quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Teclado / Violão
Eu fiz uma música nova no teclado. Acho-a meio bestinha, assim como sempre acho minhas músicas. Rs Mas é minha, MINHA. Volto quando eu tiver um tempinho de gravá-la e postá-la aqui.
Violão diz:
- Tô triste, muito triste!
- Por que estás triste? Pergunto-lhe.
- Tem me deixado de lado por esse pretinho ai! Eu sou mais bonito e popular, olha pra mim, toque-me =’[
- Deixe disso violão, eu te gosto também. Demais ow! És o meu melhor companheiro nos dias sem energia, seja elétrica ou espiritual.
- Sério? Diz violão.
- Serio!
- Mas ele tem teclas bicolores e eu só apenas algumas cordas que sempre desafinam. =[
- Deixe disso, já falei. Amo os dois! Rs.
Por conta da falta de tempo e do teclado, eu tenho deixado o tadinho do violão de lado. Esses dias eu senti que ele estava com ciúmes, peguei-o e toquei-o até quatro horas da manhã. E como isso me faz bem. E como isso me faz bem!
Entenda o que quiser, mas nada mais a satisfaz tanto do que ficar com as junta e as pontas dos dedos doloridas. É quase delírio, do qual multiplica sorrisos e curam prantos. O dia que eu a esquecer, no dia que eu a esquecer minha mãe MÚSICA. Considere-me morta.
Birdy
Música Preferida *-* [dela]
Me inspirou a fazer o texto "despedida".
Música do blog pausa lá embaixo.
domingo, 28 de agosto de 2011
Envelope rosado
Finda um ciclo e outro se inicia
Eulali criou coragem e fez o que sentia.
Sem ter chance de desisti
Desta vez foi de encontro.
Encontro de horário não marcado
Dependia apenas da sua coragem.
Eulali estava positiva
Um pouco pensativa talvez
Pois insegurança ainda existia.
Não culpe Eulali
Ela é assim desde pequena.
Foi quando “deu de cara”.
Desta vez a desistência existiria apenas se ela fosse muito covarde.
Muito covarde.
Sentou-se ao seu lado
Em menos de 2 segundos Eulali pensou:
- Não desista, não desista...
...Depois de mais de um ano
Textos e versos mofados
Não deixe que esse seja mais um.
Note que o mesmo canto é um sinal.
Foi quando Eulali disse:
- Tenho uma coisa pra ti!
Desta vez da coragem e da verdade
Eulali ganhou do peito uma nova amizade
Com os olhos sorrindo Eulali me olha com sinceridade e diz:
- Estou feliz, Estou feliz!
Eulali criou coragem e fez o que sentia.
Sem ter chance de desisti
Desta vez foi de encontro.
Encontro de horário não marcado
Dependia apenas da sua coragem.
Eulali estava positiva
Um pouco pensativa talvez
Pois insegurança ainda existia.
Não culpe Eulali
Ela é assim desde pequena.
Foi quando “deu de cara”.
Desta vez a desistência existiria apenas se ela fosse muito covarde.
Muito covarde.
Sentou-se ao seu lado
Em menos de 2 segundos Eulali pensou:
- Não desista, não desista...
...Depois de mais de um ano
Textos e versos mofados
Não deixe que esse seja mais um.
Note que o mesmo canto é um sinal.
Foi quando Eulali disse:
- Tenho uma coisa pra ti!
Desta vez da coragem e da verdade
Eulali ganhou do peito uma nova amizade
Com os olhos sorrindo Eulali me olha com sinceridade e diz:
- Estou feliz, Estou feliz!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Monólogo dos sem vontade
- Oi eu, Quanto tempo nós não conversamos. Tá sem tempo pra mim. =l
- Ah, pois é. Quanto tempo mesmo. Ando meio sem tempo, sem ânimo, sem saco.
- Mas o que aconteceu?
- Não sei! Tô estranha. Tenho deixado de fazer as coisas que eu gosto de fazer. Meu capotraste quebrou e eu ainda não fui comprar outro, nunca mais peguei meu violão pra tocar com vigor até meus dedos doerem, tenho livros parados por conta de livros obrigados a ler, parei de vez a estudar violão, deixei de estudar para o inglês, a música no teclado aprendida parou em uma só, ando com sono demais. Minha sorte é que a escrita ainda me salva em pedaços, pedacinhos. Ando sem ânimo demais ultimamente. Aaaaaaaaaaaaaah... eu não sou assim, eu não sou assim. =l
- Ah, fica assim não!
