sábado, 31 de dezembro de 2011

Folhas de outono

Me desfiz em pequenas partes e pedaços
De leve, em calmaria mudei
Sabendo que depois a primavera viria
Contei as dores e felicidades
Felicidades foram maiores, eu sei.
E agradeci.
Que a melancolia seja menor
Que eu acredite mais nos outros e em mim
Mesmo que tudo talvez tenha um fim.
Quero menos preto e branco
Que eu tenha mais cor.
Quero mais sorrisos
Mais abraços
Mais amor.
Que as decepções sejam ralas
Que sejam fortes as cumplicidades
E abraços com calor.
Que respostas sejam francas
Quero menos sofrer
Quero um amar que eu também saiba oferecer.
Mania é esse de olhar só para o próprio umbigo.
Quero mais a palavras contigo
E menos eu, eu e eu.
Quero uma família mais unida
Amigos mais próximos
Menos brigas, separações e dor.
Indiscutivelmente desejo a todos
Um feliz amor. Um feliz amor.
Que venha meu ano.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

É "sempre" assim









Primeiro contato:
 Ele – Oi, tudo bem?
Ela – Tudo e você?
Ele – Melhor agora!
Ela – ¬¬’
Ele – Você é bonitinha/engraçadinha, te amo sabia?
Ela – Mas você nem me conhece!
Ele – Mas te amo mesmo assim, quer namorar comigo?
Ela – Não!
Ele – Por favor! Blá, Blá, Blá...
Ela – Não!
Ela vai embora sozinha e ele fica com raiva.
[...]
A palavra “eu te amo” é muito forte, muito forte para ser dita ao primeiro face a face.

Conversa

Ow Deus, o que está acontecendo? Não estou entendendo nada. É uma prova? É uma prova? Se for, serei forte, serei forte. Sei que queres o melhor pra mim. Mas não consigo entender quase entendendo. É uma prova? É uma prova?
Relacionamentos não são tão fáceis assim, as coisas mudaram ou foi eu que abri mais os meus olhos?
Não quero me antecipar, mas é uma prova? É uma prova?
Se for, serei forte, serei forte. Pois sei que queres o melhor pra mim.
Dai-me paciência e sabedoria. Assim seja.
Espero respostas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Além da reciprocidade

E você tenta dar o melhor de si
Mesmo que esse melhor nem seja tanto.
Mas que seja teu.
Espera a sinceridade crua do mundo de um amor maior.
Mas também entende que pessoas às vezes ferem
Com suas cutucadas e ferrões.
E pede socorro...
Pede que finde essa mania de esperar demais de tudo
Para que não crie mais vínculos
E deles te decepcione.
Chega ao ponto de não aceitar amor por ti
Porque algo ou alguém te diz que findará como sempre.
Mas acredita que as coisas mudam
Mudando também um pouco de si.
E tem medo...
Tem medo de tentar ser tudo e não ser.
Tem medo desta esperança estrangeira
Que teima em vigorar mesmo com as derrotas.
Diz para si - Que mude, mas que seja rápida a dor.
Não é nada fácil mudar pensamentos frios.
Drásticas mudanças podem trazer grandes consequências.
E você descobre...
Que para amar os outros é necessário amar a si.
Mas a segurança às vezes finda
E finge que está tudo bem.
E aprende que não ser sempre
Não significa não ser.
Que pessoas têm seus privilégios e preferências.
Isso não significa ser nada.
Seja tudo, seja tudo para si.
Ouça, tudo mundo tem problemas
E isto não te faz um intocável.
E entende...
Não é preciso ser amada para amar.
E os dias se tornam mais leves
As decepções mais fáceis
Os sorrisos mais largos
E as tristezas sem cor.
Porque amor que é amor
Não espera reciprocidade, ela vem.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz natal


Dingobel, Dingobel, acabou o papel... =x Ops, música errada. hehe.
Oi! Eu vinha aqui reclamar e pedir uma família que goste do natal, de enfeitar a casa e cantar parabéns. Tá, tudo bem se só eu cantar parabéns. Rs Mas, ah, ando chata demais [tenho que me educar direito]. Esse ano eu sequer arrumei a árvore, pensei em montar agorinha, mas o canto que a árvore sempre fica tá cheio de bugigangas que levaremos para o interior amanhã [mãe colocou lá para não esquecê-las]. Me veio a mente se Jesus ia ficar triste porque eu não arrumei a casa pra ele. Mas conversei com ele já. Rs.
Tudo bem, tudo bem. Hoje eu tive um surto de felicidade, e por qual motivo? Nenhum, só felicidade mesmo. O natal tá chegando, eu gosto do natal. =]
Enfim, é isso! Como não vou vim por aqui no natal, deixo meu feliz aniversário adiantado.
Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de VIDA. Viva Jesus! Êhhhhh. o/
Que ele viva, que ele viva, que ele viva!
Inteh zés. FELIZ NATAL!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Afeto simples Hippies

