sabe de uma coisa, tu tem cara de artista.
[eu ri]
Ela continuou: Sabe, nós não devemos desistir dos nossos sonhos. Você chegou a tentar pelo menos vestibular na federal de música?
Eu: Não. É uma profissão árdua.
[silêncio]
Entrevistadora: E o que mais você gosta de fazer? Pra onde você vai pra se divertir com os amigos?
Eu: Hmmmm... Eu gosto de escrever. E sair? Não saio muito não, não gosto de festas, aqui em Castanhal que eu gosto mesmo tem só o cinema. [pausei] Ela me olha por alguns segundos e eu digo: - Dizem que eu sou meio anormal. Ela rir.
Enfim, falamos sobre algumas outras coisas, ela assina meu papel de carta de encaminhamento de estágio, diz que gostou de mim, explica a próxima fase da seleção e diz para eu esperar a ligação da TV liberal me chamando para a próxima entrevista em Belém.
[Prometi, emprestei. Emprestei o livro, e a pesar do ciúme mandei-o por uma colega de sala que estagia na TV liberal, a entrevistadora me entrevistando e eu analisando-a se ela parecia cuidadosa ou não.. shuahsuashua.. Ela pareceu.]

quarta-feira, 11 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ando sonolenta e com alma fraca, só isso.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Equilíbrio-sono

Eu sempre tentei prezar o meu
Mais tem horas que eu me vejo como gente
E sumo um pouco.
Não que eu queira sumir
É que eu quero sentir minha dor um pouco só.
Ser gente também tem um preço
Eu também choro, eu também sangro, eu também erro
E por mais que não der para perceber, não...
Não, eu não estou bem.
Tenho meus problemas das complexidades e acerbos
Por sorte tenho memória curta.
E essa tristeza toda é de um dia só
De um acontecimento só
Amanhã não
Ordeno-lhe.
Talvez seja esse um dos motivos ou dons do meu viver
Posso sorrir hoje com tamanha vontade do peito
Amando de um amar de falta o ar
Mas amanhã está em prantos.
Horas eu também sou fraca
Mas não queria ser.
É difícil admitir não ser super-herói
Perdão, perdão também tenho meus momentos de quedas e defeitos
E por mais que eu peça abrigo
Eu sempre volto, eu sempre volto pra mim.
Eu nunca gostei de admitir
Eu nunca gostei de admitir a dor
Se eu a desse jus ela se acharia a tal
Sua maldita, sua maldita
Dor que finda o peito
Sua maldita!
Já te disse que sou mais forte que tu?
Não?
Então digo agora!
Sobrou-me silêncio
Ou a falta de coragem de mentir.
Pelo menos por hoje.
Ordeno teu fim.
Tornei-me equilibrada e sensata
Causas modeladas pela dor.
Eu não quero que tenha talvez espécies de pena
Isso enfraquece o meu ser.
Tive que sentir que a forma de entender
Nem sempre é o solver.
Não julgue como forma de fim das forças ou coisa assim
O que mais sucede é força dentro de mim
Mas horas ela também vai embora.
Por que não admitir o sentir?
É natural do ser humano, ou não é?
Pelo menos agora, pelo menos agora
Pergunta corriqueira
Resposta não
Por sorte eu tenho o sono na mão
Sim, sim no singular
Uma mão só.
Que o sono acalme a dor
E de uma cabeça oca
Inicia-se um novo dia.
Não, não é melancolia
É quase como nascer e morrer todo fim de hora
A vontade volta e vigora
Talvez seja por isso que eu goste tanto da madrugada
É sinônimo de inicio e fim.
Pássaros canoros
Pássaros canoros.
Dormi.

domingo, 8 de abril de 2012

Barroco

Algo dentro de ti diz pra desistir
E deixar vingar isso que pensas e sente agora.
Mas a dor é maior e teme voltar
Pode sorrir
Pode chorar
Quase tudo em compreensão
Ou não, finge entender.
Da vontade de solver
Palpita um coração.
É algo pra não reprimir
Sacrifícios nem sempre valem à pena
A tolerância é pequena
E tu vigoras.
Se denomina mais forte que a dor
Se declara melhora do fim
Mas nem sempre foi assim
Dizem que a solidão pode voltar
Até palpitar, tudo é melancolia sem dono.
Mas não aceitas
Do desconsolo
De uma covardia voluntária
Se sente extraordinária
Tendendo admitir,
Mudar às vezes dói
Dizer é fácil quero ver é sorrir mesmo assim.
A vontade cresce e volta
Vigar de pouquinho é árduo
Corriqueiro é desatar os nós.
A praticidade do fim parece em tamanha prontidão
Por mais sensato que seja a razão
Hoje, escolhi emoção.
23/01/12