- Eu bem que queria, mas é que tô estranha mesmo. Ontem tava pensando. Vou voltar a estudar com vigor. Fazer um horário de estudo para o violão, teclado e inglês. E voltar a ler meus livros =’[ Tô burra demais em tudo. ¬¬’ Vamos ver o que vai dar. Espero voltar com mais ânimo. Tchau eu.
- Tchau, melhor eu ir também, se não posso pegar esse desanimo. Rs.
- Tarde demais. shauUSAHusha.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Mudança por girassóis
Colhi grãos tristes
Mas eu não estava triste.
Talvez eu só estivesse acostumada a escrever assim.
Felicidade pra mim são girassóis
Aqueles que seguem o sol
Sem questionar motivos ou razão.
Desta vez senti...
Senti meu coração...
Senti compassar em um tempo mais acelerado.
Não era mais em valsa, 3 por 4.
Ainda era manso
Mas agora em um ritmo mais contente.
Contei. Um, dois, três, quatro
Talvez fosse um 4 por 4, normal.
Como se aos poucos ele voltasse a viver.
Fiquei contente.
Sim. Fiquei contente!
Que a mudança me aperte com os braços
E dela eu tenha girassóis.
Mas eu não estava triste.
Talvez eu só estivesse acostumada a escrever assim.
Felicidade pra mim são girassóis
Aqueles que seguem o sol
Sem questionar motivos ou razão.
Desta vez senti...
Senti meu coração...
Senti compassar em um tempo mais acelerado.
Não era mais em valsa, 3 por 4.
Ainda era manso
Mas agora em um ritmo mais contente.
Contei. Um, dois, três, quatro
Talvez fosse um 4 por 4, normal.
Como se aos poucos ele voltasse a viver.
Fiquei contente.
Sim. Fiquei contente!
Que a mudança me aperte com os braços
E dela eu tenha girassóis.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ânimo de uma idosa sedentária
Falei:
- Mãe, tô fraca!
- Tu não come direito, é por isso. Nem come feijão.
- Como sim, mãe. Só não gosto de feijão.
Eu não gosto de feijão feito normal, minha família tem costumes mineiros, então o nosso feijão é um pouco diferente, e eu não gosto dele assim. Então tudo que eu tenho de fraqueza ou de doença, pai ou mãe diz que é porque eu não como feijão. ¬¬’
Então, tô fraca desde ontem, não sei o que é.
Cheguei em casa e resolvi comer feijão, falei.
- Mãe, comi feijão e nem fiquei forte. shauSUAHshau.
- Ah, tu não quer que ele faça milagre né Jamille?
Continuo sem ânimo. Fui pra facul hoje totalmente sem vontade, mas como eu não gosto de faltar aula, fui arrastada assim mesmo. Eu sequer saí da sala, a não ser para tirar xerox e comprar chocolate. rs. Já era quase hora de ir pra casa, quando me lembraram de que hoje tinha reunião dos representantes. Aff. Fui arrastada também, fiquei com sono absurdo, moleza, sei lá. Chego em casa.
- Mãe, é sério, não tô bem não.
- Ah, não sei o que fazer! Mãe diz.
Ânimo! Ânimo! Ânimo! Cadê tu?
Deleite do inexplicável
Ela temia a verdade
Temia a sua prolixidade
Dos pensamentos, sentimentos, versos e dor.
Esteve pensando de um pensamento quase óbvio
O rotineiro não cabe.
Não cabem vontades alheias obrigadas,
Não forçava para que ninguém a amasse.
Isso porque amor não se induz nem cria, sente.
Do silêncio quase só
Tentava obcessivamente entender as coisas,
Mas o entender findava com interrogação.
Foi quando entendi.
Ela nem sempre se deleita por compreensão.
Das coisas mais belas que sentiu
As melhores não tinham explicação.
... O seu maior exemplo era amar.
Temia a sua prolixidade
Dos pensamentos, sentimentos, versos e dor.
Esteve pensando de um pensamento quase óbvio
O rotineiro não cabe.
Não cabem vontades alheias obrigadas,
Não forçava para que ninguém a amasse.
Isso porque amor não se induz nem cria, sente.
Do silêncio quase só
Tentava obcessivamente entender as coisas,
Mas o entender findava com interrogação.