Desde muito pequena hippies são figuras que me chamam atenção. O que leva um ser humano a viver em padrões tão diferentes do normal? O que leva eles se vestirem daquele jeito? O que leva ter um cabelo tão diferente? É verdade que quase não tomam banho? Como é uma família hippie? Quais seus modos, doutrinas, princípios? Como é saber que está sendo julgado a cada instante que é visto?
Longe de todos os questionamentos e preconceitos, venho lhe dizer que assim como qualquer ser humano, hippies também têm AMOR. Mexendo nas minhas bugigangas denominadas de especiais, lembrei-me dos motivos de duas delas. Tenho um baú pequenino que há alguns anos guardo bugigangas que me lembram de momentos ou motivos carinhos de alheios. Entre elas tenho dois anéis dado por hippies.
Não sei o que acontece, mas parece que hippies gostam de mim!
Hippies parecem uma espécie de tribo fechada, que não saem por aí falando de sua vida ou se corrompendo pelos moldes da sociedade moderna. Confesso que não posso generalizar, mas das duas oportunidades que tive de trocar algumas palavras e tentar entender um pouquinho mais, meus olhos brilharam.
[...]
Anéis...
Meu primeiro presente hippie
Eu tinha cerca de 14 anos, dois hippies jovens bateram na porta da minha casa pedindo algo pra comer, porque eles estavam com muita fome. Um a pesar do cabelo bem desarrumado e roupas velhas, era bem bonito [eu achei rs.]. Diante dos olhos honestos, mãe dar-lhes um lanchinho. Um deles me pergunta:
- Você usa destas bijuterias? [falava das bijuterias que hippies fazem, não sei como se chama na certa]
Pensei comigo: “Ele deve bem tá querendo me vender alguma.” Respondi:
- Não, não. Obrigada!
Ele ficou calado e continuou a se alimentar. Um deles acaba de comer e pega uma ferramenta dento de uma das suas bolsas e começa a moldar alguma coisa. Em menos de um minuto ele faz um anel tão “fotin”, me olha e diz que é pra mim.
Sério, eu fiquei tão feliz! Não só por ter ganhado um presente, mas sim pela a forma tão carinhosa que ele moldou aquele anel de fio de cobre e dou-me.
De uma simplicidade que me ensinou muito naquele dia. Eles vão embora.
[...]
Meu segundo presente hippie
Por incrível que pareça foi um anel também, desta vez não foi mais de fio de cobre, mas de madeira de coco. Rs.
Agora eu tinha 19 anos, estava em viagem indo ou voltando[não lembro] de um congresso que fui participar. Em uma das paradas na estrada para o jantar, eu desço do ônibus meio cansada e dou de cara com uma família de hippies sentada no banco da parada. Um homem, uma mulher e duas crianças pequenas [já citei eles aqui no blog]. No caminho do restaurante, paro para dar uma olhada naquelas bijuterias hippies, a pesar de eu não gostar deste tipo de “enfeite humano”, eu fico um bom tempo os olhando e observando também aquela família tão diferente do normal. Achei um brinco muito bonitinho, destes que só se usa um lado. Lembrei-me de uma amiga minha que gosta deste tipo de “enfeite humano”. Resolvi comprar para presenteá-la. Enquanto eu conversava com a hippie mãe, perguntando quanto custava, se “empretava”, se era daqueles que se usa só de um lado mesmo, a mãe hippie cuidava do hippie filho mais novo com taaaaaanto carinho. Vejo aquilo e acho tão fofin. *-* Compro o brinco, e vou embora. Aliás, dou dois passos e a mãe hippie me chama. Eu volto e ela diz:
- Quer um anel? Apontando para vários anéis feitos de madeira de coco.
- Quero sim! disse eu.
Apesar de saber que não era um anel de meu agrado, ela me ofereceu um presente. Eu já tinha até ido embora e ela me chamou só para me dar um de seus anéis. E eu fiquei feliz de novo. ^^ Peguei-o e coloquei-o no dedo. Fui embora!
[...]
Hoje guardo-os com muito carinho dentro do meu baú de recordações especiais.

Aqui estão

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mudei/Mudando

Sensata demais, paciente demais, insegura demais. Note a "paradoxidade".
Ouça meu grito também. “Por favor, tente se controlar”. Descobrir que sou uma pessoa de extremidades, não há meio terno de sentimento, dor ou voz. Tenho tentado me acostumar a não esperar demais esperando demais, tenho tentado acostumar com dias que eu não esperei. E de tudo que pensei, sou obrigada a concordar que nem tudo é como a gente espera. E você se pega tentando provar para si que vale “tanto sim”, mesmo que este valor seja só teu. Horas duvida de si, da utilidade real. Mas o desdenho te soa agora como desafio e não mais como solidão. E você aprende que só ama alguém de verdade quando ama também os seus defeitos e nada pode assolar esse amor, nem mesmo o silêncio.
Ultimamente pelo o que tem sucedido, eu deveria está me sentindo sozinha, mas não estou.
[às vezes eu minto]
E é isso que me dar medo, a segurança em tamanha prontidão.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Arcaico-antes