Eulali acorda da hibernagem

Eulali fingia não se importar nem um pouco
Mas seu peito batia quente frio.
Diante da palavra brilhavam os olhos
Eulali às vezes fingia friagem
A fim de vontades esconder.
Horas abraçava com todo o vigor
Como se aquele fosse o último, poderia ser.
Eulali quando amava
Amava até os fios de cabelos.
Do cheiro, do jeito, da pele, da voz, da cor.
Horas até a dor.
Eulali despercebida e embriagada por tanta vontade
Não entendia por que é de onde ela vinha.
Às vezes ditava amor sem nenhuma pretensão
Ouvi outro dia ela dizer:
- Amar serve pra quê?
Vi gotículas em seus olhos e respondi:
- Amar não é um entendimento, é um sentir.
Eulali abre os olhos e vem-me a sorrir.
De um gesto quase por mim, em seguida brinquei:
- Eu amo!
Espantada Eulali perguntou:
- Amas o que?
- A vida! Disse eu.
Em seguida não ouvi mais nada.
16/02/12

Mudas (filhotes)

Sucede-se um outro ser dentro de mim
Um melhor
Com alma mais quente.
Já não preciso tanto ficar só
Alguém que gosta de está com gente.
Aprendeste.
Aprendeste a amar de dentro pra fora
E pensando bem amor
Talvez tenha sido melhor.
Já não conto horas nem tempos
Simplesmente deixo que ele suceda
Mansos ou não.
Cresce e vinga um outro ser dentro de mim
Sendo assim
Enraíze-me e crie filhotes, pimpolhos ou mudas
Sinto-o cada vez mais contente
Da felicidade presente
Nomeei-a “mim”
“Mim” assim sou
“Mim” assim serei
Que se aquiete comigo assim.
Ouvi então alguém que dizia:
“Diante da verdade
Que seja eternidade
De pelo menos um dia.”
27/02/12

Pedacinho

E você se pega sozinha em prantos
Tentando entender tudo que sucede ao redor
E tenta mostrar ou até mesmo provar para si que está bem.
Que não fraqueje, que não fraqueje
E engula teus prantos para que não voltem mais
E sorri,
Pois sorriso contagia.
E entende...
Lágrima escorre, limpa e vai embora
Mas nem sempre a dor.
19/12/11

Pai

E ele pega a bicicleta mais velha da casa
E dar uma volta no quarteirão
Chega reclamando das dores
E diz que ela evita ladrão.
Da teimosia e “pirralhisse”
Bate o pé como se tivesse 3 anos.
Diz uma coisa e depois o contrário
E ai de quem não concordar.
Que não abre mão das doses de cana fermentada
E eu brigo como se fosse sua mãe.
Que tem surtos e sai correndo pela estrada
Cansa e deita no chão.
Que dirige bem
Mas pensa que é o dono do mundo
Ou da verdade.
Que não me quis, mas me quer
Que é inteligente
Mas que às vezes me irrita pela falta de crença.
Que resmunga pelos cantos da casa
E tem bom coração.
Mas age como criança na doença
Daquelas que quer toda a atenção.
Que é distante de mim
Diria até demais.
Mas que eu não viveria sem.
Pois teus defeitos são até pedaços de mim.
Te amo pai.
23/12/11
Então, disse em algum post abaixo que a semana seria dedicada aos textos antigos, acabou que nem postei nenhum texto antigo, esses que sucederam foram novos, o que eu sentia naquela hora. Pois sim, por mais tempo que passe e mais horas demorar, mais eu penso se posto ou não, enfim, escolhi alguns pra dar jus à promessa, afinal, conto a semana da segunda pra lá, hoje ainda é domingo. Rs

sábado, 7 de abril de 2012

Explicando post anterior

Eu não sou contra o frequentar de igrejas ou religiões, eu não sou é a favor de um fingir, apenas isso. A caminhada com o irmão é muito mais fácil do que uma caminhada sem companhia. Por isso há união para senti-lo. Então, vá a igrejas sim. Eu vou. Me faz bem.
Pronto.
- Obrigada meu Deus.
- Por que minha filha?
- Porque eu te amo! [abraço apertado]
Olha só a cara dEle de feliz. shuahsua..