Foi quando entendi.
Ela nem sempre se deleita por compreensão.
Das coisas mais belas que sentiu
As melhores não tinham explicação.
... O seu maior exemplo era amar.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Voltei
... E eu gostei! ^^
- E como foi?
- TREMENDO! rs.
Aprendi tanta coisa.
Tô feliz!
A pesar de continuar minha teimosia e conceitos.
Já não sou a mesma. =]
- E como foi?
- TREMENDO! rs.
Aprendi tanta coisa.
Tô feliz!
A pesar de continuar minha teimosia e conceitos.
Já não sou a mesma. =]
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Sinceridade
Não ia postar este texto hoje.
Mas sei lá, músicas me inspiraram a escrever e lembrar de coisas...
Pelo o meu silêncio, por minha vontade ou quase obrigação de dizer a verdade, já fui considerada fria. Disseram que eu não tinha sentimentos, isso porque eu não tinha crua manifestação, isso porque eu nunca provei a carne. E confesso, isso doeu. Queria que me vissem sem essa casca resistente só. Que parece forte, mas de forte não tem nada. Desculpe se a minha verdade não te satisfaz, aprendi sinceridade com a mentira dos outros sobre mim. E doeu? Doeu, mas eu aprendi. Se eu digo que eu amo, é porque eu amo. Se eu digo que eu gosto é porque eu gosto. Por favor, não me pergunte o que não queres ouvir! Porque te juro, juro que dói em mim também. Por isso às vezes minha solução é o silêncio. Não diga que meus sentimentos são frios, que a minha vontade ou amor não existe. Apenas não sou do tipo que manifesta mentiras para alheia satisfação. Não odeio nada nem ninguém. Mas não odiar não significa amar. Queria eu. Muito queria eu poder amar tudo e todos da mesma maneira. Mas sou teimosa e imperfeita. Continuo a desconfiança por seres de carne. Desculpe, desculpe, desculpe...
Mas sei lá, músicas me inspiraram a escrever e lembrar de coisas...
Pelo o meu silêncio, por minha vontade ou quase obrigação de dizer a verdade, já fui considerada fria. Disseram que eu não tinha sentimentos, isso porque eu não tinha crua manifestação, isso porque eu nunca provei a carne. E confesso, isso doeu. Queria que me vissem sem essa casca resistente só. Que parece forte, mas de forte não tem nada. Desculpe se a minha verdade não te satisfaz, aprendi sinceridade com a mentira dos outros sobre mim. E doeu? Doeu, mas eu aprendi. Se eu digo que eu amo, é porque eu amo. Se eu digo que eu gosto é porque eu gosto. Por favor, não me pergunte o que não queres ouvir! Porque te juro, juro que dói em mim também. Por isso às vezes minha solução é o silêncio. Não diga que meus sentimentos são frios, que a minha vontade ou amor não existe. Apenas não sou do tipo que manifesta mentiras para alheia satisfação. Não odeio nada nem ninguém. Mas não odiar não significa amar. Queria eu. Muito queria eu poder amar tudo e todos da mesma maneira. Mas sou teimosa e imperfeita. Continuo a desconfiança por seres de carne. Desculpe, desculpe, desculpe...
Conheci a felicidade pelas as pessoas há pouco tempo, muito pouco tempo. Tenho trazido aqueles que eu amo para próximo de mim. Oferecendo-lhes vontade, afeto, textos e a minha mão. Ou até mesmo as duas ou pés. E isso é novo pra mim. Por isso sinto que ainda ágio diferente com aqueles do peito e não peito. Queria eu ser igual, mas não consigo. Confesse, “todo aquele” tem seus preferidos.
Desculpe, mas eu prefiro sinceridade à mentira
Colher felicidade / Plantar para colher
Senti meus lábios secos
Minha testa enrugava-se com ar de melancolia
De repente fiquei pálida.
De uma palidez sem tradução
Notei a pele exagerada que cobria os meus olhos
De um inchaço como se eu estivesse passado o dia em prantos.
Olheiras em relevo indicavam meu cansaço.
Acordei sem coragem
Coragem para sequer abrir os olhos ou respirar.
Foi quando ouvi uma voz...
Uma voz que aos poucos se aproximava
Induzida pela minha muita ou pouca fé.
Ouvi:
- Tu não mereces isso!
Tenha paciência, vontade.
Tenha fé.