Me vi ouvindo cações idosas
Ecoando em uma biblioteca antiga meio em penumbra.
“Eu sou assim”
Serei talvez.
De uma espécie de ser incomum
Demorei-me para acostumar.
Outra vez ouvi falar:
“Nasceste na época errada”
Fui obrigada a concordar.
Vejo meus filhos correndo pela casa
Sentido essência de baunilha com noz.
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
E a vida era bela
Será bela assim como a planejei.
Pus um pouco de realidade
Senti uma espécie de pontada no coração
De novo era só um pouco de medo
Medo da solidão.
Voltei o devaneio
“Meu amor venha cá,
Venha ver a felicidade que nos espera.”
Beijei-o na testa e fui dormir.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Falta minha de mim

Oi eu. Tem tempo que não venho aqui conversar contigo. Desculpa ter te esquecido um pouco, é que eu estava um pouco ocupada comigo mesma. Sabe, tenho deixado de escrever poesia constantemente e isso me leva a pensar se a pausa significa deixar de sentir. Minhas inspirações andam ralas, versos curtos, alegria ou felicidade sem cor. Não, não estou triste, não confunda. Talvez sejam fases de reflexão, mas como fazê-la se é da escrita que sou assim? Sou teimosa, eu sei.
Voltarei a te instigar eu, apesar de não ser auto-controlável a vontade de ser ou de sentir. Confesso que tem tido solução, da mais perversa contradição pude sentir aprendizagem na dor.
Peguei um fio de cabelo meu. “Nossa, és tão fino!”. Quão valioso ditam a carne de total ou nenhum. Tenho essa estranha mania de conversar comigo mesma, que eu descubra a loucura que há em mim. E sim. Eu gosto dela. Me faz companhia.
Tive outro dia um deslumbre da solidão. Será que ela me tem por medo de tê-la só? Como se eu já a tivesse para evitá-la, entende? Tenho me surpreendido comigo mesma, eu não sou mais assim. Pelo menos não tanto quanto antes. Deixei um pouco de amor externo entrar, mas por favor. NÃO SE ACOSTUME! Horas não terás ele por alí.
- Então por que amas pequeno ser?
- Eu não sei, faz parte de mim?
- É uma pergunta ou resposta?
- Os dois.
- Não entendi.
- Nem eu.
De um delírio demais por hoje, parei por aqui.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aniversário / Dia do Ego

Existe algum dia mais dia do ego do que o dia do teu aniversário? No dia do aniversário tu esperas atenção, abraços, felicitações e presentes. Espera que seja o melhor dos melhores dias, que tudo suceda como o ego tinha planejado, que ele se infle assim como mais deseja.
Eu sempre tive um pé atrás com o dia do aniversário, pessoas que tu não vê há tempos aparecem, praticamente desconhecidos criam intimidade e íntimos às vezes somem.
Outro dia uma amiga de sala me perguntou:
- Tu não gostas do dia do aniversário, não é?
- Não é que eu não gosto, o problema está nos outros dias. O problema está em eu me acostumar com toda aquela atenção dedicada a um dia só, e que essa faça falta no resto do ano.
Pois então, dia de aniversário pra mim nunca foi dia de muito alarde, a não ser quando eu era pequenina e mamis fazia festas. Neste ultimo, mais precisamente ontem, eu fiquei na minha. Tenho a péssima mania de “não esperar muito das pessoas esperando muito das pessoas”. Sabe, é como se preparar para a alegria e a decepção ao mesmo tempo. No qual uma parte de mim sempre pensa: “ Vai dar tudo certo”. Mas outra parte diz: “Esteja preparada para o pior”.
Cantaram parabéns pra mim 4 vezes, ganhei abraços, presentes, felicitações. Mas se falando de Ego dar pra entender, ele nunca tá contente o suficiente. Já era fim de noite e sequer uma pessoa tinha me ligado para desejar feliz aniversário. Como nunca fui de muitas companhias, fiquei triste, mas tentei ao máximo não me decepcionar. Tentei aproximadamente por longas duas horas entender o que se sucedia, pensei em tantas coisas, tantas coisas, tantos porquês. Me veio o sono, dei um cochilada enquanto assistia TV, acordei e fui direto no celular. NADA. Continuo os questionamentos, e assim como sempre acontece, ordeno-me transformar qualquer tipo de insegurança, decepção ou dor em aprendizagem.
Conversa com Deus:
- Me diz, qual o motivo para isso? O que eu estou aprendendo agora? Ajuda-me a entender.
Sim, eu converso assim, direto com Deus. E acredite ou não, ele sempre me responde. Tive uma vertigem de solução:
- Já passava da 00:00h do dia 13. Não posso fazer mais nada, nem era mais meu dia.
A melancolia ainda batia, mas me expus a mim dizendo-a que eu era mais forte que eu. Voltei a assistir TV, cansei e resolvi entrar no Face. Logo de cara vejo uma publicação da minha amiga[Berta]. “...teu celular tá dando desligado.”
Cabe ai todo o motivo da melancolia sem motivo literal.
Então ego, satisfeito agora? Às vezes eu te odeio, às vezes eu te odeio!
[...]
E o que aprendi?
O Ego pode te cegar!