Sabe, eu não sou religiosa. Minha família não tem muito o tradicionalismo de frequentar igrejas, cresci em meio das formas de senti-lo. Lembro-me de minhas férias no interior, no qual eu visitava sempre a igreja de minha tia, eu gostava de lá. Pessoas cantavam, gritavam, choravam, levantavam a mão e diziam Aleluia! Paz do senhor! Rs. tudo em prol do Senhor, de uma beleza absurda que vinha do peito. Não posso afirmar que não existiam exceções, a igreja é feita pelo o homem, sendo assim nem sempre é perfeição. Focalize nEle, nEle. Me batizei com alguns meses, fiz catequese aos nove e aos quinze mãe pergunta se eu não vou fazer crisma. Disse a: - E de que serve? Mudei. É meio assustador quando eu falo pra alguém que eu não tenho religião, e eu entendo o choque. Adoro visitar igrejas.Mas, mas... Eu sou dEle e só.
Diante da condição de infância, adolescência e agora adulta estando aqui alí, quem me trouce pra perto dele se eu poderia tender para longe? Ele, Ele. Sou imensamente grata. Que cuida de mim na horas boas ou rins, se amar é possível traduzir que eu traduza para os outros, e ele e ensinou, me ensina.
Sinto-me na liberdade de visita-lo assim onde estiver. E Ele me chama. Querendo ou não, cresci frequentando religiões. Diante da condição criei uma espécie específica de sentir, no qual a única certeza que eu tinha era de que Ele estava comigo aonde quer que eu estivesse, aonde quer que eu estivesse. Quão beleza absurda eu via em qualquer lugar que falasse seu nome sem o preconceito estúpido do homem, na verdade eu não entendo ainda a divisão, aliás, entendo. Seja cristã: Católica, evangélica, espírita... Aprendi a respeitar. Tive uma fase de visitações a igrejas, leituras e entendimentos. E foi nesta época, a época de quando eu menos me preocupei se estou no lugar certo ou não, que mais me aproximei dEle. Criamos uma espécie de intimidade amor maior, que eu pareça louca para o homem se assim for, mas Ele me respondia/responde. Tínhamos conversas longas pela a madrugada, chamadas de atenção e provas. E ele me ensinou: Sentir é a forma mais fácil de entender, porém às vezes também vem a dor. Eu tive, eu tive. E por mais que ela volte às vezes é Deus me cutucando e dizendo que está comigo e que eu não sou autossuficiente. Ele me trouce pessoas especiais do céu, e me mudou, me deixou mais próxima e minha gratidão é absurda, absurda. Por maior que seja o meu amor por ele é tão minúsculo perto do dele por mim. Sendo assim, a páscoa está bem aí e para aqueles que pensam que Deus é só deles ou assim e assado, Ele deu a vida do seu filho para o “TODO” e não para o “UM”. Seja qual for o doutrinamento não perca tempo dizendo que ele é teu e do outro não, que ele é do outro e do teu não. Ele é Nosso. Que tal pegar esse sentimento de preconceito e transformar em amor? Acho que seria bem melhor, não!?
Uma feliz páscoa para todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Casei-me

Aliás, foi tudo um sonho, ou pesadelo por assim dizer a condição.
Casava-me sem amor, e por mais afeto que existisse não tinha amor, até agora ainda estou me perguntando por que me casei com aquele estranho. Nosso abraço era bom, nosso beijo era bom, porém e o amor? Pouco lembro-me do casamento em si, lembro das famílias felizes, uma casa para morar e minha mãe satisfeita por eu enfim ir embora. Ele era bonito, alto, branco de cabelos lisos e pretos, nunca o vi. Talvez seja uma dessas pessoas que a gente encontra por ai e sem querer o subconsciente decora. Lembro-me da nossa primeira noite, e por mais absurdo seja para um casamento, nos abraçamos e só. Vinha crescendo a angústia de não entender por que o casamento. Ele era gentil, porém eu não o amava. Passamos nosso segundo dia juntos, pouco me lembro do que sucedeu, lembro-me apenas que eu pouco me sentia satisfeita com minha atual condição. Não passamos do segundo dia. Diante do casamento não consumado. Separei e volto para a casa dos pais.
Enfim acordei do sonho, e me sentia no maior alívio que alguém pode sentir de descobrir que tudo foi fantasia, não suportaria na vida real viver com um homem sem amor. Levantei-me da cama e peguei o sonho como lição. “Relacionamento sem amor é quase morte”, foi assim que me senti diante de um casamento sem vontade.
[...]
Prezo-lhe, prezo-lhe amor. Desde que eu me entendo por gente e que eu posso me lembrar, sempre tive a convicção que amor não é só carne. Por mais absurdo que possa parece, por mais que seja visto até como falta de “aproveitamento” de vida, nunca tive nenhuma forma de relacionamento carnal se não houvesse amor, nem com ele (pense o que quiser). Tiveram os “gostares”, aquele que falece, aquele que traiu, aquele que encontra sua parte. Os mais recentes confesso eu. Eu sempre fui meio incomum, e por mais que a juventude e conhecidos me instigasse à prova. Eu não me sentia bem: - Não, não. Dizia à carne. Sentia uma espécie de traição em mim, se a carne assim fosse sem amor eu seria suja. Quão beleza absurda deve ser a união dos dois: Desejo-vontade mais amor.
Espero-te amado.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dedico o post hoje para uma das pessoas mais importante da minha vida.
De um amar imensurável.
Porque a amizade se assemelha como uma irmã.
Feliz Aniversário Stella Maris (Blah)!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dias de sossego