Dou-te girassóis.
Não pense que a felicidade se colhe no quintal
Então não desista minha flor.
Plante motivos e não tenha medo
Guardo o melhor para ti.
Na mesma hora me veio mais prantos
E já não basta o que vivi?
Foi quando entendi.
Que eu plante
Que eu regue
Que cresça
Que eu colha.
Felicidade não nasce sozinha no quintal.
Minha testa enrugava-se com ar de melancolia
De repente fiquei pálida.
De uma palidez sem tradução
Notei a pele exagerada que cobria os meus olhos
De um inchaço como se eu estivesse passado o dia em prantos.
Olheiras em relevo indicavam meu cansaço.
Acordei sem coragem
Coragem para sequer abrir os olhos ou respirar.
Foi quando ouvi uma voz...
Uma voz que aos poucos se aproximava
Induzida pela minha muita ou pouca fé.
Ouvi:
- Tu não mereces isso!
Tenha paciência, vontade.
Tenha fé.
Dou-te girassóis.
Não pense que a felicidade se colhe no quintal
Então não desista minha flor.
Plante motivos e não tenha medo
Guardo o melhor para ti.
Na mesma hora me veio mais prantos
E já não basta o que vivi?
Foi quando entendi.
Que eu plante
Que eu regue
Que cresça
Que eu colha.
Felicidade não nasce sozinha no quintal.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Seja maleável
Musicalizado...
- Olá senhora
Tudo bem?
E como o sol está lindo!
- Tome menino
O doce dos doces em tuas mãos.
Obrigada!
Por favor!
Dai-me licença.
- Não é bom sorrir!?
É sim, é sim!
Acredite.
Sem resmungos
Educação...
Acordei e dormi feliz.
- Olá senhora
Tudo bem?
E como o sol está lindo!
- Tome menino
O doce dos doces em tuas mãos.
Obrigada!
Por favor!
Dai-me licença.
- Não é bom sorrir!?
É sim, é sim!
Acredite.
Sem resmungos
Educação...
Acordei e dormi feliz.
domingo, 14 de agosto de 2011
Aranha X Barata
O que fazer quando tá em casa e não tem quem chamar pra matar um bicho pra ti?
Pois é, Família viajou e eu fiquei. Tive dia dos pais adiantado e resolvi ficar. Uma amiga minha veio dormi comigo esses dias. Já era madrugada quando deu vontade de comer. Falei:
- Tal. Bora comer?
- Bora!
Fui pra cozinha separar as coisas, quando de repente. UMA ARANHA ENORME. =O
Entre os bichos que me assombram o que tenho menos medo são as aranhas. Grito:
- Tal. Não vem pra cá que tem um bicho aqui na cozinha que tu não gosta.
- Uma aranha?
- Aham.
- Grande?
- É!
Quer matar a Tal. Diz que tem uma aranha perto dela. Ela literalmente morre de medo.
Como eu não tenho muito medo de aranha. Peguei a vassoura e um veneno.
Aranha sai de trás de um dos vidros de condimentos. Eu grito. Tal. Grita
[...]
Bati veneno e apertei a aranha com a vassoura.
Aranha some.
Bato no armário, aranha aparece. Grito. Tal. Grita. E a gente começa a rir, porque desta vez, Tal. Tá no quarto e nem sabe o que aconteceu, mas como eu gritei, ela gritou também.
Aranha vai pra trás do armário. Falo.
- E agora?
- Se não fosse aranha eu matava, podia ser barata... qualquer outro bicho, eu matava. Diz Tal.
- Eu tenho muito medo de barata. Digo.
- Já pensou se aparece uma barata? Diz. Tal.
Tal. Volta para o quarto. Espero a aranha com a vassoura e o veneno na mão. Desta vez grito bem mais alto. Tal. Grita também.
Tal. Pergunta:
- Que foi?
- Uma barata, acredita!?
Desta vez era uma barata. Hoje era o dia. Era o dia dos bichos. De onde vêm essas coisas? ¬¬’
Pensei:
“Talvez a aranha tenha mandado a amiga barata me assustar pra eu ir embora. Sério, te digo. BARATAS são seres do mal. Parece que ela ouviu eu falar dela e de repente resolve aparecer.”
Não sei, talvez eu tenha atordoado a barata com o tanto de veneno que eu taquei atrás das coisas. Barata também some.
[Silêncio.]