Feliz aniversário pra mim.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desculpe moço

Assim como sempre ditei nos meus versos amor
Nunca tive a intenção de ditar falta dele por alguém.
Infelizmente dito agora.
Desculpe-me moço
Mas amor não nasce da noite para o dia
Note a minha melancolia
Toda essa perplexidade não é em vão.
Não quero ignorar teu coração
Mas o manso me agrada mais.
Não quero encontros marcados, premeditados
Sem gosto nem cor
Quero só um pouco de amor
Não apenas teu, mas meu também.
Se tuas intenções do momento vão além
Fico grata, mas não estou pronta.
Quero calmaria, aconchego a às vezes até solidão
Quero sorrisos, abraços, conversas e beijos na testa sem segunda intenção.
Isso tudo vem primeiro.
Por favor entenda!
Desculpe-me é difícil pra mim também
Pelo menos agora não és o certo.
Sou complicada já te disse
Meu não é um decreto
Para dias até mesmo que não vivi.
Te juro, te juro que minha boca não diz amor
Se assim amor mesmo não for
Que doa por um instante em ti
Mas que finde antes de começar.
Acredite, assim será melhor.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Não saber o que te espera / Estar preparada / Gratidão

Tive uma experiência neste fim de semana, digamos que um pouco diferente do que se sucede na minha monotonia. Às vezes é preciso frequentar das coisas para entender as coisas.
De tudo que se sucedeu fico quão, quão grata a Deus por ter me dado oportunidades de ser assim: Tão diferente* do normal.
Confesso que não frequento cantos de festas, bebidas ... Isso porque eu não me sinto bem. Nem um pouco. Aos meus mais ou menos 17 anos eu questionava infinitamente porque a minha vontade ou não vontade era tão oposta ao comum? Hoje sinceramente posso ter me entendido um pouco, porém boa parte da juventude eu não consigo entender.
O que leva uma pessoa a se embebedar, praticamente se prostituir, esquecer de tudo e depois dizer que isso foi legal? ¬¬'
- Oi moça, você bebe?
- Não!
- Você dança funk?
- Não!
- Ah, então tu não se diverte?
- [Silêncio] Meu subconsciente pensando - Mas que ser patético. Aff.. ¬¬’
Não escondo, faço questão de dizer, se preciso gritar. “SIM, EU SOU UMA JOVEM ANORMAL, que preza princípios e educação.”
Vi uma moça descendo até o chão. Oh meu Deus.
Tampe seus olhos ou ouvidos se precisar, tu não és obrigado a fazer o que todo mundo faz.
Isso de ser um pouquinho diferente me levou à solidão, por alguns anos não tive vínculos concretos e puros. E isso doeu? Doeu.
Mas entendi. Tudo foram oportunidades de Deus para que eu abrisse os meus olhos para o que ele queria pra mim.
Outro dia Li algo mais ou menos assim.:
“Deus não te dar paciência, ele te dar oportunidades de ter paciência.”
... Tive oportunidades de ser o que sou, mesmo que o caminho não tenha sido fácil, nem curto.
Digamos que esse fim de semana foi um longo processo de meditação de 23 h, a fim de concretizar minha postura e uma longa oportunidade de praticar os valores. Pois para o pior, o meio influencia o todo apenas para os fracos.
Ser diferente é legal – Pra melhor – Pra melhor. POWER.
Infinitamente grata.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O escolhido

Amar não conta hora nem tempo
Dor, saudade, distância, coração.
Amar é feliz é creu
Amar é inferno é céu
Amar pelo o que seja amor
Quase sempre vem com um pouco de dor.
Dedicar noites e sóis
Vontades girassóis
De seguir aonde for.
Se amor não dói
Amar não sei o que é
Fechei meus olhos
Tive um pouco de fé.
“Ele ainda não estava alí.”
Da espera pude entender
Quão era a vontade de solver
Um amor de um só.
Que seja único
Que seja verdade
Da mais crua sinceridade
É com o único nascer, crescer, morrer.
Da pureza que guardei
Dos sonhos que sonhei
Da solidão ao amor
Dar-te-ei meu coração
Se assim o certo for.
Pois da carne
Minha alma é maior.
Minha alma é maior.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Já não vivo só

Meus dias mais felizes foram aqueles que pude ajudar de alguma forma alguém
Não conto de bem material, conto de amor.
Peguei um punhado de solidão
Tudo que me fazia mais feliz era ajudar alguém
Tudo que me deixava mais feliz era ser alguém.
Tive sonhos coloridos com nuvens e sóis.
Dos dias mais felizes
Daqueles que eu pude ver
Sem o outro não sou nada.
Sem o outro eu não sou nada.
De que vale toda a consciência e sabedoria se é solidão?
Felizes eram os dias que eu tinha alguém para contar.
Tudo que me fazia mais feliz era saber que ao acordar seria alguém
Das coisas que quis ser não fui
Como prova de persistência ou inutilidade marquei em mim.
Dos dias mais felizes que tive foi quando fiz alguém feliz.
Dos dias mais felizes que fiz foi quando fui feliz.
Sinto tua falta.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Está no peito