Enfim talvez eu consiga tirar uns 2 dias pra mim, pra conversar e me fazer companhia. Verei filmes, séries e voltarei a ler livros. Eles andam reclamando e sentindo falta de mim. Ownn... filhos meus, eu os amo, só estava um pouco sem tempo. E o violão? Ele me disse que troquei-o pelo uke e que quer ser deserdado, porque sequer tem atenção. Não fale assim, eu te amo também. Talvez eu tire uns 2 dias e me convide pra sair, ir ao cinema talvez. Eu gosto disso. Não, não da solidão. Gosto do fato de me conviver, me conhecer. Outrora tive uma conversa séria comigo, ela disse que às vezes sente minha falta. Que eu ando mais com aquilo ou assado, que eu amo mais aquele ou assado. Não fale assim, sou 24h tua, é só que às vezes a gente se esquece um pouco. Mas tudo bem.
- Então não me deixa tá bom?
- Deixo não!

[A partir daqui a semana será dedicada aos textos antigos]


- Oi, oi, tudo bem?
- Tudo sim!
- Faz tempo que não venho conversar contigo eu. O que sucede?
- Ah, nada demais.
- Nada mesmo?
- Algumas coisas talvez!
- Que coisas?
- Nada, nada mesmo.
- Diga-me.
- Nada é sério.
- Sério mesmo?
- Sério.
- Então tá bom.
- Que um pouco de colo?
- Aham!
Dormi.

domingo, 1 de abril de 2012

Como se sentir errada nas mãos do homem, mas pacífica na presença de Deus?

Eis o velho dilema. Onde não se sabe em quem acreditar, não sabe o que é verdade, não sabe o que é sincero ou só crendice do homem. Eis o questionamento. Diante do homem me sinto errada, digamos quase uma espécie de criminosa herege. Não tenho a mínima intenção de desrespeitar crendices, formas, estímulos ou momentos alheios. Quão beleza absurda eu vejo naquele povo unido pra Deus, cantando pra Deus, sorrindo pra Deus e outrora até chorando. Dou-te, dou-te meu peito, minha mente, minha carne, minha vontade, minha vida. Por ti eu não temo nem a morte. Sou tua e só tua.
Tenho me sentido má influência pelo o homem, minhas verdades são tão incomuns. Sim, eu tenho medo que essas então estejam erradas e eu seja um veículo para o erro. Mas Ele conhece minha mente e meu coração. Minhas intenções são das melhores, eu apenas aprendi outra maneira de sentir. Sim eu acredito que o espírito não finda aqui, sim eu acredito no amor maior intangível, aquele que quando vinga vem da vontade de Deus, fui prova disso, sou. Eu acredito em vínculos eternos, eu acredito em anjos, eu acredito que aprendizado também pode ser dor. E converso com Ele, e sim, Ele me responde. A felicidade de sermos tão íntimos quase não cabe dentro de mim. Tenho pedido que ele me leve para o caminho certo, e que se cada ser tem seu próprio caminho que ele me ajude a construir o meu. E que esteja comigo nos meus momentos de felicidade ou de queda. Digamos, eu sou um pedaço de gente que assim como qualquer está sujeito ao erro. Porém eu quero acertar, eu quero.
Tenho visitado suas várias casas e conhecido suas várias formas de ver ou entender. Pego um punhado de amor e digo-lhe: “ O meu sentido de está aqui és tu. Me ajuda, me ajuda a enxergar a verdade, que eu leve o bom daqui, que eu deixe o bom aqui. Faz-me um instrumento da tua vontade.” De repente meu peito acelera e me vem uma prova. Às vezes até instantâneas. Espero eu com todo meu ser entender o que verdadeiramente sucede, que eu não siga minha mente, mas a Vontade dEle. E se preciso for que venha a dor, mas me corrige.
Cuida de mim Senhor, cuida de mim. E não deixe que crendices desvie minha atenção de ti. Tens feito tanto por mim. Minha gratidão é tamanha que não se define com palavras do homem. Aliás, posso chama-la de amor. Esteja comigo assim que vier qualquer alarde a fim de me julgar, apontar o dedo na minha cara e dizer: “Tua forma de amor é um erro!”
Pois seja qual for a forma, sentido ou credo.
Amo-te, amo-te, amo-te com todo meu ser.
Obrigada!