Grito de novo. Tal. Diz:
- O que foi?
- Nada não. Rs. senti uma coisa na minha perna e eu pensei que fosse a barata. Shsuahus.
[...]
Fomos comer. Voltamos para o quarto.
E a madrugada termina com eu com a garganta doendo, um vidro vazio de veneno, um banheiro isolado, os vizinhos achando que somos loucas, meus músculos doendo por conta dos sustos, e um pano tampando a brecha da porta do quarto.
[...]
Pensei.
Como é fraca a mente humana, a gente só tem medo desses bichos tão pequenos, porque permitimos ter esse medo.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Há tempo?
Sinceramente eu tenho pena,
Eu tenho pena do mundo.
Aquele que trata o amor só como amor se for carnal.
Aquele em que uma pessoa só é importante se relacionar o que ela tem.
Tenho pena, tenho pena das crianças que perdem a infância
E mesmo assim a sociedade acha isso tão normal.
Pois no mundo onde prevalece o capital
É bobo, ou mais, é frívolo ser inocente.
Tenho pena do mundo
Aquele que sofre sem dó, respeito ou compressão...
De uma forma tão cruel excluem o coração.
Diria como Lamarck
Se continuar assim
A próxima lei do uso e desuso será aplicada ao peito
Ganhando importância assim como um apêndice em um animal.
Ouça o que digo
Se continuar assim, em menos de um século
A humanidade se autodestruirá.
Não serão máquinas do tempo que resolverão a situação
Se excluir teu coração
Haverá um fim...
Um fim sem volta.
Eu tenho pena do mundo.
Aquele que trata o amor só como amor se for carnal.
Aquele em que uma pessoa só é importante se relacionar o que ela tem.
Tenho pena, tenho pena das crianças que perdem a infância
E mesmo assim a sociedade acha isso tão normal.
Pois no mundo onde prevalece o capital
É bobo, ou mais, é frívolo ser inocente.
Tenho pena do mundo
Aquele que sofre sem dó, respeito ou compressão...
De uma forma tão cruel excluem o coração.
Diria como Lamarck
Se continuar assim
A próxima lei do uso e desuso será aplicada ao peito
Ganhando importância assim como um apêndice em um animal.
Ouça o que digo
Se continuar assim, em menos de um século
A humanidade se autodestruirá.
Não serão máquinas do tempo que resolverão a situação
Se excluir teu coração
Haverá um fim...
Um fim sem volta.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Conceitos
Hoje[ontem] na aula de empreendedorismo, o professor começou a ditar diversos conceitos. “Isso é isso, e tal coisa é tal coisa”. O que me fez pensar. O ser humano é uma espécie tão estranha né? Que cria coisas e diz que isso é certo ou não e logo descobre que tem algo mais certo do que aquilo que pensava.
O professor faz uma pergunta e alguém responde. Logo ele corrige e diz:
- Não, não é isso!
- Não, não é isso!
...
Como assim? Quem disse que o certo é isso? Por que seguir tão arrisca conceitos achando que sou dona do mundo porque sei isso ou aquilo, se logo vai vir uma nova teoria que acrescente ou até mesmo contrarie o conceito passado? Fixar-me em conceitos não faria com que eu me mal acostumasse e nunca quisesse mudar algo?
Às vezes ou quase sempre eu fico pensando nessas coisas. Por exemplo: Alguém considerado importante conceitua algo e eu o sigo arrisca apenas porque esse alguém disse que isso é certo. Acho isso quase cruel. Sinto muito por até hoje em dia eu ainda ter que decorar conceitos, não seria melhor entender? A gente acaba “se achando” os espertões geniais só porque sabe o que o outro descobriu. Isso não é estranho? E onde foi parar a minha vontade?
...
Alguém diz:
- Olá, sou um ser humano “espertão”, então como eu criei isso, você outro ser humano tem que crer no que eu disse. E por quê? Por que eu disse e pronto, deixe de questionar!
...
Isso está certo ou não? E quem disse que tá certo ou não? Quem diz?
----------------------------------------------------------------------------------------
Outra coisa que eu penso.
Capitalismo diz:
-Olhe estude, estude, estude, estude. Agora aqui tu não tens mais irmãos e sim adversários/concorrentes. Não seja tolo, não perca tempo com tua família, não ofereça a mão a ninguém, porque logo ele te dará as costas e passará na tua frente. Estude, seja individual, durma poucas horas, preste atenção mais na concorrência do que em ti, não perca tempo, não perca dinheiro. Dinheiro, dinheiro, dinheiro...