Pai diz:
- Tu tem que ser católica, da nossa religião! (imposição)
- Eu sou da que me der vontade.
Mãe:
- Tendo uma religião já tá bom.
Mal eles sabem que eu não tenho nenhuma, não são as regras do homem que me ensinaram a amar a DEUS, eu amo-o porquê ele é meu pai e meu amor por ele vem do peito e não de doutrinas tolas que separam homens de homens e consequentemente às vezes até de Deus.
Umas das coisas que me deixam em revolta é ver um ser humano falando mal da religião do outro, como se só ele ou só a dele fosse para o céu. Seja de qualquer religião para qualquer religião. Seja de qualquer regra, templo ou doutrina deixem-nos amar Ele em paz. Aliás o que está em prova é o amor, não é?
Se é com sinceridade para Ele, ela é do céu!

[...]

Congresso
"Quão beleza absoluta é ver uma alegria para Aquele do céu."

Controle da raiva

Então, há algum tempo atrás eu disse aqui no blog que diria como tentar controlar a raiva. Enfim, vim lembrar disso hoje porque meu humor de manhã não foi dos melhores.
Eu odeio tecnobrega, brega, funk, forrós ou qualquer tipo de música fútil. Por azar do destino ou porque meu irmão gosta de me contrariar, ele gosta destas porcarias.
Indo almoçar ele coloca bem alto uma DROGA de forró apelativo, já fichei chateada e peço pra ele desligar pelo menos enquanto eu almoçava. Ele manda eu me lascar. ¬¬ RAIVA.
Vou e desligo. Ele liga. [Sim eu sou TEIMOSA]
Mãe começa a defendê-lo. Que eu sou chata e isso e aquilo. [mas eu sei que sou CHATA]. E aquela porcaria tocando. Grrrrrrrrr. RAIVA. E mãe falando. Ela precisa só de um “pezinho” pra começar. Grrrrrrr. RAIVA. Vou e desligo de novo. Pronto, pra quê! ¬¬’
RAIVA,RAIVA,RAIVA... Me xingam e eu saio de mim, bato em um vidro de “leite de colônia”, ele voa, bate em um copo, derrama a água e quebra. =O EU JURO QUE MINHA INTENÇÃO NÃO ERA ESSA.
Vou para o quarto, me arrependo não acreditando que eu fiz aquilo. MÃE DO LADO DE FORA DO QUARTO AINDA XINGANDO.
Enfim, tanto tempo que eu não usava a técnica de controlar a raiva que eu acabei esquecendo-a. é assim:
Quando eu tô com raiva e penso em coisas idiotas que me dão vontade de rir. Como, me imaginar descabelada correndo no meio de várias pessoas gritando com os braços para cima. Kkk. Imagino me mordendo. Tacando alguma coisa em alguém ou fazendo careta.
Desta vez eu não consegui, aliás, eu não lembrei.
Eu devia ter imaginado tacando o copo na cabeça do meu irmão, ao invés de ter feito toda essa idiotice que fiz. As consequências não seriam as mesmas e eu não ficaria tão mal assim como fiquei.
Me arrependi, me arrependi. Que eu não tenha dos mesmos surtos de novo, porque eu sou dona de mim e eu que controlo minhas vontades. POWER!