....
Sinto que estamos sendo criados não para ter satisfação, mas sim para ser “feliz” por ter muuuito dinheiro.
E quem disse que eu quero ter tanto dinheiro assim? ¬¬ De uma “pseudofelicidade”.
E quem disse que eu quero ter tanto dinheiro assim? ¬¬ De uma “pseudofelicidade”.
Não serei hipócrita dizendo que a miserabilidade é melhor do que uma boa condição de vida, mas às vezes me revolto quando vejo como vem sendo tratado às pessoas. Como se fossemos apenas bichos desenvolvidos para serem melhores, melhores, melhores e nunca gente. [talvez seja porque “gente” é bicho].
Sinto muito.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Autocontrole
Apesar de eu tentar ao máximo ser calma e equilibrada, confesso que não está sendo fácil me manter pacífica vendo tanta coisa e não poder fazer nada [pelo menos de imediato]. Sabe quando tu estás naqueles dias de que a vontade mesmo é de sumir? Por sorte voltaram minhas aulas. Não sei explicar, mas quando eu tô estudando meu ânimo é outro, é como se eu tivesse um objetivo, entende? Tenho andado meio melancólica. Tudo me dar vontade de chorar.
Eu não me entendo. Ao mesmo tempo que eu sou fácil pra chorar eu sou besta pra rir. Às vezes penso que isso talvez seja uma maneira de manter o controle, aquele que vem sendo moldado ao longo desses anos, fazendo com que eu buscasse motivos frívolos para sorrir.
Não sou uma pessoa mal humorada, não sou do tipo que fica com a cara fechada e trata mal as pessoas só porque não estou bem. Por isso é muito difícil identificar quando eu não estou bem, às vezes penso se com tudo isso eu não estaria mentindo pra mim. Não, eu não tive um dia ruim. São faíscas que deixam tudo mais difícil. Hora eu estou bem, hora eu estou mal. Espero que amanhã o dia seja bom. Um dia inteiro bom.
I Believe.
Símbolo sexual
Sei que não sou nenhuma espécie de símbolo sexual [eu tenho celulite nos glúteos e outros milhões de defeitos]. Shuahsu. Mas também sei que não sou de se jogar fora, a não ser às vezes quando eu acordo. [ “Deus do céu”, cuidado comigo] rs. Não me acho feia nem bonita. Digamos que eu seja aceitável.
Então... Muita gente tem comentado sobre minha forma de me portar e das minhas vestes.
Alguém diz:
- Ah Jamille, tu sempre se veste tão vestida, cobre até os pés. Quase ou nunca te vejo de shorts, nem sandália, nem de blusas de alças! Não pega sol e sempre tá com o mesmo cabelo. Tu és da assembleia é?
- hsuaSUAHsuah... Não, não sou não!
Enfim, não devo satisfação a alheios que maldosamente tentam cuidar mais da minha vida do que da deles, mas explicarei.
Eu escolhi ser isso. Isso que tu veres. A moça languida de blusas de manga, que adora sapatilhas e laços. ^^ E sim, cubro mais que o normal sim, e é assim que me sinto bem.
Outra pessoa diz:
- Ah Jamille, tu não usa salto não?
Claro que eu uso salto! ¬¬ Só não vejo a necessidade de andar pra lá e pra cá de salto, sapatilhas são mais confortáveis.
[...]
Historinha das fases de mim.
Quando mais nova, eu fui de tanto jeito...
Fase, mãe que me vestia.
Fase, roupas largas.
Fase, ela se veste estranho.
Fase, preto, preto, preto.
Fase, quero me vestir como todo mundo.
Fase, tudo rosa.
E Fase, dane-se eu vou com essa roupa!
[...]
Tenho um segredo pra quando eu visto uma roupa e não gosto. Eu olho no espelho e digo:
- Dane-se, eu vou assim mesmo!
Às vezes até parece que eu luto comigo mesmo. Uma espécie de desafio, entende?
Uma das piores agressões que sofri na escola [que hoje chama de bullying] foi por causa das minhas vestes. Esse tempo eu era gordinha. Teve um tempo que eu era tão revoltada, que eu deixava de sair de casa, só porque eu não tinha o “fenótipo aceitável”. Que idiotice! Por conta disso eu quase me matei, mas estou aqui, “vivinha da silva”. Shuas. [Graças a Deus].
Aos poucos eu fui evoluindo psicologicamente, e só assim pude evoluir meu exterior e gostos verdadeiramente. Entendi que de nada me importa a beleza se meu interior estiver doente. Quem me conhece desde pirralhinha, sabe o quanto eu mudei externamente. Sou uma mutação em pessoa. Sério! Apensar de nunca ter pintado o cabelo, eu já tive cabelo escuro, super claro e hoje é isso. Rs Já fui a “bunitinha”, a feia, estranha e a gorda da escola. Hoje eu sou a Jamille.
Aceite o que você é, e só assim você será alguém!
As vestes não muda uma pessoa, a pessoa é que dar personalidade às vestes! Aliás, tenho um protesto contra as vestes atuais. Por que roupas adultas têm que ser tão sérias? Eu fico doida quando vou à seção infantil, por eu vestir pequeno, às vezes até consigo achar algumas que cabem em mim. Até porque “P” adulto fica um pouco grande. [Com limites é claro, não quero parecer uma menina de 5 anos].
Enfim. Tudo isso foi pra dizer que eu não mudarei meu porte por conta de opiniões de moda, ou seja lá o que for. Não sou do tipo que faz uma coisa só porque tudo mundo faz. E quando me acharem estranha eu intimamente no meu consciente, direi:
- Dane-se, eu sou assim!
domingo, 7 de agosto de 2011
O mundo não cabe na tua mão
O mundo não gira ao teu redor Eulali,
Deixe disso.
Não banque a heroína,
Tu não és.
Deixei de esconder fraquidão.
Não é errado chorar
Não é errado sentir
Não é errado ferir
Não é errado sonhar.
Feche os olhos pelo menos por um instante
E viva um pouco para ti.
Não pense que podes resolver tudo
Porque uma hora ou outra contigo te decepcionará.
Hora não te entendo
Ou quase hora nenhuma,
És tão amorosa
E ao mesmo tempo tão só.
Durma Eulali,
Durma um pouco.
E sonhe com dias que escolheste
E não com aqueles que escolheram para ti.
Já notou que até deixou de rimar versos contínuos?
Estás em ponto de evolução
Com um lembrete na palma da mão.
“O mundo não gira ao teu redor!”
Deixe disso.
Não banque a heroína,
Tu não és.
Deixei de esconder fraquidão.
Não é errado chorar
Não é errado sentir
Não é errado ferir
Não é errado sonhar.
Feche os olhos pelo menos por um instante
E viva um pouco para ti.
Não pense que podes resolver tudo
Porque uma hora ou outra contigo te decepcionará.
Hora não te entendo
Ou quase hora nenhuma,
És tão amorosa
E ao mesmo tempo tão só.
Durma Eulali,
Durma um pouco.
E sonhe com dias que escolheste
E não com aqueles que escolheram para ti.
Já notou que até deixou de rimar versos contínuos?
Estás em ponto de evolução
Com um lembrete na palma da mão.
“O mundo não gira ao teu redor!”
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Despedida
Escute, não sei se suportarei mais alguns dias
Tenho deixado de tentar.
Mudei desde que te conheci.
Meus primeiros versos eram teus
Minhas lágrimas, meu sorriso, minha dor
Notei que tens me deixado de lado
E isso às vezes dói.
As primeiras músicas, pulos ou passos
Tudo tu eras o primeiro a saber.
Ou pelo menos era o que eu pensava.
Queria muito que fosse para sempre.Que fosse para sempre.
Te dediquei enormes histórias de amor
Do último raio de sol que sentiCorri e fui te contar.
E era tão delirante confiar em alguém.Queria muito que fosse para sempre.
Que fosse para sempre.
Lembro da primeira vez que senti
E das dores uni glória e satisfação.
Das gigantescas e doloridas declarações
Com sinceridade expus solidão
E então ouvi teu silêncio.O pior era que eu te amava, baby.
Queria muito que fosse pra sempre.Que fosse para sempre.
Mas desculpe-me, tenho que ir.
...
De uma verdade inventada.
Então... [Estágio]
Nem vou mais estagiar onde eu ia estagiar, acabou a empolgação.