1º Cachê

Sim, apesar de eu estagiar, meu estágio não é remunerado.
Me chamaram para trabalhar no vestibular da FCAT, eu pensei e aceitei. Eu não sabia que ia ser remunerado, quando me falaram... Uhuuuu. Que feliz. Rs o/
E como foi ser “fiscal” de sala?
Minha fala: “ Boa tarde, sala 28? Confira se teu nome está na lista. Desligue o celular e coloque dentro desta sacolinha. Pode entrar!”
“ Vai vim uma folha em branco atrás da prova que servirá de borrão, mesmo sendo folha de borrão vocês não podem rasgar ok?!”
[...]
Agora sou mulher
Bom, pela primeira vez na minha vida alguém não me chama de menina ou moça e sim de mulher. [eu me senti velha] rs.
Moça vem até a sala que eu estava, querendo falar com outra que já estava dentro de sala. Pelo o vidro ela chama:
– Vem cá!
A moça de dentro da sala diz:
- Não pode mais sair.
A que estava de fora diz:
- Mas a mulher tá aqui!
Sinceramente me deu vontade de rir. rs Então, agora eu sou mulher baby. kkkkk . Com certeza elas tinham mais ou menos a minha idade. O que uma posição de responsabilidade não te faz. [pensei]
Chamei-a, elas se desejaram boa sorte e voltaram aos seus lugares.
[...]
Falta energia, volta energia e começa a prova.
Sentada na cadeira desde às 13:30h, inicia-se a prova às 15:15h. Fico quieta na minha, só olhando o povo, até que um rapaz no fundo da sala chama minha atenção. Parecia que ele lia alguma coisa que não fosse a prova. Pensei:
“ Se ele está colando eu não deveria deixar ele colar, porque eu sou fiscal certo? Pensando... Mas se eu estive evitando de alguma forma essa pessoa a consegui fazer uma faculdade? Se essa for a única oportunidade dele tentar passar em uma faculdade? O que será que ele passou para está ali?
Pensei por cerca de 20 segundos, e apensar de eu achar meio sórdido essa forma de escolher aqueles que farão uma faculdade, depositaram confiança em mim e não era justo com aqueles que tinham estudado, não era justo, talvez se eu o deixasse colar eu estivesse tomando o lugar ou sonho de um outro que fez jus a vontade. De imediato fui para o fundo da sala e fiquei bem ao lado deste rapaz. Tentei encontrar alguma coisa, mas ele de certa forma se estava colando, soube esconder bem a cola. Fique lá em pé por cerca de 20 minutos.
[...]
Pessoas de costa são inofensivas
Eu já estava um pouco cansada, já fazia quase 1 h que olhava aquelas cabecinhas pensantes de costa. O que pude perceber. “O que me aflige são os olhos.” Até então mais ninguém parecia colar. Descobri:
95% das moças gostam de fazer prova de cabelo amarrado, existem vários formatos de cabeça, o mito de que todos os velhos têm orelha grande é mentira, pessoa muito branca quando quer colar fica vermelha, de costa todo mundo parece igual, quase todos fazem primeiro a redação, e se eu ficar muito tempo em pé minha coluna dói.
Sem ter muito o que fazer, eu meio que comecei a surtar. Sem ninguém poder me ver porque todo mundo estava de costa, a não ser a profª fiscal chefe. Eu comecei a fazer ligeiras caretas e ria ligeiramente também. shauUHhushas. Pensei na aula do inglês, de como eu faria para chegar a tempo no congresso de jovens, se daria tempo de eu tomar banho, se pai ia demorar pra me buscar e Ooutras coisas.
[...]
Fim de prova
Já eram 19:00h e ainda tinha uma moça que terminava a prova, outras duas tiveram que esperar. Pensei. “ É, lá se vai meu banho!”
Cerca de 19:15 h desligo as luzes da sala. Antes mesmo de sair de sala ligo: - Pai, vem me buscar.
Fui receber meu 1º cachê. Recebi! Tive que esperar um poquin, “Entregamos” as provas, gabaritos e redações. Dono da facul agradece. Dou tchau, saio de sala e corro porque pai já tinha chegado e eu estava atrasada...
E fim. Essa é a história do “primeiro cachê” que contarei para meu filhos, isso se eu lembrar até lá. Inteh.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fim do mundo / Ets / Power rangers

Alguém sabe traduzir meu sonho?
Noite passada sonhei que o mund0 acabava, e diferente como eu acreditava ele acabava mesmo em 2012, não lembro do dia.

História
O munda vai começar a acabar pela cidade de Mãe do Rio, na frente da casa da minha vó. Eu estava chegando para visitá-la, antes mesmo de descer do carro, no qual estava eu, meu irmão, minha prima Mônica e uma moça que dirigia que não conheço, os Ets caiam na terrar em frente a casa da minha avó. Sim, Ets. Segundo meu sonho eles vêm até a terra para exterminar a raça humana.
Chegando, vejo Ets batendo em minha mãe e levando-a. Que já estava na cada de minha vó. A motorista do carro dar meia volta e começa a fugir. No caminho víamos cada vez mais Ets caindo na terra, em um percurso quase próximo da minha casa que fica em outra cidade, encontramos meu pai que voltava do trabalho. Ele entra no carro também.
Detalhe, os Ets pareciam com os power rangers. kkkkkkkkkk.. Em uma fuga aflitante fomos para minha casa. Chegando em casa, troco de roupa, guardo minhas coisas, pego uma lanterna, encho meu braço de elásticos de escritório....kkkkk. Pai pergunta pra quê tantos elásticos....
MÃE ME ACORDA.
Moral. Acordei com o corpo todo dolorido.
Fazia muito tempo que eu não tinha sonho tão louco assim. Eu em.
Fica a dica. Ets são os Power rangers e eles vão invadir a terra. E eu ainda gostava dos power rangers. =S
shauUSAHsuah..Tá bom de besteira por hoje neh? Fui.

domingo, 13 de novembro de 2011

Às vezes eu venho aqui apenas para me ler.
É como um tentar de mim descobrir o que sou eu.
Deslumbrante é saber que ainda tenho espantos de mim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poesia