Pois é, ontem fui visitar lá e ver como é, desisti. O trabalho é tranquilo, mas vou gastar de ida e volta 5h da minha vida por dia. =l Ki ruim. Correndo o risco de não chegar a tempo pra continuar estudando há tarde. E outra coisa, na empolgação eu tinha esquecido que... EU ODEEEEIO BELÉM. ¬¬
Não tem sentido. Eu ia gastar boa parte do meu Money com passagens, ia ter que acordar todo dia 5:00 h da manhã e ainda correr o risco de chegar atrasada por causa daquele trânsito infernal, ia gastar 5 h por dia da minha vida dentro de um ônibus, ia chegar morta de cansada sem pique para ir pra facul fazendo com que talvez piorasse meu rendimento. E a última coisa que eu quero na minha vida [exagero] é que eu fique mal nos estudos. [desmotivação total].
É, pelo menos valeu a empolgação.
Ia ser legal trabalhar lá? Ia! Mas vou arranjar alguma coisa por aqui mesmo!
[...]
- Ah Jamille, mas a vida é assim mesmo, não é fácil não!
- Tudo bem, tudo bem. Mas não quero que ela fique difícil. Se eu quero que a vida seja boa, então cabe a mim que ela seja boa. [ tá certo esse “a mim”? Ficou estranho O_o]
Quero viver pra viver e não pra morrer. rs
Fim
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Ameaças
Escute Eulali,
Vou embora para bem longe e desta vez não volto
Não conte lágrimas nem tempos
Prometo que não voltarei.
Vou para um lugar que me queiram.
Mas te quero
Juro que te quero e te amo.
Deixe de inventar, por favor.
Não quero mudar de cidade, de faculdade ou amigos
Aqueles que custei para somar na mão.
Vou embora Eulali
É sério, se quiser ficar, fique.
Não fará falta mesmo.
Pare, pare com isso.
Ponha-te valor a ti
Te quero aqui perto de mim mamma.
Por favor!
Vou embora para bem longe e desta vez não volto
Não conte lágrimas nem tempos
Prometo que não voltarei.
Vou para um lugar que me queiram.
Mas te quero
Juro que te quero e te amo.
Deixe de inventar, por favor.
Não quero mudar de cidade, de faculdade ou amigos
Aqueles que custei para somar na mão.
Vou embora Eulali
É sério, se quiser ficar, fique.
Não fará falta mesmo.
Pare, pare com isso.
Ponha-te valor a ti
Te quero aqui perto de mim mamma.
Por favor!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Do da felicidade
Enfim vim falar dela aqui. Não saio por aí a desvendando para “Deus e o mundo”, pois sei que muitos considerarão uma espécie de loucura sã. Eu mesmo me questiono às vezes.Teve início em 2009. Até então eu nunca tinha sentido algo semelhante, horas perguntava-me se eu não estava ficando louca de vez. Não estava. [Eu acho]
- Mas do que se passa?
- É uma espécie de dor boa, entende?!
Não entendendo o que até então parecia loucura, procurei fontes que pudessem desvendá-la. Li artigos, li livros e procurei religiões a fim de entender o que se passava dentro de mim. Encontrei algumas publicações que comentavam sobre sensações semelhantes, algumas diziam que é uma espécie de chacra “não sei o que”, outros, energias e alguns outros fatores. Eu a chamava de dor da felicidade, que de certa forma vinha acompanhada de sinceridade. Desde então só senti essa dor por cinco pessoas. Três de forma ligeiramente leve e duas de forma intensa, no qual não tem como evitar sorrir.
- Tens controle sobre ela?
- Não.
Foge do meu alcance, posso sentir quando menos esperar, seja com desconhecidos ou conhecidos, aliás, nunca quando fiquei esperando ela veio. Uma dor incomparável, distinta e boa, no qual não tem como definir.
- E onde fica?
- No estômago!
- Então se assemelha com a da paixão?
É totalmente diferente do quentinho do estômago de paixão, a dor da felicidade localiza-se abaixo do umbigo, uma dor fina que foge ao meu controle e quando vem com grande intensidade, não tem como evitar o fechar dos olhos e sorrir, é quase como um reflexo.
É mais que confortante, é uma mistura de abraço com cócegas e dormir. Vindo a dor, o êxtase e o relaxo.
Agora oficialmente louca declaro. É a melhor das dores! E tendo sentido ou não, agradeço a qualquer condição, divindade ou loucura por poder senti-la.
[Cabe a ti, acreditar, ou não].