Escrever a verdade fingindo que é mentira
Induzindo a clara criação.
Mas não é.
Horas preferir a morte
Horas ter excesso de fé.
Inventar a verdade de forma indireta
Procurando um nome para ditar
... O que o seu próprio não tem coragem.
Parece eternidade estar à margem de um êxtase incomum.
Escrever entrelinhas fazendo de conta que o eu não sou eu.
Procurar respostas, problemas, solução
Acreditar e esquecer
Tentar traduzir o coração.
Porque poesia não é regra, doutrina ,nem cor
Pode até ser amor.
Um pedaço de vontade, sonho, ilusão
Da luz à escuridão.
Posso ser tudo ou nada
Um pedaço de ser.
Do puro sentimento pude escrever
O que tinha em mim.
Fosse começo ou fim
De noite ou de dia
Findo aqui a chamada poesia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ferrões

Eu estava fria
Como se o sangue estivesse parado dentro de mim.
Ou melhor, um sangue estancado
Paralisado pelas coisas que vi.
Meus pelos na mesma hora vieram em calafrios
Pontiagudos como ferrões.
Deixei-me afastar de mim e dos outros por alguns dias.
Sim, eu estava só.
De um só até mesmo sem mim.
De repente me veio friagens
Desta vez não era mais de estanco
Era de lá de fora.
Em 3 segundos abrir meus olhos:
- Ora, não vivo dentro de uma bolha
... Ou cercada de muros de concretos e aços comuns.
Aos poucos meus ferrões se tornaram inofensivos
Os Muros em pedaços iam sendo retirados devagar.
Tentei até ajudar
Dei brecha para um pouco de amor
A vontade de mudar era grande
Mas a desconfiança foi maior.
 Peguei dessa vez os meus ferrões e finquei-os em mim
Da dor senti-os e joguei-os fora.
Que não me voltem jamais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que fazer, o que eu fazer, o que fazer?

Sabe...
Eu tenho passado por coisas estranhas que me levam a desconfiar cada dia mais e mais. Que droga, às vezes eu tenho raiva de mim. Tudo bem, acho que estou bem.
A pergunta é: Como dizer a uma pessoa que a falsidade dela te incomoda sem a ferir?
Como ser sincera sem ferir?
Como tentar ajudar à melhora se não estão dispostos a melhorar?
Como cutucar a ferida sem doer?
Por fim, silenciei.
Nesses últimos meses eu confirmei, pessoas que na frente de umas são uma coisa e na frente de outras são totalmente diferentes, não são confiáveis. Eu sei, eu sei. Eu tinha prometido pra mim que cobraria menos dos outros, mas não está sendo fácil. Nem um pouco.
Tive provas claras, claríssimas, o diga. O que me leva a pensar se o que está acontecendo agora é uma prova para eu mostrar que estou mais aceitável ou se é pra eu entender que a desconfiança faz parte de mim e faz jus a isso.
Sim, sim. Não me foram sinceros outra vez. Desculpe-me, mas eu vejo isso nos teus olhos. Não é que eu tenha super poderes de interpretação, mas com o tempo e as farpas fincadas no peito, aprendi a identificar o que sente e o que “sente fingir”. [quase sempre]
E dói pra mim, não pense que não dói também em mim. Ouvir um “Eu te amo” e não responder eu também, porque sei que é da boca pra fora. Preferiria até um silêncio cru.
O que fazer?
Cheguei até a fazer coisas para provocar desapego. Desapegos preparados.
Eu sabia desde o princípio, desde o princípio. Consequência pelo o instinto mudar. Não, não quero instigar desconfiança ou separações. Só não sei se suportarei isso mais alguns dias. Por sorte nas prematuras palavras carinhosas não acreditei [claro que há exceção], mas nunca dei muito valor para aquilo que não tem alguma espécie de trabalho árduo e verdade.
Nunca fui de dizer “eu te amo” se eu não amasse,
Nunca manifestei afeto, carinho ou versos se não fossem do peito.
Por muitas vezes torci pela sinceridade contra a bajulação.
Da mentira por muitas vezes preferi solidão.
Foi aí que entendi.
O Meu mal é achar que TODAS as pessoas poderiam ser assim também.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Hoje análise

Sabe quando tu não sabes mais o que dizer? Quando a calmaria toma os teus nervos e a vontade é de apenas dormir? Meu dia foi assim.
Acordei às 11:30 e dormi das 15:00 às quase 23:00, bastante eu sei, é que eu estava meio que dopada pelos os remédios contra alergias.
Tive pensando pouco estes últimos dias, ou fora de mim. Por isso a falta de textos novos. Minha antiga gastrite, acho que voltou, sinto dores quase todos os dias. Meu tremor tá power mais intenso, estou com medo de preocupar minha mãe, sinceramente eu já não tenho controle sobre elas-mãos.
Sobre os questionamentos psíquicos, passei estes tempos por crises existenciais, assim como recaídas do passado. Precisei ficar só por um tempo. Mas às vezes eu enjoou de mim.
Passei por uns dias em solidão. Nunca pensei que diria isso. Mas tenho inveja dos gatos, eles não têm vergonha de pedir carinho. Eu tenho!
Tenho deixado de lado até o violão, ele olha para mim e pergunta-me:
- Não gosta mais de mim?
- Gosto sim, gosto sim, é que eu estou só um pouco cansada. Respondi.
...
Estes dias reparei que eu não tenho questionado a vida o tanto que eu questionava aos 17, engraçado ou trágico, é que ela pouco mudou desde lá. Penso se eu me conformei com tudo, com tufo isso? Bem que me disseram que o peso da idade vai te deixando mais tranquila.
[silêncio]
Vai te deixando mais tranquila ou tu vais começando a se conformar com as coisas? A meu ver conformismo não é bom. Já tenho quase 21 e isso pra mim é uma eternidade. Já me nasce a segunda ruga abaixo dos olhos.
Onde foi parar a minha revolução? Como viver uma vida vil em espera da solução, sem dar passos para frente ou para trás. Tenho feito planos para o futuro e diferente como antes, não tenho mais tanto medo dele-tempo. Ou tenho e o que fiz foi me conformar. Sinceramente não quero ser assim.
De uma calmaria madura mentirosa.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sorrisos

Que me venham os sorrisos.
Sorrisos quentes sem desleixo
Nada de esfriamentos.
Que me toquem e me norteiam
Sorrisos com vontade
De uma vontade verdadeira sem fingir.
Que me venham bocas afastando suas extremidades
De sorrisos claros e não cor de ferrugem.
Que brilhe com o sorriso os olhos
Que as bochechas fiquem rosadas de um deleite contente.
Que me sumam sorrisos foscos
E deles se transformem em luz.
Que me venham sorrisos calmos ou escândalos bons
Que a graça instigue solução
Que me tragam sorrisos finos ou largos
Que me venham sorrisos emoção.
Sejam curtos, longos, estranhos ou breves
Eu só quero que me venham sorrisos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Okay

Confesso que passei alguns anos achando que eu poderia viver sem o outro.
É difícil admitir, mas as coisas mudam.
Torna-se cada dia mais claro, cada dia mais claro.
Preciso, nem que seja de pedacinhos, pedacinhos de gente.
Cheguei ao ponto de dizer dou-te minha vontade
Mas não doe-me a tua
Posso me acostumar e com o fim venha prantos.
Eu não acreditava, em nada, em nada.
Perto da escuridão que passei
Confesso que fui fraca
Da fraquidão foram de pedaços que me reconstituí.
Que findasse a vida, que findasse a vida.
Por sorte os encontrei.
Pedaços tímidos de gente
Sem nenhuma promessa ofereceram-me alguma espécie de amor.
Abracei-os com vigor.
Perdão, perdão se eu sou complicada demais.
Eu amo também, eu amo também.
Ofereça-me amor, mas que seja verdadeiro.
A mentira me induziu a acompanhar desconfiança.
Aqueles que no passado eu confiei me enfiaram farpas grossas e cruas.
Perdoei?
Perdoei!
... Ainda dói.
Mas também aprendi,
Cicatrizes curam e às vezes até somem.
Provei por um bom tempo solidão
E da prova não deu certo.
Ouça! Pessoas não são perfeitas
Não procure o ser ideal
Ele não existe!
Calma, conto do ser de carne e não dos céus.
Aos poucos tenho aprendido amar qualidades e defeitos
Sem forçar ou esperar retribuição
Abri meu coração.
Não está sendo fácil,
Mas tenho ainda um pouco de fé.
De uma tarefa árdua espero pelo menos um punhado de felicidade
Do devaneio a verdade
As pessoas nem sempre amam da mesma maneira.
Devia ser, mas não é!

sábado, 29 de outubro de 2011

O que sucede?

- Oi tudo bem?
- Não. Não tô bem não, mas não se preocupe.
- O que se sucede?
- Não sei, o pior de tudo é que eu não sei.
-Como assim?
-Não sabendo.
-Hmmm.
-Eu devia estar feliz, não devia?
-Depende do que tu sentes
- Mas é regra, eu preciso estar feliz.
- Tu não és super-herói
- Eu sei!
- Calma, calma vai passar.
- Mas passar o que?
- Isso que tu dizes que não sabe o que é.
- Que confusão absurda.
- É verdade.
- Sabe. [silêncio] andei tentando provar minha inutilidade.
- Como assim?
- Não cabe explicar aqui. Apenas tentando.
Ultimamente tudo tem me trazido prantos,
Talvez sejam recaídas,
Eu não quero voltar assim. Eu não quero.
- Teu problema é que tentas resolver em solidão, conte pra alguém, conte.
- Não dar, eu odeio preocupar os outros. Independe de mim.
- Estás triste?
- Está eu não sei, mas ser eu não sou.
Seja manha talvez.
Aliás, o que é felicidade?
- Deixe disso, deixe disso.
- De quê?
- De questionar o inquestionável.
- Okay,okay.
Confesso que talvez eu esteja com um pouco de medo
Que da verdade depois venha a dor
Tenho demonstrado o que eu não demonstrava há muito tempo ou não me acostumei.
Horas eu vejo a dor no futuro
Por que eu sou assim?
De um só infindo.
- Agora eu posso falar?
- Pode sim, desculpe-me eu desabafei.
- Precisas só de um pouco de carinho e sono.
- É, pode ser isso!
[...]
Fui dormir.